Reserva Biológica Atol das Rocas
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Reserva Biológica Atol das Rocas |
Esfera Administrativa: Federal |
Estado: Rio Grande do Norte |
Município: Litoral do Rio Grande do Norte - águas continentais |
Categoria: Reserva Biológica |
Bioma: Marinho Costeiro |
Área: 35.186,41 hectares |
Diploma legal de criação: Dec nº 83.549 de 05 de junho de 1979 |
Coordenação regional / Vinculação: CR6 -Cabedelo |
Contatos: ENDEREÇO / CIDADE / UF / CEP: Av. Alexandrino de Alencar, 1399 Natal/RN – CEP: 59015-350
TELEFONE: (84) 3201-4230 r:234/ 3608-4716/ 9134-0164 |
Índice
Localização
Fica a 144 milhas náuticas (267km) a E - NE da cidade de Natal, estado do Rio Grande do Norte, e a 80 milhas náuticas (148km) a W do Arquipélago de Fernando de Noronha, estado de Pernambuco, na área definida pelas coordenadas 03º 45 e 03º 56 latitude sul e 33º 37 e 33 º 56 longitude oeste.
Como chegar
Navio ou Helicóptero
Ingressos
Não é aberto à visitação pública
Onde ficar
Em águas continentais, dentro da Zona Econômica Exclusiva brasileira
Objetivos específicos da unidade
- Preservação . Pesquisa . Educação Ambiental
Histórico
O primeiro mapa que mostra o Brasil descoberto pelos portugueses, o Planisfério de Cantino, de 1502, já registrava a existência do Atol das Rocas. Uma outra menção a Rocas é atribuída ao Almirante Dario Paes Leite, que descreveu o naufrágio de uma das naus da expedição liderada pelo navegador português Gonçalo Coelho à costa do Brasil, em 1503.[1] [4] Apesar de ser conhecido desde o século XVI, o primeiro mapa detalhado de Rocas surgiu apenas em 1852, desenhado pelo Capitão-Tenente Phillip Lee, com a denominação de Baixo das Rocas ou Baixo das Cabras. Rocas aparece caracterizado como atol em 1858, num levantamento batimétrico feito pelo Comandante Vital de Farias. O primeiro naturalista a mencionar Rocas foi Jean de Léry, em 1880.
Devido à pouca profundidade de suas águas, a navegação nesse trecho da costa é muito perigosa. Os acidentes marítimos em Rocas eram frequentes e, no final do século XIX, no dia 19 de novembro de 1881 iniciou-se a construção do primeiro farol do Atol das Rocas, na ilha atualmente conhecida como Ilha do Farol (Rodrigues, 1940 e Andrade, 1959, citados por Kikuchi, 1999).
Atrações
A REBIO do Atol das Rocas se caracteriza como um ambiente insular oceânico, com a presença do único atol do Atlântico Sul, formado predominantemente por algas coralinas e com feições geomorfológicas atípicas, pois apresenta características tanto dos atóis do Atlântico quanto dos atóis do Pacífico. Além disso, abriga aves migratórias, espécies ameaçadas de extinção, espécies endêmicas e um considerável número de espécies de interesse econômico, justificando sua grande relevância ecológica. A REBIO do Atol das Rocas é delimitada pela isóbata de 1000m, ou seja, se estende até a profundidade de 1000m. O atol é a feição geomorfológica que caracteriza e referencia a unidade. O atol cresce sobre um monte submarino e sua extensão é de aproximadamente 7.200ha onde se encontram duas pequenas ilhas de origem biogênica: a ilha do Farol e a ilha do Cemitério.
Aspectos naturais
Ecossistema insular marinho, oceânico, caracterizado pela presença de um atol de origem predominantemente algálica. Atol é uma ilha em forma de anel, circundando uma laguna central, caracterizado por um recife construído organicamente através de uma associação biológica de animais e plantas. O Atol das Rocas é o único atol do oceano atlântico sul.
Relevo e clima
De acordo com os dados da Marinha do Brasil, o período de chuvas do Atol das Rocas é semelhante ao Arquipélago de Fernando de Noronha, chegando a 250mm no mês de abril e 6mm no mês de outubro. A umidade relativa é alta em todos os meses, numa média de 80% ou mais
Fauna e flora
A vegetação marinha é caracterizada, até o momento, pela existência de 121 taxa de algas, sendo que grande parte é constituída de algas epífitas, dificilmente observadas a olho nu. Na REBIO do Atol das Rocas foram identificadas e catalogadas 147 espécies de peixes, sendo duas endêmicas de Atol das Rocas e Arquipélago de Fernando de Noronha, Thalassoma noronhanum (gudião limpador) e Stegastes rocasensis (donzela-de-rocas).
Problemas e ameaças
Fontes
Plano de Manejo da Rebio Atol das Rocas; Decreto nº 83.549 de 05 de junho de 1979.