Parque Natural Municipal da Taquara

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Criado em 1992, o Parque da Taquara é uma área de Mata Atlântica preservada. Há cachoeiras, lagos, córregos e trilhas para caminhadas ecológicas. Localizado no sopé da Serra dos Órgãos, entre a Área de Proteção Ambiental Petrópolis e a Reserva do Tinguá, se estende por 20,8 hectares. Protegido pela Guarda Florestal, abriga o mico-leão dourado, avistado no local por especialistas desde 2006, anos após ser declarado extinto na região. O parque leva o nome da antiga fazenda que havia por ali e recebe até quatro mil pessoas por mês, principalmente no verão.


https://www.google.com.br/maps/place/Parque+Municipal+da+Taquara/@-22.6014592,-43.2375869,15.75z/data=!4m5!3m4!1s0x990b9deff6a4a5:0xe84523b77146a8e!8m2!3d-22.599055!4d-43.238261

Parque Natural Municipal da Taquara
Esfera Administrativa: Municipal
Estado: Rio de Janeiro
Município: Duque de Caxias
Categoria: Parque
Bioma: Mata Atlântica
Área: 20,8 ha
Diploma legal de criação: Lei Municipal nº 1.157 de 11/12/1992
Coordenação regional / Vinculação: Secretaria Municipal de Meio Ambiente
Contatos: (21) 2787-3696 / 2671-1120

Localização

Estr. Cachoeira das Dores, 3465, Jardim Imbariê, 3º Distrito de Imbariê, Duque de Caxias - RJ, 25275-130

Como chegar

Ingressos

Gratuito

Onde ficar

Objetivos específicos da unidade

Histórico

O Processo de ocupação na região da Taquara Para uma boa compreensão dos efeitos da ocupação na região da Taquara, faz-se necessário recapitular pontos importantes da formação da chamada Baixada Fluminense, dentre os quais vale ressaltar o processo de colonização do território fluminense que está intimamente interligado ao desmatamento, sendo este ocasionado por diversos ciclos econômicos em diferentes épocas, como o extrativismo, que teve início com a exploração do pau-brasil; e a expansão das culturas de cana-deaçúcar e do café que combinados a uma agricultura de subsistência e mais recentemente a especulação imobiliária levaram a uma redução drástica da vegetação original do Estado do Rio de Janeiro em aproximadamente cinco séculos de ocupação. O povoamento em regiões da baixada teve início no século XVI através de doações de sesmarias como abono pela participação dos proprietários em lutas contra os franceses no Rio de Janeiro, sendo cedidas grandes glebas de terras situadas entre os rios Meriti e Estrela. A Baixada Fluminense, em meados do século XIX era permeada por fazendas de açúcar e, posteriormente de café, destacando-se, também, o plantio de gêneros para o abastecimento da cidade do Rio de Janeiro, então capital federal. Como os caminhos de terra firme eram poucos, precários e perigosos este momento é marcado inicialmente pela valorização do transporte fluvial devido à integração dos rios com a Baía de Guanabara. No final do século XIX a insalubridade toma conta da baixada, devido à escassez de saneamento, e a devastação das matas que levou à obstrução de rios dando origem ao alagamento e a formação de pântanos, criando-se com isso a água parada que levou ao surgimento de vetores de doenças, tal como os mosquitos, responsáveis pela transmissão de terríveis febres. A situação tornase calamitosa, devido à expansão de epidemias e a decadência da economia agrária ocasionada pelo fim da escravidão, com isso grande parte dos donos de engenho abandonam suas propriedades migrando para outras regiões. No início do século XX o então prefeito do Rio de Janeiro (Pereira Passos), lança o Programa “Bota Baixo” que elevou o número de habitantes da baixada fluminense de 800, em 1910, para 2920 em uma década, com isso a Baixada passa a receber um grande contingente populacional excedente da cidade do Rio de Janeiro. Este rápido crescimento populacional provocou um loteamento das antigas propriedades rurais que até o momento estavam improdutivas Todas estas mudanças incentivaram o Deputado Federal Dr. Manoel Reis a criar Distrito de Caxias, na década de 30 passando este a ser o oitavo distrito de Iguaçu. O rápido crescimento do referido distrito, levou a criação do município de Duque de Caxias em 31/12/1943, através do decreto n°. 1055. Atualmente Duque de Caxias possui uma população de aproximadamente de 855.048 habitantes, apresentando o segundo maior PIB do Estado do Rio de Janeiro, devido a Refinaria de Duque de Caxias ( Reduc) que desponta como a refinaria mais completa e complexa do sistema Petrobras. E foi dentro deste contexto que se configurou a ocupação do 3º distrito do município de Duque de Caxias, aonde se localiza o PNMT.

A área referente à Taquara que hoje comporta uma área de proteção integral, entre os séculos XIX e XX era dividida em quatro fazendas, sendo estas: Fazenda São Paulo, Fazenda Taquara, Fazenda Cachoeira das dores, e Fazenda Santiago. Em tais fazendas produzia-se a farinha de mandioca, que era uma moeda de troca com o mercado Africano (Angola), a banana, o quiabo, a batata, a cana-de açúcar, o arroz, o jiló entre outros produtos agrícolas, voltados para o consumo interno dos vilarejos que formavam a baixada fluminense. A Fazenda São Paulo desponta de grande importância histórica, pois está pertencia à família de Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias. Tendo sua localização em uma importante via de ligação entres os vilarejos da região: o caminho da Taquara. Hoje em dia a área comporta o museu da Taquara, que é administrado pela secretaria municipal da cultura de Duque de Caxias desde 1994. Já a Fazenda Taquara situava-se á margem da estrada Taquara, funcionando como um ponto de escoamento, pois fazia a ligação de duas importantes vilas portuárias: Pilar e Estrela. No ano de 1743, foi construída em tal fazenda a capela Nossa Senhora do Rosário, por Gonçalo Arieiras, que se mantém erguida até os dias atuais ¹. A região em que hoje se faz presente o Parque Natural Municipal da Taquara, cabia-se anteriormente a Fazenda Cachoeira das Dores, que de início pertencia ao Tenente Henrique Izidoro Xavier de Brito, mas em 1883 fora adquirida pelo Império com o intuito de preservar os mananciais que abasteciam a Corte. A fazenda Santiago, portava um grande fluxo de água do advindo rio Taquara, o que propiciou no seu leilão já no século XX para a então Fábrica de Tecidos Nova América, que criou um reservatório para captação de água do rio Taquara

Atrações

Entre as atrações, há ainda um bromeliário e diversas espécies de aves (tié-sangue, sabiá e sanhaço) e mamíferos (quati, preguiça, tatu e muitos macacos, inclusive o mico-leão-dourado).

Aspectos naturais

Relevo e clima

Fauna e flora

Problemas e ameaças

Fontes

Localizado na Taquara, ao pé da serra de Petrópolis, o parque municipal foi criado com a intenção de preservar as belezas naturais de Caxias. Nele, o visitante encontra boa infraestrutura de visitação, trilhas, rios e até cachoeiras. O Parque diponibiliza informações para os turistas e os atrativos são, em sua maioria sinalizados. A visitação é livre, porém é preciso autorização da direção do parque. Não são permitidas atividades festivas nem competições em seu interior.