Parque Nacional do Boqueirão da Onça

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Parque Nacional do Boqueirão da Onça
Esfera Administrativa: Federal
Estado: Bahia
Município: Sento Sé, Juazeiro, Sobradinho e Campo Formoso
Categoria: Parque
Bioma: Caatinga
Área: 346.908,10 hectares
Diploma legal de criação: Decreto nº 9.336, de 5 de abril de 2018
Coordenação regional / Vinculação: Núcleo de Gestão Integrada - ICMBio Juazeiro

CR6 - Coordenação Regional Cabedelo/PB

Contatos:

Localização

Localizado nos Municípios de Sento Sé, Juazeiro, Sobradinho e Campo Formoso, no interior da Bahia.

Como chegar

Ingressos

O parque ainda não está oficialmente aberto à visitação.

Onde ficar

Objetivos específicos da unidade

I - proteger a diversidade biológica e os ambientes naturais, a flora e a fauna da caatinga, incluídas as transições altitudinais; II - garantir a manutenção de populações viáveis de espécies ameaçadas de extinção, raras ou endêmicas que ocorrem na região, tais como a onça-pintada ( Panthera onca ), a arara-azul-de-lear ( Anodorhynchus leari ) e o tatubola ( Tolypeutes tricinctus ); III - proteger as formações cársticas e os sítios paleontológicos e arqueológicos associados; IV - proteger e promover a recuperação das formações vegetacionais da área e preservar e valorizar as paisagens naturais e as belezas cênicas; e V - proporcionar o desenvolvimento de atividades de recreação em contato com a natureza e do turismo ecológico.

Histórico

O Parque Nacional do Boqueirão da Onça foi criado em 5 de abril de 2018, junto com a Área de Proteção Ambiental do Boqueirão da Onça. Juntas, as unidades formam o mosaico do Boqueirão, uma área de quase 900 mil hectares.

Atrações

Aspectos naturais

Relevo e clima

Fauna e flora

Foram identificadas 26 espécies diferentes de mamíferos de médio e grande porte, sendo sete espécies ameaçadas nacionalmente, como a onça-pintada (Panthera onca), que tem a menor população brasileira na Caatinga, com 250 indivíduos, sendo criticamente ameaçada de extinção. Entre as espécies identificadas no Boqueirão da Onça estão: tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla), tatupeba (Euphractus sexcintus); veado-catingueiro (Mazama gouazoubira); gato-do-mato (Leopardus tigrinus); jaguatirica (Leopardus pardalis), onça-parda (Puma concolor) e onça-pintada (Panthera onca).

Problemas e ameaças

Os conflitos existentes na região e que estão na prioridade da gestão da unidade de conservação são a exploração ilegal de pedras semipreciosas, a ocupação irregular com abertura de áreas de plantio e pecuária com a utilização de fogo e a caça de animais silvestres. Além disso, a região possui o melhor potencial de utilização de energia eólica e solar do Brasil e bom potencial para exploração mineral.

Fontes

https://www.icmbio.gov.br/portal/unidadesdeconservacao/biomas-brasileiros/caatinga/unidades-de-conservacao-caatinga/9578-parna-do-boqueirao-da-onca

Decreto de criação: https://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/biodiversidade/uc/decreto_9336_5abr2018_cria_parna_boqueirao_da_onca.pdf

https://www.icmbio.gov.br/portal/ultimas-noticias/20-geral/10272-boqueirao-da-onca-refugio-para-26-especies-de-mamiferos