Parque Natural Municipal Barão de Mauá
Parque Natural Municipal Barão de Mauá |
Esfera Administrativa: Municipal |
Estado: Rio de Janeiro |
Município: Magé |
Categoria: Parque |
Bioma: Mata Atlântica |
Área: 116 hectares |
Diploma legal de criação: Decreto nº 2795, de 2012 |
Coordenação regional / Vinculação: Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Magé |
Contatos: Telefone: (21) 2647-1214
E-mail: meioambiente@mage.rj.gov.br |
Índice
Localização
Situado no bairro Ipiranga, do município de Magé, no estado do Rio de Janeiro. O parque fica às margens da Baía de Guanabara.
Como chegar
Ingressos
Não há cobrança de ingresso.
Onde ficar
Objetivos específicos da unidade
I- Preservar e recuperar as áreas degradadas existentes do ecossistema do manguezal e a conservação da biodiversidade associada ao bioma da Mata Atlântica; II- Realizar pesquisas científicas; III- Desenvolver atividades de visitação, recreação, educação e interpretação ambiental, estimulando o desenvolvimento do turismo em bases sustentáveis; IV- Proteger e preservar populações de animais e plantas nativas e oferecer refúgio para espécies migratórias, raras, vulneráveis, endêmicas e ameaçadas de extinção de fauna e flora nativas; V- Assegurar a continuidade dos serviços prestados pela natureza.
Histórico
Já se passaram mais de 18 anos que as imagens de aves com o corpo coberto por óleo rodaram o mundo e chamaram a atenção para um desastre ambiental de grandes proporções na Baía de Guanabara, no estado do Rio de Janeiro. Na época, quem viu as imagens da devastação das áreas afetadas, dificilmente poderia acreditar numa recuperação. Hoje, porém, surpreende a densidade da vegetação no manguezal na Praia de Mauá, no município de Magé (RJ), local apontado como o mais afetado no episódio. O trabalho intenso de ambientalistas tornou realidade a restauração e um parque vem sendo estruturado para promover o ecoturismo e a educação ambiental.
O desastre ocorreu em janeiro de 2000 após o rompimento de um duto da Petrobras que ligava a Refinaria Duque de Caxias (Reduc) a um terminal na Ilha D’Água. Foram liberados 1,3 milhão de litros de óleo cru, formando uma mancha escura que se estendeu por mais de 50 quilômetros quadrados.
90 dos 116 hectares do manguezal já foram reflorestados e que é possível encontrar árvores com cerca de 20 metros de altura. No caminho, se nota também uma assustadora população de caranguejos que, segundo Adeimantus, se distribuem entre mais de 10 espécies diferentes. Também usufruem do ambiente cerca de 100 espécies de aves, entre residentes e migrantes, além de mamíferos como o mão-pelada (guaxinim) e o furão.
A exuberância da vegetação, no entanto, ainda não esconde todas as marcas do desastre. É possível notar pequenas poças onde há presença de óleo.
Atrações
Aspectos naturais
Relevo e clima
O relevo é completamente plano, a nível do mar. O solo do manguezal caracteriza-se por ser úmido, salgado, lodoso, pobre em oxigênio e muito rico em nutrientes. Por possuir grande quantidade de matéria orgânica em decomposição. É resultante dos processos de imteperização da serra do Mar.
Fauna e flora
A vegetação é caracterizada por espécies de Mangue, como: Rhizophora mangle, Laguncularia racemosa, Avicennia schauariana, Schinus terebinthifolius e Hibiscus pernambucencis.
Problemas e ameaças
Fontes
http://mage.rj.gov.br/parque-barao-de-maua-recebe-plano-de-manejo/