Parque Estadual Carlos Botelho
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Parque Estadual Carlos Botelho |
Esfera Administrativa: Estadual |
Estado: Sao Paulo |
Município: São Miguel Arcanjo, Capão Bonito, Tapiraí e Sete Barras |
Categoria: Parque |
Bioma: Mata Atlântica |
Área: 37.644 ha |
Diploma legal de criação: Decreto de criação n° 19.499 de 10/09/1982 |
Coordenação regional / Vinculação: Fundação Florestal do Estado de São Paulo. |
Contatos: (15) 3379 1477
pe.carlosbotelho@fflorestal.sp.gov.br |
Índice
Localização
Rodovia SP-139, Km 78,5, Bairro Abaitinga, São Miguel Arcanjo, SP.
Como chegar
1 – Rod. Castelo Branco (via Sorocaba) – Distância: 200 km. Seguindo pela Rod. Castelo Branco até a saída de acesso para a Rodovia Sen. José Ermírio de Moraes (“Castelinho”). Nesta rodovia segue-se até a saída do acesso para a Rod. Raposo Tavares e por ela segue-se até a saída 102-B em Sorocaba, sentido a Salto de Pirapora na SP-264. Passar por Pilar do Sul e São Miguel Arcanjo, e seguir sentido Sete Barras pela Rod. Nequinho Fogaça – SP-139, mais 23 km até o Portal do Parque.
2 – Rod. Castelo Branco (até Tatuí) – Distância: 256 km. Seguindo pela Rodovia Castelo Branco até a saída de acesso para Tatuí, segue-se até a cidade de Itapetininga pela Rodovia SP-127, continuando pela mesma Rodovia até o Distrito de Gramadinho, saída para a SP-139 sentido São Miguel Arcanjo, e seguir sentido Sete Barras pela Rod. Nequinho Fogaça – SP-139, mais 23 km até o Portal do Parque.
O acesso ao Núcleo Sete Barras pode ser feito de duas maneiras:
1 – Partindo-se da Sede em São Miguel Arcanjo, pela Rod. SP-139, e percorrendo-se 33 km nesta rodovia, que no momento se encontra interditada; 2 – Rodovia Regis Bittencourt (BR-116) até o município de Registro, seguindo-se em direção à Sete Barras e depois pela Rod. Nequinho Fogaça – SP-139 até a entrada do Núcleo Sete Barras, totalizando 40 km do município de Registro.
Ingressos
R$ 6,00 inteira - R$ 3,00 meia – para estudantes identificados com carteira - Pessoas menores de 12 anos e adultos maiores de 60 anos são isentos
Visitação: De segunda a sexta-feira, das 08h00min às 17h00min Telefones para informação: (15) 3279 0483
Onde ficar
O Parque conta com hospedarias.
Objetivos específicos da unidade
Assegurar integral proteção à flora, à fauna, às belezas naturais, bem como para garantir sua utilização a objetivos educacionais, recreativos e científicos e caracteriza-se por ser uma Unidade de Conservação de Proteção Integral.
Histórico
As bases para a criação do Parque Estadual Carlos Botelho (PECB) foram lançadas nas décadas de 1940 e 1950, ocasião em que foram criadas reservas florestais em terras devolutas arrecadadas em ações discriminatórias e uma reserva florestal em área desapropriada pelo Governo do Estado. Os esforços para a proteção integral da área foram sendo acumulados durante décadas até que em 1982 foi assinado o Decreto N° 19.499 (10/09/1982) criando o Parque.
O Parque recebeu o nome de Carlos Botelho, em homenagem ao médico urologista que exerceu funções como Secretário da Agricultura do Estado de São Paulo e, posteriormente, como Senador da República. Ele é considerado o Patrono da Imigração Japonesa no Brasil, por ter assinado o contrato da vinda dos primeiros imigrantes japoneses para o Brasil em 1908, durante o governo de Jorge Tibiriçá. Durante as comemorações do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil, recebeu uma homenagem da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, por meio da inauguração de seu busto na Sede do PECB.
Atrações
O parque dispõe de trilhas como: trilha do rio Taquaral, da Represa, da Canela, do Braço do Taquaral, da Figueira, dos Fornos, Rodovia SP-139, indícios de trilhas de tropeiros e Fonte Pedro Tanaka e a cachoeira do Travessão.
Aspectos naturais
O PECB possui uma característica geográfica particular: está entre duas importantes bacias hidrográficas – compondo o contínuo ecológico de Paranapiacaba, e por apresentar grande número de espécies endêmicas.
O Parque é um dos mais importantes refúgios da vida selvagem da região sudeste do Estado de São Paulo, constituindo-se num dos mais significativos corredores ecológicos que conecta os mais importantes remanescentes da Mata Atlântica do Brasil (Fundação Florestal).
Relevo e clima
O relevo da área do PECB é constituído do tipo de Morrotes baixos e Morros paralelos que constituem o Planalto de Guapiara, e de Montanhas com vales profundos que caracterizam a Serra de Paranapiacaba.
O clima é tropical apresentando períodos de chuva bem definidos nos meses de verão, dezembro, janeiro, fevereiro e março, alternados com períodos de menor índice de chuva no inverno.
Fauna e flora
Presença de espécies ameaçadas como Panthera onca, Puma concolor, Speothos venaticus, Brachyteles arachnoides (considerado símbolo do parque), Tayassu peccari, Tapirus terrestres, Tinamus solitarius e Pipile jacutinga
Problemas e ameaças
As principais atividades conflitantes com os objetivos da unidade de conservação no PECB são a extração de palmito e a caça A Rodovia SP-139 atravessa o Parque numa extensão de 35 km e ao mesmo tempo em que facilita o desenvolvimento do ecoturismo, pesquisa e da fiscalização, causa os impactos inerentes a uma rodovia e, eventualmente, pode facilitar a extração de palmito juçara
Fontes
BEISIEGEL, B. M.; MANTOVANI, W. Habitat use, home range and foraging preferences of the coati Nasua nasua in a pluvial tropical Atlantic forest area. Journal of Zoology, v. 269, p. 77-87. 2006.
SÃO PAULO. Secretaria do Meio Ambiente. Plano de Manejo do Parque Estadual Carlos Botelho. 2008. Disponível em: <http://fflorestal.sp.gov.br/planos-de-manejo/planos-de-manejo-planos-concluidos/>. Acesso em: 11 Mai 2013.