Floresta Nacional de Jacundá
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Floresta Nacional de Jacundá |
Esfera Administrativa: Federal |
Estado: Rondonia |
Município: Candeias do Jamari (RO), Porto Velho (RO) |
Categoria: Floresta |
Bioma: Amazônia |
Área: 221.217,62 hectares |
Diploma legal de criação: Decreto s/nº de 1º de dezembro de 2004 |
Coordenação regional / Vinculação: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
CR1 – Porto Velho/RO |
Contatos: Gestora: GIZELE BRAGA SILVINO |
Índice
Localização
Como chegar
Ingressos
Situação da visitação: Visitação não manejada
Observações da Visitação: Os pontos de visitação na FLONA de Jacundá dizem respeito ao Lago Mururé e aos Rios Miriti/Ajuricaba e Preto. Neste último existem duas cachoeiras de grande beleza cênica, mas que ficam em local de difícil acesso, bastante isoladas: A cachoeira da Manoa, que fica localizada fora da UC, a 1,4 km de seu limite sul, seguindo pelo Rio Preto; e, a cachoeira do Jacundá, que fica localizada no limite da UC, na foz do Rio Jacundá. Qualquer tipo de visitação está condicionada a autorização da chefia da Unidade.
Período para a visitação: Segunda a Domingo, 00:00 as 00:00
Onde ficar
Objetivos específicos da unidade
Histórico
Atrações
Aspectos naturais
Relevo e clima
Relevo
A geomorfologia da região da FLONA é composta prioritariamente por planícies aluviais dos rios principais e secundários, circundadas por seus terraços fluviais, cujas altitudes não ultrapassam os 100 m. A maior parte das terras tem altitude entre 100 e 200 m (superfície de aplainamento), cujo relevo apresenta-se em colinas suave arredondadas com ou sem matacões. Morros e colinas com e sem matacões acima de 200 m se destacam na porção centro/sul (Massangana) e nordeste da área de estudo, na área da Serra da Providência. Uma prquena área acima de 300 m aparece no alto estrutural do Rio Madeira, na serra Três Irmãos. As estruturas circulares são comuns na área, bem como morros com forte controle estrutural, como a Serra dos Três Irmãos. Dentre as principais feições geomorfológicas, destacam-se: Planície inundável e vales, terraços fluviais, superfícies tabulares dissecação baixa/média, superfície de aplainamento e areais brancos de escoamento impedido.
Solo
Na FLONA de Jacundá são identificados cinco tipos de solos, dentre os quais predominam os latossolos. A distribuição destas cinco tipologias se dá da seguinte forma: - Gleissolo (solo glei) distrófico: 43.639,53 ha = 19,68% da área; - Latossolo amarelo distrófico: 21.962,34 ha = 9,9% da área; - Latossolo vermelho-amarelo distrófico: 82.045,32 ha = 37% da área; - Neossolo flúvico (solos aluviais): 65.153,22 ha = 29,38% da área; e, - Solos concrecionários: 8.951,82 ha = 4,04% da área. Todos os solos que ocorrem na UC apresentam distrofia referente à saturação em bases inferior a 50%, o que indica baixa fertilidade dos solos assim classificados.
Geologia
As formações geológicas que compõe a FLONA de Jacundá e as demais unidades da GI Cuniã-Jacundá são relacionadas a seguir: Solos arenosos, lateritas imaturas, suíte intrusiva Teotônio (1.540,1.450 Ma), supergrupo gnaisse Jamari PMPjm, granitos jovens de Rondônia ou suíte intrusiva Rondônia (younger granitos Rondonianos), terraços fluviais pleistocênicos, depósitos pantanosos holocênicos, suíte intrusiva rapakivi Serra da Providência, coberturas quaternárias, sedimentos aluvionares e coluvionares holocênicos e sedimentos aluvionares e coluvionares pleistocênicos.
Hidrologia
O entorno da FLONA de Jacundá é banhado pelo Rio Madeira e alguns de seus afluentes diretos, destacando-se os principais afluentes da margem direita: Rio Jamari e Rio Ji-Paraná ou Machado. Os principais cursos dágua de menor porte cujas nascentes deles ou seus afluentes estão no interior da UC são os Rios Jacundá, Miriti, Preto, Verde e os Igarapés das Abelhas, Mururé, Maracanã, Tucunaré, Areia Branca, Juruá, Nazaré, Taboca, Repartimento, da Lancha, das Sardinhas, do Esse e Jitirana. O Rio Jacundá, que dá nome à FLONA, por sua vez, se situa no Centro-Sul da Gleba Jacundá, tendo sua foz na margem esquerda do Rio Preto. A cachoeira de Jacundá representa um entrave à navegação. As principais áreas alagáveis são os igapós e bamburrais dos Igarapés Tucunaré, Esquerdo, Abelhas, Caranã e os Lagos do Mururé e Grande.
Fauna e flora
Flora
Foram identificadas três tipologias vegetacionais dominantes na Floresta Nacional de Jacundá: a Floresta Ombrófila Aberta, abrangendo uma área de 142.817 ha, sendo a principal tipologia ocorrente em termos de área; as Florestas Ombrófilas Densas, com 15.443 ha, sendo caracterizada por grandes árvores, por vezes com mais de 50 m de altura; e, as formações de Savana, com 18.094 ha, árvores e arbustos retorcidos de casca espessa, que sob o ponto de vista exploratório não apresentam atrativos, pois são de baixa rentabilidade e volumetria e pobre em espécies comercializáveis. O levantamento florístico indicou 285 espécies arbóreas e cipós lenhosos, distribuídos em 55 famílias botânicas diferentes. O volume de madeira existente na área inventariada é de 181,93 m³/ha, dos quais 6,4% pertencem ao Grupo de Valor de Importância 1, 18,37% ao GVI 2 e 22,62% a GVI 3. As espécies mais freqüentes na unidade são jutaí-pororoca (Dialium guianense), matamatá-amarelo (Escheweilera bracteosa), muiratinga-folha-grande (Naucleopsis caloneura), louro-preto (Ocotea cinérea), abiurana-vermelha (Pouteria caimito), breu vermelho (Protium apiculatum), açaí (Euterpe precatoria), envira-preta (Guatteria discolor), chupeta-de-macaco (Heisteria duckei) e inharé (Helicostylis scabra).
Problemas e ameaças
Fontes
[CNUC]
[ICMBio]