Estação Ecológica Serra Geral do Tocantins
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Estação Ecológica Serra Geral do Tocantins |
Esfera Administrativa: Federal |
Estado: Tocantins |
Município: Formosa do Rio Preto (BA), Almas (TO), Mateiros (TO), Ponte Alta do Tocantins (TO), Rio da Conceição (TO) |
Categoria: Estação Ecológica |
Bioma: Cerrado |
Área: 716.306 hectares |
Diploma legal de criação: Decreto Federal n°0001, de 27 de setembro de 2001. |
Coordenação regional / Vinculação: Órgão Gestor: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - ICMBio
Coordenação regional/vinculação: CR5 - Parnaíba |
Contatos: ENDEREÇO / CIDADE / UF / CEP: Av. Beira Rio. Quadra 02. Lote 06 - Centro - Rio da Conceição – TO - CEP: 77.303-000
Contato: Marco Assis Borges E-mail: serrageralto@icmbio.gov.br Telefone: (63) 3691-1134 // 3691-1161 |
Índice
Localização
A Estação Ecológica Serra Geral do Tocantins está localizada entre os estados do Tocantins e da Bahia.
Como chegar
Ingressos
A Estação está fechada para visitação ao público geral. A visitação só é permitida para fins educativos e a forma como isso será feito está sendo planejada no Plano de Manejo da UC que está em elaboração.
Onde ficar
Objetivos específicos da unidade
Preservação da natureza e a realização de pesquisas científicas.
Histórico
Atrações
Aspectos naturais
Relevo e clima
O relevo da EESGT caracteriza-se, pela presença de uma sequência de patamares de altitude com relevos suaves ondulados e feições de topos planos com encostas escarpadas formando chapadas típicas de área de deposição sedimentar. Ainda, pode-se salientar a presença de diversas feições de relevos residuais formando os morros testemunhos que se distribuem na área. A área da unidade abrange quatro unidades geomorfológicas: 1) Patamares do chapadão ocidental baiano; 2)Patamares das mangabeiras; 3)Chapada das Mangabeiras; 4) Planícies fluviais.
Quanto ao clima, a temperatura média é de 24°, com máxima de 34 e mínima de 16°.
Fauna e flora
DESCRIÇÃO DA VEGETAÇÃO: Em escala macro, a EESGT é constituída por formações campestres (81,02%), savânicas (17,44%), florestais (1,33%) e cobertura vegetal antropizada. Nas atividades de elaboração do Plano de Manejo da Unidade em 2011, segundo a consultora contratada, foram inventariadas 417 espécies vegetais distribuídas entre 89 famílias e 204 gêneros, sendo encontrada uma única espécie que está ameaçada de extinção, a aroeira Myracrodruon urundeuva (Anacardiaceae). Há ainda ocorrência de veredas, onde crescem o capim-dourado (Syngonanthus nitens), e a palmeira Buriti (Mauritia flexuosa), espécies que sofrem grande pressão de extrativismo em toda a Região do Jalapão.
ESPÉCIE ENDÊMICA DA FLORA: Há possivelmente uma espécie arbustiva nova, a Ouratea sp.1 (Ochnaceae), que foi encontrada ocasionalmente em áreas de Campo Sujo apenas nas proximidades do Morro do Fumo.
ESPÉCIE ENDÊMICA DA FAUNA: Na EESGT foram descritas algumas espécies novas de lagarto (Bachia oxyrhina e Anops acrobeles) e, portanto, endêmicas exclusivas da EESGT até o momento.Com relação às espécies de aves endêmicas do bioma Cerrado foram detectadas nove espécies das quais: Herpsilochmus longirostris, Antilophia galeata e Basileuterus leucophrys estão associadas às formações florestais tipicamente encontradas ao longo das veredas. As outras seis espécies: Melanopareia torquata, Euscarthmus rufomarginatus, Cyanocorax cristatellus, Neothraupis fasciata, Cypsnagra hirundinacea e Charitospiza eucosma foram detectadas junto aos ambientes de cerrados limítrofes as veredas amostradas, fazendo uso muito ocasional da vegetação arbóreo-arbustiva das veredas. Também há duas Odonata (Insecta), Cyanallagma ferenigrum e Idiataphe batesi, que são espécies com distribuição conhecida apenas para o Cerrado. Há ainda o morcego, Thyroptera devivoi, espécie nova encontrada nas veredas da UC. Além disso, no grupo dos peixes há o lambari Astyanax novae e o acará Cichlasoma sanctifranciscense. Entre os anfíbios endêmicos do Cerrado podem ser encontradas as seguintes espécies: Barycholos ternetzi, Proceratophrys goyana, Dendropsophus cruzi, Scinax constrictus, Eupemphix nattereri, Pseudopaludicola saltica e Leptodactylus sertanejo.
ESPÉCIES MIGRATÓRIAS: Catharus fuscencens