Parque Nacional de Ilha Grande
Nome da Unidade: Parque Nacional de Ilha Grande
Bioma: Mata Atlântica
Área: 76.033 hectares
Diploma legal de criação: Criado Decreto s/n° de 30 de setembro de 1997
Coordenação regional / Vinculação: Parna federal, órgão gestor ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade)
Contatos:
Tel: (44) 3624-17766
Endereço sede: Presidente Castelo Branco, 3.806. Sala 504. Centro Edifício Itália.
Umuarama, Paraná.
CEP: 87.501-170
Email: pnig@icmbio.gov.br
Índice
Localização
O Parque Nacional de Ilha Grande localiza-se entre os estados do Paraná e Mato Grosso do Sul sobrepondo a Estação Ecológica Estadual de Ilha Grande, criada em 1993. Abrange 9 municípios: Guaíra, Altônia, São Jorge do Patrocínio, Alto Paraíso e Icaraíma, no estado do Paraná e Mundo Novo, Eldorado, Itaquiraí e Naviraí no estado do Mato Grosso do Sul.
Como chegar
O parque possui uma sede provisória em Porto Figueira, distrito de Vila Alta, com alojamento para pesquisadores.
O acesso ao parque é feito principalmente por barcos acessados nos municípios de entorno da UC, todos com rede viária asfaltada, sendo que a sede da UC esta localizada no município de Guaíra.
Ingressos
Não há cobrança de ingressos na unidade.
Onde ficar
Em Porto Figueira há um hotel de emergência e camping. Em Vila Alta, a 20 km do parque, e Umuarama, a 105 km, existem hotéis bem equipados.
Objetivos específicos da unidade
Preservar ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica. A UC tem como objetivo específico o de preservar, conservar e melhorar as condições ecológicas da área do parque e o bem estar das populações abrangidas. Assim como preservar o último segmento do rio Paraná e ecossistemas associados, contribuindo para a manutenção da diversidade biológica, especialmente as espécies da fauna e flora endêmicas e ameaçadas de extinção e seus habitats e sítios arqueológicos. Além de contribuir para que a sociedade discuta e conheça os processos de gestão e proteção dos recursos naturais, dentre eles o uso racional do solo e os métodos de zoneamento ambiental.
Histórico
O Parna de Ilha Grande reúne um complexo ecossistema que integra o Corredor de Biodiversidade do rio Paraná. A UC foi criada em 1997 a partir de um projeto do Instituto Ambiental do Paraná, desenvolvido pelo Ibama e pelos municípios integrantes do Consórcio Intermunicipal para a Conservação do Rio Paraná e Áreas de Influência (Coripa).
A região é caracterizada pela existência de sítios históricos e arqueológicos de relevância para a compreensão da ocupação humana no sul do continente americano. A área foi de ocupação dos índios Xetá, considerados extintos, reduções e cidades jesuíticas (índios Guarani) que remontam ao século XVII.
O nome da unidade foi escolhido levando em consideração o mais significativo acidente geográfico da região, a Ilha Grande ou de Sete Quedas.
Atrações
A UC é aberta para passeios de barco, trilhas e observação das centenas de aves que existem no local. A maior atração é o próprio cenário, de belezas naturais, formado por lagoas, várzeas e ilhas. Nessas ilhas é possível observar uma rica biodiversidade. O local é uma boa opção para a observação de pássaros.
No interior do parque existem praias com infraestrutura rústica e as ilhas maiores contam com trilhas.
Os passeios de barco são uma opção de lazer. A unidade é aberta durante todo o ano, todos os dias da semana. Não há cobrança de ingressos na unidade.
Aspectos naturais
O Parque Nacional de Ilha Grande é um dos maiores arquipélagos fluviais do mundo. Localizado no rio Paraná, a UC faz parte do Corredor de Biodiversidade desse rio. Criado em 1997, é formado por lagos, lagoas, áreas de várzea e cerca de 300 ilhotas. Algumas delas são: Pacú, Peruzzi, Gaivotas, Tucano, Pavão, Capivara, São Francisco, Saraiva, Volta Redonda, Isabel, Ilha Joel, Major Valença e a própria Ilha Grande. Sua lagoa mais importante chama-se Saraiva. Dentro do Parque, há praias com infraestrutura para o turismo.
A UC contém um número significativo de espécies que constam da lista brasileira de espécies ameaçadas de extinção
Relevo e clima
Sua estrutura geomorfológica é caracterizada por planícies com altitudes variando entre 200 e 250 m. O relevo é plano e a vegetação, rasteira, havendo a presença de figueiras, ingás e paus-d’alho.
O clima da região é subtropical úmido mesotérmico com verão quente e geadas pouco frequentes, com tendência de concentrações de chuvas nos meses de verão sem estação seca definida, sendo que o período mais seco ocorre de maio a setembro. A temperatura média nos meses mais quentes é de 22°C e 18°C nos meses mais frios.
Fauna e flora
A formação florestal da região é classificada como Floresta Estacional Semidecidual Aluvial, sendo que as principais tipologias são identificadas em três principais grupos: florestas tropicais subperenifólias, campos e florestas tropicais de várzeas. A vegetação é diversificada, porém apresenta alto grau de alteração antrópica, assim os remanescentes de fisionomia vegetal original constituem-se de fundamental importância para a conservação e preservação.
A vegetação da planície conta com mais de 450 espécies identificadas. A diversidade de fauna e flora costuma ser comparada ao Pantanal Matogrossense.
A fauna da região é variada. Abriga, entre outros animais, onça-pintada, tamanduá-bandeira, anta, e jacaré-do-papo-amarelo. Além de aves, como o colhereiro, o mutume e o jaburu; mamíferos como o tamanduá-bandeira e a anta. Além disso, suas águas estão repletas de peixes, como o jaú, dourado e pacu.
Problemas e ameaças
A situação fundiária ainda não se encontra solucionada no Parna que aguardando vistorias em lotes para iniciar negociações com os ilhéus. Cerca de 80 famílias moram no interior da UC e sobrevivem de pequenas lavouras de subsistência e pesca. Existem aproximadamente 936 títulos aguardando indenização.
Entre as principais atividades no entorno da Unidade estão a produção agrícola de subsistência, atividades apícolas, pesca amadora e profissional e dragagem de areia do rio Paraná.
Já os principais conflitos estão as atividades apícolas na UC, caça, pesca e dragagem de areia no seu entorno.
O turismo tende a ter um alto impacto e de forma generalizada na UC a médio prazo, nos próximos 20 anos.
Fontes
http://www.icmbio.gov.br/portal/biodiversidade/unidades-de-conservacao/biomas-brasileiros/mata-atlantica/unidades-de-conservacao-mata-atlantica/2180-parna-de-ilha-grande.html http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/DNN/Anterior%20a%202000/1997/Dnn5785.htm
http://www.brasil.gov.br/localizacao/parques-nacionais-e-reservas-ambientais/parque-nacional-de-ilha-grande-2013-pr https://www.facebook.com/parquenacionalbrasil http://observatorio.wwf.org.br/unidades/cadastro/288/ http://ecoviagem.uol.com.br/brasil/parana/parque-nacional/ilha-grande/
Rede de Turismo regional: http://www.turismoregional.com.br/lazer/67/Parque+Nacional+da+Ilha+Grande Coripa: http://www.coripa.org.br/coripa.php
PLANO OPERATIVO DE PREVENÇÃO E COMBATE AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS DO PARQUE NACIONAL DE ILHA GRANDE – PR: Abril de 2005
https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=2&cad=rja&ved=0CDUQFjAB&url=http%3A%2F%2Fwww.ibama.gov.br%2Fphocadownload%2Fcategory%2F44-p%3Fdownload%3D2341%253A2005&ei=DJbPUeypBqWD0QHR-YC4CA&usg=AFQjCNF6D6WjLUCyV5FrzOKR9SD-3hW8_A&sig2=M4KP8x_AewiVFabKTPwCYA