Estação Ecológica do Seridó
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Estação Ecológica do Seridó |
Esfera Administrativa: Federal |
Estado: Rio Grande do Norte |
Município: Serra Negra do Norte |
Categoria: Estação Ecológica |
Bioma: Caatinga |
Área: 1.123,59 hectares |
Diploma legal de criação: Decreto nº 87.222 de 31 de maio de 1982 |
Coordenação regional / Vinculação: ICMBio - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade CR6 - Cabedelo |
Contatos: Gestor: Eudesmar Guedes de Araujo |
Índice
Localização
A Estação Ecológica do Seridó está localizada na região sudoeste do estado do Rio Grande do Norte, em área totalmente pertencente ao município de Serra Negra do Norte, entre as coordenadas geográficas 06º 35’ e 06º 40’ Sul, e 37º 20’ e 37º 39’ Oeste.
As sedes municipais mais próximas da ESEC Seridó são Serra Negra do Norte (18 km), Timbaúba dos Batistas (20 km), Caicó (32 km) e São João do Sabugi (45 km). Os núcleos urbanos de maior porte ficam mais distantes, como Mossoró (252 km) e a capital Natal (310 km).
Como chegar
A partir de Natal, o acesso à Estação Ecológica do Seridó se dá pela BR-304 (18 km) e, a diante, pela BR-226 até Currais Novos (160 km). Em Currais Novos, toma-se a BR-427 em direção à Caicó (100 km). A entrada está localizada no km 128 da BR-427.
Ingressos
Onde ficar
Objetivos específicos da unidade
Preservação da natureza e a realização de pesquisas científicas.
Histórico
Atrações
Aspectos naturais
Relevo e clima
Fauna e flora
Fauna
Aves
Foram registradas 121 espécies, distribuídas em 42 famílias. As famílias mais representativas foram Tyrannidae, com 24 espécies e Emberizidae, com 22 espécies.
Dentre as quais estãp duas espécies endêmicas do Nordeste, o periquito-da-caatinga Aratinga cactorum, e o pica-pau-anão-de-Pernambuco Picumnus fulvescens. Houve ainda o registro de duas espécies consideradas em algum grau de ameaça em nível mundial (BirdLife, 2000): a ema Rhea americana e o pica-pau-anão-de-Permambuco Picumnus fulvescens.
As espécies mais comuns foram a rolinha-caxexa Columbina minuta, a rolinha-branca Columbina picui, o rapazinho-dos-velhos Nystalus maculatus e o sebinho-olho-de-ouro Hemitricus margaritaceiventer, que ocorreram em 13 pontos cada um. Os açudes e lagoas existentes na área de estudo são locais fundamentais para a presença de aves aquáticas como as garças e socós da família Ardeidae, os corocorós da família Threskiornithidae, os frangos-d´água e saracuras da família Rallidae e o carão da família Aramidae, além de alguns Passeriformes, principalmente durante a estação seca.
Répteis e Anfíbios
A herpetofauna encontrada soma 34 espécies, sendo 13 anfíbios sendo das famílias Bufonidae (2), Hylidae (6) e Leptodactylidae (5); 14 lagartos das familias Iguanidae (1), Tropiduridae (2), Polychrotidae (1), Gekkonidae (5), Teiidae (3), Gymnophtalmidae (1) e Scincidae (1); 6 serpentes, famílias Colubridae (4), Boidae (1) e Leptotyphlopidae (1); e um testudinata da família Chelidae.
Mamíferos
No total foram registradas 25 espécies de mamíferos silvestres para a área de influência direta da Estação Ecológica de Seridó e entorno, entre capturas, observações diretas e indiretas, informações e bibliografia, representando seis ordens e 13 famílias. A ordem mais representada neste levantamento foi a dos quirópteros, com sete espécies, seguida dos roedores com seis e carnívoros com quatro. Além destas, foram citadas no inventário seis espécies consideradas localmente extintas.
O grupo dos pequenos mamíferos, isto é, roedores, marsupiais, quirópteros e lagomorfos, totalizaram 17 espécies, o que representa quase 70% da mastofauna da Eatação Ecológica.
Flora
Ao todo foram registradas 164 espécies de plantas pertencentes a 54 famílias na área da Estação Ecológica do Seridó. A flora da estação ecológica é relativamente rica em arbustos e árvores baixas, como o faveleiro (Cnidoscolus phyllacanthus), pereiro (Aspidosperma pyrifolium'), catingueira (Caesalpinia pyramidalis), jurema-preta (Mimosa tenuiflora), pinhão-bravo (Jatropha pohliana), mofumbo (Combretum leprosum), angico (Anadenanthera macrocarpa), jurema-branca (Piptadenia stipulacea), imburana (Commiphora leptophloeos), mandacaru (Cereus jamacaru), e outras.
Plantas típicas de ambientes rochosos são o xique-xique (Pilosocereus gounellei), a maniçoba (Manihot pseudoglaziovii), o facheiro (Pilosocereus pachycladus) o pau-pedra (Vatairea macrocarpa), além da macambira-de-flecha (Encholirium spectabile) que ocorre em encostas de serra.