Floresta Nacional do Aripuanã
Criada na última semana antes do afastamento de Dilma Rousseff, em maio de 2016, a Floresta Nacional do Aripuanã está localizada na porção sul do estado do Amazonas. Estudos revelam que a região da Flona do Aripuanã apresenta extrema riqueza biológica e consequente potencial científico.
Floresta Nacional do Aripuanã |
Esfera Administrativa: Federal |
Estado: Amazonas |
Município: Apuí (AM), Manicoré (AM), Novo Aripuanã (AM) |
Categoria: Floresta |
Bioma: Amazônia |
Área: 751295,11 |
Diploma legal de criação: Dec s/n de 11 de maio de 2016 |
Coordenação regional / Vinculação: CR1 - Porto Velho/RO |
Contatos: Endereço: EQSW 103/104, Bloco “C”, Complexo Administrativo - Setor Sudoeste - Brasília/DF - CEP: 70.670-350 E-mail: gabin.presidencia@icmbio.gov.br |
Índice
Localização
Localizada na porção sul do estado do Amazonas. A maior parte de sua área está situada no município de Novo Aripuanã, mas também incide sobre os municípios de Manicoré e Apuí.
Como chegar
Ingressos
Onde ficar
Objetivos específicos da unidade
I - o manejo de uso múltiplo sustentável dos recursos florestais; II - a manutenção e a proteção dos recursos hídricos e da biodiversidade; e III – o apoiar ao desenvolvimento de métodos de exploração sustentável dos recursos naturais.
Histórico
Criada na última semana antes do afastamento de Dilma Rousseff, em maio de 2016, junto a mais quatro Unidades de Conservação na mesma região, duas de uso sustentável e duas de proteção integral.
Estudos revelam que a região da Flona do Aripuanã apresenta extrema riqueza biológica e consequente potencial científico. Nos últimos dez anos, foram descobertas pelo menos três espécies de primatas e duas de aves. Além do desenvolvimento de pesquisas, a criação da floresta nacional garantirá a permanência de povos tradicionais, a manutenção dos recursos hídricos e da biodiversidade e o manejo sustentável.
Atrações
Aspectos naturais
Relevo e clima
Fauna e flora
Fauna
Com sua heterogeneidade de ambientes, a região apresenta uma diversidade de fauna especialmente alta e ainda pouco estudada. Estima-se que a bacia do rio Madeira abrigue cerca de 800 espécies de aves, representando quase metade da avifauna do país, o que a torna uma das regiões mais ricas em aves do mundo. Além disso, é uma das áreas com maior ocorrência de primatas da Amazônia, com alto grau de endemismo.
Flora
A fisionomia vegetal predominante é a Floresta Ombrófila Densa. Segundo a proposta técnica de criação das cinco novas Unidades de Conservação, a região abriga grande diversidade de palmeiras, como o babaçu e o açaí, e espécies ameaçadas de extinção, como a castanheira-do- pará (Bertholletia excelsa), cerejeira (Amburana cearensis var. Acreana), mogno (Swietenia macrophylla) e pau-rosa (Aniba rosaeodora).
Problemas e ameaças
Existe uma pressão para a criação de Unidades de Conservação na região entre os rios Madeira e Tapajós desde 2005. Apresenta desmatamento relativamente baixo em comparação a outras áreas da Amazônia Legal, porém a pressão de diversos segmentos, como madeireiros, pecuaristas e produtores de soja é crescente. A região, segundo o Macrozoneamento da Amazônia Legal, está contida na unidade de contenção de frentes de expansão, onde são recomendadas a existência de áreas protegidas e usos alternativos da floresta, servindo como escudo para a proteção do coração florestal. Os solos são ácidos e pouco férteis, sendo de baixa aptidão para atividades agrícolas e pastagens.