Parque Nacional da Serra Geral

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Nome da Unidade: Parque Nacional da Serra Geral

Bioma: Mata Atlântica

Área: 23 mil hectares

Diploma legal de criação: Decreto n° 531, de 20 de maio de 1992 Coordenação regional / Vinculação: Parna federal, órgão gestor ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade)

Contatos:

Endereço sede: RS-429, KM 18 CAIXA POSTAL 10
CEP: 95.480-000
Itambnezinho, Cambará do Sul, Rio Grande do Sul.

Email: parnaaparadosaserra@icmbio.gov.br

Localização

Situado na divisa do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina e abrange os municípios de Praia Grande e Jacinto Machado em SC e Cambará do Sul no RS.

Como chegar

O principal portão de acesso fica a 22 km de Cambará do Sul, em estrada de terro em bom estado de conservação.

Ingressos

O Parna é aberto ao público de 2ª feira à domingo, de 8h às 17h – durante o horário de verão se estende até às 18h.

Onde ficar

Há opções de hospedagem nos municípios do entorno do parque.

Objetivos específicos da unidade

O Parque Nacional tem como objetivo valorizar e conservar os aspectos geológicos e geomorfológicos que formam os aparados da Serra Geral – resultado dos grande derrames basálticos no Sul do Brasil há132 milhões de anos.

Além de proporcionar a preservação da paisagem dos cânions na região, preservar uma amostra significativa da flora, assim como corredores ecológicos e contribuir para a conservação dos recursos hídricos e das bacias hidrográficas do Mampituba, deArarangua e Tramandai. A UC ainda pretende incentivar a pesquisa científica e desenvolver programas de educação ambiental e de turismo ecológico.

Histórico

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Atrações

Dois de seus maiores atrativos são o Cânion Fortaleza e a Pedra do Segredo. Para alcançar estes dois pontos é preciso fazer uma trilha de meia hora em trechos íngremes, passando por cachoeiras e córregos. O Cânion Itaimbezinho é o mais visitado e tem 8,5 km de extensão e paredões de 720 metros e onde está situada uma cascata de 200 metros.

Aspectos naturais

Entre os cânions destacados desta região são o Malacara e Churriado, além de menores como Faxinalzinho, Josafaz, Índios Coroados, Molha Coco, Leão, Pés de Galinha, das Bonecas e Macuco, que se encaixam nesta paisagem constituída por 63 gigantescas escarpas.

Relevo e clima

A UC tem áreas com paredões verticais de até 700 metros de altura e transições abruptas com o relevo suave ondulado. O relevo sul catarinense é acentuado com montanhas e vales profundos.

O clima é temperado, com média anual em torno de 18o a 20o C, com mínimas atingindo a -10 o C nos períodos de maior frio - meses de junho e julho.

Fauna e flora

Na Floresta de araucária destacam-se o pinheiro-do-paraná, a aroeira, o carvalho, a caúna e o pinheirinho-bravo. Já na floresta pluvial atlântica, encontram-se espécies como a maria-mole e a cangerana.

A fauna silvestre local é rica e constituída por espécies raras e que poucos sabem existirem no Brasil, como o lobo-guará, a suçuarana ou leão-baio, o graxaim-do-mato e o veado-campeiro, além de raposas, gambás, tatus e bugios.

Entre as aves, é possível encontrar a gralha-azul, o papagaio-charão, periquitos, perdizes, codornas e marrecas, além do típico quero-quero, ave-símbolo do pampa gaúcho. O gavião-pato e a águia-cinzenta podem ser eventualmente avistados em áreas de difícil acesso e se encontram ameaçados de extinção.

Problemas e ameaças

Atividades de caça, incêndios e desmatamentos são os principais problemas que o Parque enfrenta no momento. A UC contém um número significativo de espécies que constam da lista brasileira e ou das listas estaduais de espécies ameaçadas de extinção e ameaçadas de sobreexplotação.