Floresta Nacional de Irati
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Floresta Nacional de Irati |
Esfera Administrativa: Federal |
Estado: Parana |
Município: Fernandes Pinheiro (PR), Imbituva (PR), Teixeira Soares (PR) |
Categoria: Floresta |
Bioma: Mata Atlântica |
Área: 3802,4800 hectares |
Diploma legal de criação: Portaria nº 559 de 25 de outubro de 1968 |
Coordenação regional / Vinculação: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
CR9 – Florianópolis |
Contatos: Gestor: RICARDO AUGUSTO ULHOA |
Índice
Localização
Situa-se na região centro-sul do Paraná, no Segundo Planalto Paranaense, área de ocorrência da Floresta Ombrófila Mista, entre as coordenadas geográficas 25°1’ e 25°40’ de latitude sul; e 51°11’ e 51°15’ de longitude oeste. Ao norte, faz divisa com os municípios de Prudentópolis, Guamiranga, Ivaí e Ipiranga, a leste com Ponta Grossa, ao sul com Rio Azul, Rebouças, São João do Triunfo e Palmeira e a oeste com Inácio Martins e Guarapuava.
Como chegar
O acesso rodoviário à Floresta Nacional de Irati é facilitado pela sua proximidade a duas rodovias importantes: a BR 277, que corta o Paraná de Leste a Oeste, e a BR 153, a rodovia Transbrasiliana, que perpassa o país de Norte a Sul .
O trajeto, partindo de Curitiba, tem início pela BR 277 – sentido Ponta Grossa, por uma distância de cerca de 45km, até uma inflexão desta mesma rodovia na altura do km 147, logo após o posto da Polícia Rodoviária Federal.
Desse ponto segue-se por aproximadamente 98 km, até o km 245, no viaduto de entrada do município de Irati, donde toma-se a BR 153, em direção a Imbituva, por cerca de 3,8 km, até o km 325. Desse ponto, toma-se a direita, percorrendo 1,5 km por via cascalhada, até a entrada da Floresta Nacional de Irati.
Tendo como origem regiões ao Norte da unidade, pode-se acessar a unidade diretamente pela BR 153, atravessando o município de Imbituva e seguindo em direção a Irati, por 23 km, até o km 325, donde toma-se a esquerda, percorrendo 1,5 km por via cascalhada, até a entrada da Floresta Nacional de Irati.
O atendimento ao transporte aeroviário, com linhas regulares, mais próximo à região, é exercido pelo aeroporto Afonso Pena, em Curitiba. Ponta Grossa, a cerca de 90 km de distância possui o Aeroporto Municipal Sant´ana, que recebe aviões de pequeno e médio porte, mas onde, atualmente, não existem linhas comerciais em operação
Ingressos
A visitação é feita, em geral, com acompanhamento por técnico da unidade, sob agendamento prévio. Os principais públicos são escolares, universitários e pesquisadores, com uma média de 1.500 visitantes/ano.
As atividades consistem essencialmente em caminhadas nas trilhas e visita à exposição (diorama) no centro de visitantes.
Onde ficar
Objetivos específicos da unidade
Uso múltiplo sustentável dos recursos florestais e a pesquisa científica, com ênfase em métodos para exploração sustentável de florestas nativas
Histórico
Atrações
Aspectos naturais
Relevo e clima
Relevo
A região da FNI está localizada na porção sudoeste do Segundo Planalto Paranaense, aos pés da Serra da Boa Esperança em seu limite leste. Nessa área a escarpa de sedimentos mesozóicos e derrames de lava básica do trapp do Paraná erguem-se, estabelecendo uma separação nítida entre o Segundo e o Terceiro Planaltos (MAACK, 1981).
A maior parte da região da FNI está sob os domínios do planalto de Ponta Grossa. Esse compartimento geomorfológico apresenta como formas predominantes topos alongados, vertentes retilíneas e côncavas e vales em U de áreas, em área dissecação média (MINEROPAR, 2006).
Clima
A Floresta Nacional de Irati está situada no segundo planalto paranaense, que apresenta altitudes entre 1290m a 511m s.n.m (MENEGUZZO & MELO, 2004; MAACK, 1981), sendo seu clima caracterizado, principalmente, pela atuação da massa de ar polar atlântica durante o período de inverno e pelas massas de ar tropical atlântica e tropical continental durante o verão.
Esses fatores imprimem sobre a região da Floresta Nacional de Irati elementos meteorológicos que a enquadram no tipo climático Cfb - Subtropical, úmido, mesotérmico, com verões frescos, geadas severas e frequentes e sem estação seca.
Fauna e flora
Fauna
De acordo com as informações disponíveis sobre os mamíferos da região da FNI, estima-se a presença de 99 espécies de mamíferos na UC (Natturis, 2009), o que corresponde a 56% das espécies com apontamento de ocorrência no Estado do Paraná, segundo Mikich & Bérnils, 2004. Essas espécies estão distribuídas em 24 famílias e nove ordens. Os Chiroptera são os mais representativos, com 37 espécies, seguidos por Rodentia (20 espécies), Didelphimorphia e Carnivora (13 espécies cada). De forma geral, há dominância de espécies de pequeno porte (marsupiais, morcegos e roedores cricetídeos).
Os levantamentos realizados constataram 318 espécies de aves. Dessas, 156 espécies (49% da avifauna já inventariada para a macrorregião) foram diagnosticadas in situ, sendo que algumas são inéditas para essa porção do Paraná, como o barranqueiro-de-olho-branco (Automolus leucophthamus), o bagagueiro Phaeomyias murina e a marianinha-amarela Capsiempis flaveola. Trata-se de espécies comumente diagnosticadas em inventários ornitológicos, o que sugere que os inventários para essa região do Paraná são, em sua grande maioria, pontuais e restritivos quanto ao tempo dedicado às pesquisas.
Também demonstram um total de 37 espécies de répteis e de 28 de anfíbios registradas e/ou esperadas para a região onde está inserida a FNI, subdivididas em dois quelônios, seis lagartos, um anfisbenídeo, 28 serpentes, 27 anuros e 1 gimnofiono. A predominância de serpentes da família Colubridae dentre os répteis e de anuros das famílias Hylidae e Leptodactylidae segue o padrão observado para comunidades herpetológicas de toda a região Neotropical (e.g., ROCHA, 1998).
Um total de 37 espécies de répteis e de 28 de anfíbios registradas e/ou esperadas para a região onde está inserida a FNI, subdivididas em dois quelônios, seis lagartos, um anfisbenídeo, 28 serpentes, 27 anuros e 1 gimnofiono. A predominância de serpentes da família Colubridae dentre os répteis e de anuros das famílias Hylidae e Leptodactylidae segue o padrão observado para comunidades herpetológicas de toda a região Neotropical (e.g., ROCHA, 1998).