Parque Natural Municipal Waldemar Devens

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O Parque Natural Municipal do Aricanga ocupa uma área de 515 ha e reúne elementos como cobertura vegetal nativa de mata atlântica em diferentes estágios, lagoas, afloramentos rochosos de exuberantes belezas cênicas e grande biodiversidade, o credenciando como uma das mais importantes Unidades de Conservação do Espírito Santo. Estudos realizados no local catalogaram 159 espécies de aves e 16 espécies de mamíferos. Entre as espécies de pássaros identificados está o Papagaio-Chauá (Amazona rhodocorytha), inserido na lista mundial de espécies ameaçadas de extinção. As ações legais de proteção do local iniciaram-se com o Decreto Municipal n.º 3.058/88, que criou a Reserva Florestal do Aricanga, posteriormente transformada em Parque Municipal, pela Lei nº 1.994/97. Em 2006, foi adequado ao Sistema Nacional de Unidades de Conservação por meio do Decreto Municipal 15.429/06, transformando-se em Parque Natural Municipal. O nome Aricanga é proveniente de uma palmeira muito encontrada na região, que era utilizada para fazer arcos de peneiras de café. No Parque são realizadas atividades de educação ambiental, como palestras e caminhadas monitoradas nas trilhas. São permitidas atividades esportivas como rapel, escalada, parapente, caminhadas nas trilhas e algumas modalidades de bike.


http://www.aracruz.es.gov.br/arquivos/semam/Shapefile_Limites_Zona_Amortecimento_PNM_Aricanga.rar

Parque Natural Municipal Waldemar Devens
Esfera Administrativa: Municipal
Estado: Espirito Santo
Município: Aracruz
Categoria: Parque
Bioma: Mata Atlântica
Área: 515 ha
Diploma legal de criação: Decreto Municipal n.º 3.058/88
Coordenação regional / Vinculação: Gerência de Recursos Naturais - Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Aracruz.
Contatos: 3270-7067

semam.grn@aracruz.es.gov.br

Localização

O Parque localiza-se a 77 km de Vitória e seu acesso se dá pela Rodovia ES-257, a qual liga Aracruz ao Município de Ibiraçu, distando aproximadamente 7 km da Sede de Aracruz e 5 km de Ibiraçu. A subida até o topo do Parque, pela estrada principal, possui aproximadamente 3 km, podendo ser feita de carro ou a pé. Em um dos pontos mais alto, a 582 metros de altitude, destaca-se a Pedra do Azulão, de onde é possível contemplar belos visuais de toda a região.

Como chegar

Saindo de Aracruz pegue a rodovia ES257 em direção a Ibiraçu, em frete ao restaurante Broetto faça a rotatória e pegue a saída indicada para o acesso ao Parque. Saindo de Vitória. pegue a rodovia BR101 Norte, na altura de Ibiraçu vire a direita e siga pela rodovia ES257. Em frente ao restaurante Broetto vira à direita.

Ingressos

Não há cobrança de ingressos.

Onde ficar

Objetivos específicos da unidade

Preservar e conservar os remanescentes dos ecossistemas naturais; Possibilitar a manutenção da biodiversidade; Valorizar a paisagem da região; Assegurar condições de bem-estar público; Desenvolver atividades de educação, visando aprofundar o conhecimento e a conscientização em relação ao meio ambiente; Estimular e promover a realização de pesquisas científicas e atividades de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico de forma compatível com os demais objetivos do Parque.

Histórico

A Prefeitura Municipal de Aracruz visando à preservação das florestas existentes e conter os desmatamentos indiscriminados desapropriou várias áreas situadas na localidade do “Aricanga”. Em 29 de março de 1988 a Prefeitura Municipal de Aracruz criou através do Decreto nº. 3.059 a Reserva Florestal do Aricanga, situada no Morro do Aricanga. Na comunidade de Santa Maria de Angola, próximo à propriedade da Família Campagnaro, existe uma placa antiga da prefeitura fazendo referência à Reserva Florestal do Aricanga e citando a Lei Federal nº. 7.653 de 12/02/88 que dispõe sobre a proteção à fauna. Em 12 de maio de 1997 através da Lei nº. 1.994, a Prefeitura Municipal de Aracruz cria o Parque Municipal do Aricanga, com a seguinte finalidade: • Proteção dos mananciais; • Resguardar os atributos excepcionais da natureza, na região; • Proteção integral da flora, da fauna e demais recursos naturais, com utilização para objetivos educacionais, científicos, recreativos e de turismo; • Assegurar condições de bem estar público; • Proteger locais de herança cultural, histórica, arqueológica e geológica; • Proteger e conservar belezas cênicas e áreas verdes; • Fomentar o uso racional de áreas pouco desenvolvidas e o desenvolvimento integrado. Em 02 de junho de 2006, visando adequar a categoria da Unidade de Conservação ao Sistema Nacional de Unidades de Conservação – SNUC a Prefeitura Municipal de Aracruz, através do Decreto nº. 15.429 transforma o Parque Municipal do Aricanga criado pela Lei Municipal nº. 1.994 de 12 de maio de 1997 em Parque Natural Municipal do Aricanga nos termos da Lei Federal nº. 9.985 de 18 de julho de 2000 e Decreto Federal nº. 4.340 de 22 de agosto de 202.

Atrações

Os principais atrativos do Parque são as atividades esportivas como rapel, escalada, parapente, caminhadas nas trilhas e algumas modalidades de bike, observações de aves e lagoas artificiais.

Aspectos naturais

Relevo e clima

Relevo chamado Denominacional em Interflúvios e Vertentes de Dissecação. Caracteriza-se pelo predomínio da morfogênese, influência dos processos de degradação com moderada intensidade, favorecendo a instabilidade em áreas de declividade média e forte. O clima da região é caracterizado como tropical chuvoso do tipo Am na classificação de Köppen com inverno seco, pouco acentuado, com déficit hídrico de 200 a 400 mm anuais.

Fauna e flora

Atualmente a vegetação existente ao longo da área do Parque Municipal do Aricanga (Figuras 3.5.1.4.a e 3.5.1.4.b) é constituída por seis diferentes tipologias, tais como: florestamento, estágio inicial, médio e avançado de regeneração da Mata Atlântica, Floresta de Mata Atlântica e vegetação de afloramento rochoso, que se encontram plotadas em mapa, na forma de polígonos, na escala de 1:5.000, representando o contorno de suas tipologias, conforme indicado no Mapa Esquemático da Cobertura Vegetal. A área do Parque Natural Municipal do Aricanga, ainda reserva em suas encostas mais escarpadas alguns nichos significativos para a conservação da fauna silvestre e manutenção do patrimônio biológico no Estado do Espírito Santo. A atual fauna frugívora e nectarívora na região é composta por espécies pouco sensíveis a alterações ambientais, pouco especificas quanto ao habitat e com ampla distribuição geográfica (ARGEL-DE-OLIVEIRA, 1999), o que segundo a autora, pode se notar numa análise à luz das informações contidas em Stotz et al. (1996). Enfatiza-se também que espécies animais ou vegetais introduzidas/exóticas (e.g., jaqueiras, que são originárias da Ásia e crescem e se reproduzem rápido – suas copas são grandes e acabam competindo e substituindo espécies da mata atlântica) podem ser um empecilho para a fauna e flora nativa e a restauração destas áreas em sucessão, pois podem substituir espécies nativas e alterar o funcionamento original dos ecossistemas (SAMBUICHI & HARIDASAN, 2004; SAMWAYS, 2005).

Problemas e ameaças

Fontes

- http://www.pma.es.gov.br/arquivos/semam/PLANO_DE_MANEJO.zip - http://www.pma.es.gov.br/arquivos/semam/Shapefile_Limites_Zona_Amortecimento_PNM_Aricanga.rar - http://www.pma.es.gov.br/meio-ambiente/25