Parque Natural Municipal Montanhas de Teresópolis
Criado em 6 de julho de 2009, com uma área de 4.397 hectares, o Parque Natural Municipal Montanhas de Teresópolis é a maior unidade de conservação de proteção integral, criada por um município, do Estado do Rio de Janeiro. O Parque está situado na porção noroeste do município, parcialmente inserido no Primeiro e Segundo Distritos e limitando-se com os municípios de Petrópolis e São José do Vale do Rio Preto.
O Parque possui em seu território uma imponente cadeia de montanhas onde se destacam as afloramentos rochosos como as pedras da Tartaruga, do Camelo e de Santana. A unidade de conservação, também, protege muitas nascentes e importantes remanescentes florestais que abrigam significativas espécies da fauna e flora do bioma Mata Atlântica, na região.
Parque Natural Municipal Montanhas de Teresópolis |
Esfera Administrativa: Municipal |
Estado: Rio de Janeiro |
Município: Teresópolis (RJ) |
Categoria: Parque |
Bioma: Mata Atlântica |
Área: 4.397 hectares |
Diploma legal de criação: Decreto Municipal n° 3.693 de 06 de junho de 2009 |
Coordenação regional / Vinculação: Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Teresópolis |
Contatos: |
Índice
Localização
O Parque Natural Municipal Montanhas de Teresópolis está situado na porção noroeste do município, parcialmente inserido no Primeiro e Segundo Distritos e limitando-se com os municípios de Petrópolis e São José do Vale do Rio Preto. A área do Parque abrange parcialmente alguns bairros tais como: Caleme, Posse, Salaco, Campo Grande, Santa Rita e Ponte Nova.
Como chegar
Ingressos
Onde ficar
Objetivos específicos da unidade
De acordo com o Decreto nº 3.693, de 06/07/2009 o Parque Natural Municipal Montanhas de Teresópolis tem os seguintes objetivos:
I – Assegurar a preservação dos remanescentes da Mata Atlântica da porção fluminense da Serra do Mar, bem como recuperar as áreas degradadas ali existentes. II – Proteger espécies raras, endêmicas, e ameaçadas de extinção ou insuficientemente conhecidas da fauna e da flora nativa. III – Integrar o Mosaico de Unidades de Conservação da Natureza Mata Atlântica Central Fluminense, no Estado do Rio de Janeiro, contribuindo para a conectividade entre as mesmas. IV—Assegurar a manutenção das nascentes, mananciais e demais corpos hídricos existentes em sua área de abrangência. V – Promover atividades de recreação, educação ambiental e pesquisa científica quando compatíveis com os demais objetivos do Parque. VI – Contribuir com a melhoria da qualidade de vida da população por meio do fornecimento, indireto, de serviços e produtos ambientais.
Histórico
Atrações
O Parque ainda não possui o seu Plano de Manejo e, portanto, não definiu o seu zoneamento. Entretanto, pela prática administrativa e ações de manejo três áreas se apresentam como núcleos distintos:
Núcleo da Pedra da Tartaruga
Formado por um maciço rochoso onde se destacam a Pedra da Tartaruga, a Pedra do Camelo e a Pedra do Arrieiro.A principal dificuldade é manter sob controle os extratores de granito e pessoas que utilizam motos nas trilhas locais.
O Núcleo possui trilhas de acesso fácil, área para acampar e uma vista panorâmica deslumbrante.A localidade historicamente visitada e tradicionalmente utilizada para a prática de esportes (caminhadas, escaladas, rapel, …) e lazer. Atualmente o núcleo está dotado de uma infraestrutura simples como: água limpa ao longo das trilhas, sanitários e placas indicativas.
Núcleo Santa Rita
Em 1891 o zoólogo suíço Emilio Goeldi se transferiu para a localidade e fundou a Colônia Suíça ou Alpina, com cerca de 100 famílias suíças. Em 1990 a Fazenda Alpina foi desapropriada pelo INCRA e deu origem ao Projeto de Assentamento Rural, com cerca de 100 lotes distribuídos em três glebas: Santana, Engano e Timóteo.
A região foi bastante atingida pela tragédia de janeiro de 2011. Desde então foi feito um esforço de recuperação da área da Sede até chegar ao estágio atual.
Na localidade está situada a Sede Administrativa do Parque, além de alojamentos, área de lazer e trilha interpretativa.
Núcleo Ponte Nova
É a área mais preservada do Parque: possui remanescentes florestais em estágio avançado de preservação (formando abrigo e refúgio para a fauna local) e com pouca ação antrópica. Também apresenta uma atividade econômica onde predomina a agricultura orgânica.
Entretanto, pelo lado do município de São José do Vale do Rio Preto é uma das áreas mais ameaçadas em razão da prática de agricultura intensiva.
Aspectos naturais
O Parque possui em seu território uma imponente cadeia de montanhas onde se destacam as afloramentos rochosos como as pedras da Tartaruga, do Camelo e de Santana. A unidade de conservação, também, protege muitas nascentes e importantes remanescentes florestais que abrigam significativas espécies da fauna e flora do bioma Mata Atlântica, na região.