Refúgio de Vida Silvestre do Arquipélago de Alcatrazes
Com 67,3 mil hectares, o Refúgio busca proteger os ambientes naturais únicos criados pela associação de características geológicas, geomorfológicas e correntes marinhas; preservar a diversidade biológica, incluindo as espécies insulares, endêmicas, ameaçadas ou migratórias que utilizam a área para alimentação, reprodução e abrigo; garantir os bens e serviços ambientais prestados pelos ecossistemas marinhos.
Refúgio de Vida Silvestre do Arquipélago de Alcatrazes |
Esfera Administrativa: Federal |
Estado: Sao Paulo |
Município: São Sebastião |
Categoria: Refúgio de Vida Silvestre |
Bioma: Marinho |
Área: 67364 |
Diploma legal de criação: Decreto s/nº de 02 de agosto de 2016 |
Coordenação regional / Vinculação: Instituto Chico Mendes |
Contatos: |
Índice
Localização
Localizado no litoral norte de São Paulo, no município de São Sebastião.
Como chegar
Ingressos
Onde ficar
Objetivos específicos da unidade
I - preservar os ambientes naturais únicos criados pela associação de características geológicas, geomorfológicas e correntes marinhas;
II - preservar a diversidade biológica, incluídas as espécies insulares, endêmicas, ameaçadas de extinção ou migratórias que utilizam a área para alimentação, reprodução e abrigo; e
III - preservar os bens e serviços ambientais prestados pelos ecossistemas marinhos, a fim de conciliar, de forma peculiar, os interesses de conservação da natureza com os de soberania nacional.
Histórico
A criação da UC remonta à década de 1990 quando a sociedade solicitou a suspensão de exercícios de tiro pela Marinha e com os estudos desenvolvidos pela ONG Sociedade de Defesa do Litoral Brasileiro através do “Projeto Alcatrazes”.
A proposta inicial para proteger a região era que fosse criado um parque nacional, após alguns estudos, houve a decisão de mudança de categoria para refúgio de vida silvestre.
Atrações
Aspectos naturais
Relevo e clima
Fauna e flora
A fauna marinha abriga cerca de 150 espécies de peixes que vivem em associação aos substratos rochosos ou de hábitos estritamente pelágicos. Entre as espécies da ictiofauna, destaca-se o registro confirmado de nove espécies ameaçadas de extinção, tais como o neon Elacatinus figaro. Os substratos rochosos são compostos basicamente por algas calcárias crostosas, com extensas áreas dominadas por Corallinaceae associadas à espécies de ouriço-do-mar.
Além disso, essa fauna é também representada por duas espécies de tartarugas-marinhas, que utilizam o local como áreas de alimentação e refúgio, ocorrendo em altas densidades. Oito espécies de mamíferos marinhos também são registradas para o local, entre baleias e golfinhos. A baleia-de-Bryde (Balaenoptera edeni) é espécie mais frequentemente avistada, sendo que a ilha dos Alcatrazes é considerada o ponto do litoral brasileiro de maior importância para esta espécie.