Parque Estadual de Itaúnas
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Parque Estadual de Itaúnas |
Esfera Administrativa: Estadual |
Estado: Espirito Santo |
Município: Conceição da Barra |
Categoria: Parque |
Bioma: Mata Atlântica |
Área: o Parque Estadual de Itaúnas possui área aproximada de 3.150,00 ha (três mil, cento e cinqüenta hectares), situado no Município de Conceição da Barra, no Estado do Espírito Santo |
Diploma legal de criação: Reserva Florestal de Riacho Doce, com cerca de 10.000 ha, conforme descreve o Decreto nº 55, de 21/09/48
Parque Estadual de Itaúnas conforme o decreto nº 4.967-E, de 08 de novembro de 1991 |
Coordenação regional / Vinculação: IEMA – Instituto Estadual de Meio Ambiente (autarquia ligada a SEAMA – Secretaria Estadual para Assuntos do Meio Ambiente) |
Contatos: Horário de funcionamento: Das 8h30min às 17h30min
Telefone: (27) 3762-5196 Email: pei@iema.es.gov.br |
Índice
Localização
O Parque Estadual de Itaúnas está localizado no Distrito de Itaúnas, zona rural do Município de Conceição da Barra, na microrregião do Litoral Norte do Espírito Santo.
Coordenadas: Latitude: 18°25'5.97"S Longitude: 39°42'25.68"O
Como chegar
O acesso ao Parque pode se dar de três maneiras diferentes
- Através das estradas estaduais pavimentadas e sem pavimentação:
Pela ES-010, proveniente do cruzamento com a estrada que liga a sede de Conceição da Barra com a BR-101, que é a mais utilizada e de mais fácil acesso à Vila de Itaúnas;
Via Pedro Canário, pela BR-101 até a ES-416 (não pavimentada) - na divisa da Bahia com o Espírito Santo até a Vila de Itaúnas.
Via Braço do Rio, pela BR-101 até a ES-209 (não pavimentada) - até a Vila de Itaúnas.
O percurso de carro leva, normalmente, quatro horas de Vitória até a sede do Parque. A Unidade não é servida por ônibus intermunicipais, mas a empresa Mar Aberto possui linhas diárias para a Vila de Itaúnas. Destaca-se que a viação Aguia Branca, aluga seus ônibus, eventualmente, para excursões à Vila. Distâncias aproximadas dos principais centros urbanos: Vitória – 260 km; São Mateus – 53 km; Pedro Canário – 41km; Prado – 264km.
Da Vila de Itaúnas pode-se acessar o extremo norte do parque, a localidade denominada Riacho Doce e o extremo oeste, próximo do assentamento Paulo Vinhas. De outra maneira, a partir de Conceição da Barra, tem-se o acesso ao parque em vários pontos, tanto pelo manguezal, como pela praia.
- Através do rio Itaúnas:
O acesso ao rio Itaúnas pode ser feito tanto pela Vila de Itaúnas como através de propriedades privadas existentes na região.
- Através das propriedades privadas do entorno:
A partir do acesso primário, feito pelas estradas estaduais e vicinais, tem-se acesso às propriedades rurais localizadas no entorno do parque, ocorrendo duas situações distintas: as propriedades rurais cercadas e as propriedades rurais das empresas florestais (Aracruz Celulose e Suzano/Bahia Sul Celulose). Nas primeiras, o acesso é dificultado pela existência de cercas e porteiras e cujo controle é feito diretamente pelo proprietário, porém sem vigilância nas demais áreas da propriedade. Nas empresas florestais, em que pese não existirem cercas, a vigilância é intensiva sendo realizada por empresas especializadas prestadoras de serviços.
Ingressos
A entrada no parque é gratuita, não é cobrada nenhuma taxa para quem quer visitar a unidade.
Onde ficar
Na Vila de Itaúnas existem muitas opções para hospedagem, campings, pousadas e casas que são alugadas em alta e baixa temporada. Para quem quer ficar mais retirado, exitem também campings e pousadas em Riacho Doce, que faz divisa com a Bahia.
Objetivos específicos da unidade
Preservar a diversidade biológica e os ecossistemas naturais da Restinga, Manguezal, Alagados e Floresta de Tabuleiro, que ocorrem na área;
Proteger, conservar e propiciar pesquisas científicas nas áreas histórico-cultural, especialmente os sítios arqueológicos;
Proteger espécies endêmicas, raras e/ou em perigo de extinção, reduzindo seu manejo ao mínimo indispensável para garantir sua viabilidade ecológica;
Proteger belezas cênicas, especialmente representadas pelas dunas, característica geomorfológica marcante no PEI;
Proteger os alagados do rio Itaúnas, tanto pela sua importância nos processos ecológicos, como pela sua paisagem onde se faz possível a visualização de espécies da avifauna;
Preservar o rio Itaúnas pela importância deste recurso natural para todo o parque, garantindo a conectividade entre todos os ambientes do Parque;
Proteger a praia como sitio de desova de tartarugas marinhas;
Preservar os recursos da biota, com destaque para o importante corredor ecológico entre o PEI, a FLONA do Rio Preto e a REBIO Córrego Grande e outras áreas contíguas a estas UC’s para manutenção da biodiversidade;
Possibilitar atividades de recreação, sensibilização e educação ambiental difundindo os princípios de conservação da natureza e dos recursos histórico-culturais;
Propiciar pesquisa científica nos diversos ecossistemas que ocorrem no Parque visando aprofundar o seu conhecimento;
Promover e incentivar atividades formais e informais de educação ambiental, com o intuito de fomentar a conscientização sobre as questões relativas ao meio ambiente;
Promover a recreação em contato com a natureza e o ecoturismo no Parque e entorno;
Apoiar o desenvolvimento de tecnologias alternativas para resolução de questões de saneamento básico e recuperação e manejo de áreas alteradas;
Histórico
Os primeiros passos para a conservação dos ecossistemas da região de Itaúnas, no Município de Conceição da Barra, foram dados por iniciativa do cientista Augusto Ruschi, que na década de 40, baseando-se no Mapa Cartográfico do Espírito Santo e em seu conhecimento sobre a cobertura florestal do Estado, propõe, em uma das primeiras reuniões do primeiro Conselho Florestal, em abril de 1948, a criação de sete Reservas Florestais sobre as áreas de terras devolutas (RUSCHI, 1949). Dentre estas, figurava a então Reserva Florestal de Riacho Doce, com cerca de 10.000 ha, conforme descreve o Decreto no 55, de 21/09/48, assinado pelo então governador Carlos Fernandes Monteiro Lindenberg.
A SEAMA assumiu a administração do Parque Estadual de Itaúnas conforme previsto no Decreto de criação.
O Parque foi inicialmente gerenciado pela bióloga Maria da Penha Padovan até setembro de 1993, quando assumiu a gerência da unidade, a bióloga Márcia Regina Lederman, exercendo esta função até dezembro de 1997. Em seguida, assumiu o técnico em educação ambiental Anderson Lanusse Vaccari Sant'Anna, até novembro de 2001. A partir de então, a gerência está sendo exercida pelo técnico agrícola Eloir Bento Sossai.
Nos anos que se seguiram à criação da Unidade, alguns convênios e parcerias foram firmados visando a implementação da Unidade de Conservação.
Por dois anos, um proprietário de terras inseridas nos limites do Parque, doou 50 litros de gasolina/mês para apoio às atividades de fiscalização.
Em 1998, graças a parceria firmada com diversas empresas da região, como a Petrobras, Coimex Agrícola S.A., Aracruz Celulose, Bahia Sul Celulose, Disa – Destilaria Itaúnas S.A., além da Prefeitura Municipal de Conceição da Barra, proprietários rurais locais e Avidepa - Associação Vila Velhense de Proteção Ambiental., iniciaram-se as atividades do Projeto de Revegetação Experimental das Dunas.
Organizações não governamentais tem tido papel fundamental no desenvolvimento e consolidação do Parque, notadamente a Fundação Pró-Tamar e Sociedade dos Amigos do Parque de Itaúnas - SAPI.
A Fundação Pró-Tamar participa com recursos humanos e financeiros na implementação da unidade desde a sua criação.
A SAPI foi fundada em 1997 com o objetivo principal de contribuir para a conservação e preservação do Patrimônio Histórico, Natural, Paisagístico, Científico e Cultural do Parque Estadual de Itaúnas,buscando a formação de uma consciência ambientalista, promovendo a melhoria da qualidade de vida das populações envolvidas na sua área de influência.
Em dezembro de 1999, foi firmado um convênio entre a SEAMA e a SAPI para o desenvolvimento do Parque Estadual de Itaúnas, no que dizia respeito à implementação do programa de ecoturismo, administração da ecoloja, operacionalização do estacionamento e portarias de acesso. A renovação deste convênio tramita atualmente no IEMA e já está aprovado pela Procuradoria Geral do Estado.
Neste mesmo ano, iniciou-se a elaboração do Plano de Manejo do Parque pela empresa Simbios, contratada pela Petrobras. O que gerou este fato, foi uma exigência da Seama que condicionou a renovação da Licença de Operação das atividades da Petrobras na região norte do Estado, à elaboração pela mesma do Plano de Manejo do Parque de Itaúnas, localizado na sua área de atuação. Por problemas diversos, a continuidade da elaboração do plano passou a ficar a cargo da empresa Cepemar Serviços de Consultoria em Meio Ambiente S.A.
Atrações
A Vila de Itaúnas é conhecida nacionalmente como a capital do Forró, onde anualmente, no mês de Julho, acontece o FENFIT, Festival Nacional de Forró de Itaúnas, evento que reúne pessoas de todo Brasil e promove a revelação de novos valores e talentos musicais do forró pé-de-serra, segmento da música popular regional nordestina, através de premiação em dinheiro e gravação de CDs. Além dos jovens talentos do forró, Itaúnas também recebe artistas renomados, ao longo dos anos a pacata vila de Itaúnas foi palco para revelação de grupos como Falamansa, Rastapé e Trio Virgiulino.
As Dunas de Itaúnas, que ficam entre a vila e a praia, são também mais uma atração que dão um toque especial ao local. Debaixo das areias se esconde a antiga Vila de Itaúnas, os moradores mais antigos ainda se lembram da antiga vila, que foi aos poucos soterrada com areia trazida pelos ventos, e forçou os moradores a mudar a vila de lugar. Atualmente só se pode ver os antigos telhado das construções mais altas, sobre as dunas que chegam a mais de 30 metros de altura.
No final de janeiro há um autêntico carnaval na vila para comemorar o dia do padroeiro, São Sebastião. Os moradores preparam a festa com muito cuidado e antecedência, tudo discretamente. Os ensaios e preparativos são feitos fora da cidade, e todos habitantes participam. No dia da festa a vila é invadida com muita música e fantasias, o Ticumbi é uma festa tradicional que se repete na cidade todos os anos há mais de 200 anos, onde só os homens dançam, rito em homenagem aos antigos guerreiros africanos.
Em Itaúnas existem também 3 praias maravilhosas, a mais frequentada fica logo atrás das Dunas, a Praia de Itaúnas, onde além de sol e mar os turistas podem também dançar forró na areia. A menos de uma hora de carro da vila, ficam a paradisíaca Praia do Riacho Doce onde o rio Itaúnas deságua no mar e a Praia da Costa Dourada.
Outra atração de Itaúnas são as diversas trilhas abertas como:
- Buraco do Bicho, 2 horas e meia de caminhada aproximadamente, 4 km de trilha em solo arenoso e plano, no trajeto existem lugares com mata aberta onde podemos ver as restingas e dunas com árvores frutíferas como mangabeiras, cajueiros e pitangueiras, também encontramos o fruto guriri, semelhante a uma azeitona, um tipo de coco muito pequeno e doce.
- Trilha do Tamandaré, 1 hora de caminhada, o nome Tamandaré vem de um antigo morador da vila soterrada, que plantou aproximadamente 800 coqueiros do outro lado do rio Itaúnas em seu terreno, morava sob as dunas e para chegar a sua casa é preciso caminhar pela trilha do rio
- Trilha das Borboletas, 2 horas e meia de caminhada em meio a mata e restingas, com diversos exemplares de fauna e flora, entre elas, ninhos de onça, bromélias, cactus, hibiscos entre outros.
- Ruínas, cerca de 1 hora e meia de caminhada, as ruínas sob as dunas nos sítios arqueológicos da cidade soterrada em regiões que já foram habitadas por tribos de índios que habitaram o local há séculos atrás.
Aspectos naturais
O Parque Estadual de Itaúnas tem diversos aspectos naturais, uma grande biodiversidade espalhada em mata atlântica, manguezal, restinga, alagados, tabuleiros, rios e praias.
Relevo e clima
O sol brilhante praticamente o ano todo na vila. Durante o verão há a desova de tartarugas marinhas e a fisionomia da região é composta basicamente de dunas de 30 m de altura e trechos de praias desertas.
O clima é tropical. Existe uma pluviosidade significativa ao longo do ano. Mesmo o mês mais seco, ainda assim tem muita pluviosidade. A temperatura média é 24.1 °C em Itaúnas. Pluviosidade média anual de 1367 mm. A precipitação do mês Agosto, que é o mês mais seco, é de 67 mm. Apresentando uma média de 186 mm, o mês de Dezembro é o mês de maior precipitação.
No mês de Fevereiro, o mês mais quente do ano, a temperatura média é de 26.4 °C. A temperatura média em Julho, é de 21.7 °C, que é a temperatura média mais baixa de todo o ano.
Existe uma diferença de 119 mm entre a precipitação do mês mais seco e do mês mais chuvoso. 4.7 °C é a variação das temperaturas médias durante o ano.
Fauna e flora
FAUNA
A grande diversidade de ambientes dentro do Parque Estadual de Itaúnas oferece uma variedade de recursos alimentares e micro-habitats que proporcionam uma significativa biodiversidade.
A lista de espécies de mamíferos apresentada para a região é muito expressiva, sendo confirmada a presença de vinte e nove espécies, pertencentes às ordens Didelphimorphia, Xenarthra, Chiroptera, Primates, Carnivora, Artiodactyla e Rodentia.
A composição da comunidade foi dominada por oito espécies de morcegos e seis de carnívoros, cinco de xenarthos, quatro de roedores, três de marsupiais, dois de primatas e um artiodáctilo.
Deve se destacar a confirmação da presença de duas espécies listadas como ameaçadas de extinção e uma como vulnerável no Parque Estadual de Itaúnas. São elas: Lontra longicaudis, Leopardus tigrinus e Callithrix geoffroyi.
No ambiente de fundo de vale, foi registrada a presença do sagui-da-cara-branca (Callithrix geoffroyi), considerada espécie vulnerável à extinção no Brasil, além do maior número de espécies de carnívoros. Sendo espécies de topo de cadeia, sua presença reflete que as comunidades nestes ambientes estão relativamente íntegras.
Ainda, por ser importante ponto de desova de tartarugas marinhas, o Projeto TAMAR desenvolve atividades na região de Itaúnas, desde 1991. Anualmente, cerca de 80 desovas são registradas na área do Parque Estadual de Itaúnas.
A grande diversidade de ambientes presentes no Parque, situado ao nível do mar, proporciona uma gama de recursos de micro-habitats e de alimento, que muito provavelmente estejam intimamente relacionados à diversidade significativa de espécies de anfíbios.
FLORA
A vegetação de Mata de Tabuleiro se encontra com grande desenvolvimento estrutural, sendo considerado um dos maiores para a costa brasileira, além de possuir marcante diversidade de espécies. A extensão da Mata vai além da área do Parque, e a exuberância constatada através de informações locais, será de relevante importância como corredor ecológico entre o Parque e a Flona de Rio Preto na Zona de Amortecimento.
A faixa de restinga abriga exemplares de espécies ameaçadas de extinção pela Portaria 006 – N do IBAMA como Mollinedia glabra, Melanoxylon brauna e Couepia shottii.
Entre as espécies endêmicas podemos citar Anthurium raimundii, Clusia spiritu-sanctensis, Kielmeyera albopunctata, Rhodostemonodaphne capixabensis, Siparuna arianeae, Pauliinia riodocensis e Simira eliezierana.
A presença marcante de representantes da Família Burseraceae nas dunas do Parque, considerada de alto endemismo no Norte do Espírito Santo e Sul da Bahia, o coloca como habitat privilegiado para preservação de suas espécies, havendo estudos que afirmam que um grande número de suas espécies encontra-se em perigo de extinção.
Problemas e ameaças
A maior parte das atividades hoje desenvolvidas junto ao Parque Estadual de Itaúnas (PEI) apresenta aspectos conflitantes e resulta em prejuízos tanto para o PEI como para o entorno como um todo.
A situação dos sítios arqueológicos, especialmente os localizados nas dunas, é bastante delicada, em razão de não haver uma delimitação efetiva destas áreas. Os visitantes caminham por toda a área e não há fiscalização dos materiais que podem estar sendo danificados ou mesmo levados dali. É de caráter urgente a delimitação destas áreas de forma que os visitantes não fiquem percorrendo as dunas sem destino. Além disso, a definição de um caminho principal de acesso à praia, sobre as dunas, ou mesmo de um caminho alternativo, contribuiria para evitar que as pessoas circulassem sem rumo pelas áreas repletas de peças de valor arqueológico.
Em relação ao projeto de recuperação da vegetação fixadora das dunas, como parte da cerca que delimita a área de revegetação está caída, não demarcando efetivamente a área experimental, os visitantes circulam pela área sem saber que se trata de uma área de recuperação, já que também não há placas sinalizando sobre a área e qual a função dela. Acresce-se a este fato a presença de jovens que continuam praticando o esquiduna, uma vez que a fiscalização é precária.
Há um conflito evidente entre os objetivos primordiais que levaram a criação da área como uma unidade de proteção integral e o uso direto dos recursos naturais (pesca, colheita e consumo das frutas). A realização de caminhadas dentro das trilhas do PEI onde os visitantes colhem frutas para consumo contradiz com os objetivos da unidade, tanto quanto o fato dos pescadores realizarem a pesca dentro da área do parque.
A presença de animais transitando na trilha do pescador e buraco do bicho aumentam significativamente os impactos provocados no solo. O contínuo pisoteio reduzirá a vegetação rasteira (feijão da praia) que contribui na fixação das partículas do solo . Os animais transitando pelo Parque lançam dejetos que são vetores de doenças e introduzem espécies vegetais não nativas da área do parque.
Existem também animais puxando carrinho de mantimentos sobre as dunas, pessoas entrando em áreas proibidas ao público e turistas e pessoas da vila fazendo uso da ponte como trampolim para banho no rio Itaúnas. A passagem dos animais de carga sobre as dunas além de agravar o processo de movimentação da areia contribui para que as fezes destes animais transmitam zoonoses aos visitantes. Quanto aos animais ainda pôde-se detectar a presença de cachorros na praia. Segundo relato de moradores da vila, estes animais além de serem hospedeiros de zoonoses também podem atacar os turistas.
A concessão das barracas existentes na praia é totalmente informal e a falta de uma infra-estrutura adequada acaba prejudicando o bom desenvolvimento das atividades. A falta de sanitários é inconcebível numa área de uso público como esta, resultando em várias reclamações que foram registradas nas entrevistas e numa situação de degradação ambiental em relação a dejetos espalhados nas áreas circunvizinhas às barracas.
Fontes
Plano de Manejo do Parque Estadual de Itaúnas [1]
RUSCHI, A. 1950. Fitogeografia do Estado do Espírito Santo. Bol. Mus. Bio. Mello Leitão, Santa Teresa, 1: 1- 353.
http://www.forrodeitaunas.com/festival/index.php
http://www.pousadadunas.com.br/itaunas-es
http://webventureuol.uol.com.br/destinoaventura/es/itaunas/informacoes
http://pt.climate-data.org/location/315947/
http://www.agrogemeos.com.br/vila_de_itaunas.html
http://www.meioambiente.es.gov.br/default.asp?pagina=16707
http://br.viarural.com/servicos/turismo/parques-estaduais/parque-estadual-de-itaunas/default.htm
Este verbete esta sendo editado pela turma de Ciências Biológicas Bacharelado da Universidade Federal do Espírito Santo (CCA-UFES), como parte avaliativa da disciplina de Biologia da Conservação até a data: 24 de junho de 2015. Qualquer duvida entrar em contato pelos e-mails: gtsjunior@hotmail.com.br h.vernegue@gmail.com