Mudanças entre as edições de "Área de Proteção Ambiental Estadual de Guaratuba"
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|Objectives=Compatibilizar o uso racional dos recursos ambientais da região e a ocupação ordenada do solo, proteger a rede hídrica, os remanescentes de Floresta Atlântica e de manguezais, os sítios arqueológicos e a diversidade faunística, bem como disciplinar o uso turístico e garantir a qualidade de vida das comunidades caiçaras e da população local. | |Objectives=Compatibilizar o uso racional dos recursos ambientais da região e a ocupação ordenada do solo, proteger a rede hídrica, os remanescentes de Floresta Atlântica e de manguezais, os sítios arqueológicos e a diversidade faunística, bem como disciplinar o uso turístico e garantir a qualidade de vida das comunidades caiçaras e da população local. | ||
+ | |History=Criada em 1992, a APA de Guaratuba foi designada como Sítio Ramsar, área úmida de importância internacional em 2017, a partir de uma demanda da ONG Mater Natura e de pesquisadores da região. | ||
+ | |Features=A região apresenta um potencial particular para o turismo, com suas serras com campos de altitude, rios, cachoeiras, represas, baía, planícies costeiras, manguezais e sítios arqueológicos, além de abrigar dois parques: o Parque Nacional Saint Hilaire/Lange e o Parque Estadual do Boguaçu. | ||
+ | |Fauna and flora=A fauna da APA apresenta grande diversidade (64 mamíferos terrestres somente na planície litorânea) como a lontra, a paca, o ouriço, entre outros. Entre as aves está o bicudinho-do-brejo. A APA de Guaratuba encontra-se inserida na região fitogeográfica denominada “Mata Atlântica” ou “Floresta Atlântica” (sensu Decreto no | ||
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Edição atual tal como às 19h51min de 8 de agosto de 2018
Criada em 1992, a APA de Guaratuba engloba todo o município de Guaratuba e parte dos municípios de Matinhos, Tijucas do Sul, São José dos Pinhais e Morretes. A região apresenta um potencial particular para o turismo, com suas serras com campos de altitude, rios, cachoeiras, represas, baía, planícies costeiras, manguezais e sítios arqueológicos, além de abrigar dois parques: o Parque Nacional Saint Hilaire/Lange e o Parque Estadual do Boguaçu.
Área de Proteção Ambiental Estadual de Guaratuba |
Esfera Administrativa: Estadual |
Estado: Parana |
Município: Guaratuba (PR), Matinhos (PR), Morretes (PR), Paranaguá (PR), São José dos Pinhais (PR), Tijucas do Sul (PR) |
Categoria: Área de Proteção Ambiental |
Bioma: Mata Atlântica |
Área: 199.596,5131 hectares |
Diploma legal de criação: Decreto nº 1234, de 27/03/1992 |
Coordenação regional / Vinculação: IAP - Instituto Ambiental do Paraná |
'Contatos: Gestor:" Endereço: Rua Theodorico dos Santos, 420 |
Índice
Localização
Engloba todo o município de Guaratuba e parte dos municípios de Matinhos, Tijucas do Sul, São José dos Pinhais e Morretes, no Paraná.
Como chegar
Ingressos
Onde ficar
Objetivos específicos da unidade
Compatibilizar o uso racional dos recursos ambientais da região e a ocupação ordenada do solo, proteger a rede hídrica, os remanescentes de Floresta Atlântica e de manguezais, os sítios arqueológicos e a diversidade faunística, bem como disciplinar o uso turístico e garantir a qualidade de vida das comunidades caiçaras e da população local.
Histórico
Criada em 1992, a APA de Guaratuba foi designada como Sítio Ramsar, área úmida de importância internacional em 2017, a partir de uma demanda da ONG Mater Natura e de pesquisadores da região.
Atrações
A região apresenta um potencial particular para o turismo, com suas serras com campos de altitude, rios, cachoeiras, represas, baía, planícies costeiras, manguezais e sítios arqueológicos, além de abrigar dois parques: o Parque Nacional Saint Hilaire/Lange e o Parque Estadual do Boguaçu.
Aspectos naturais
Relevo e clima
Fauna e flora
A fauna da APA apresenta grande diversidade (64 mamíferos terrestres somente na planície litorânea) como a lontra, a paca, o ouriço, entre outros. Entre as aves está o bicudinho-do-brejo. A APA de Guaratuba encontra-se inserida na região fitogeográfica denominada “Mata Atlântica” ou “Floresta Atlântica” (sensu Decreto no
750 de 1993). Segundo o mapeamento da Floresta Atlântica realizado pela SEMA/PRÓ-ATLÂNTICA (2002), a
extensão da Floresta Ombrófila Densa é bastante expressiva, destacando-se a Formação Sub-Montana (64.756 ha), seguida pela Formação Montana (41.070 ha) e Alto Montana (1.309 ha). A cobertura conservada da Floresta Ombrófila Densa Aluvial é bastante significativa (65,6 %, 5.112 ha). As Formações Pioneiras com Influência Marinha e Fluvio marinha (arbórea e herbácea/arbustiva) não são muito extensas, comparadas à grande extensão verificada nas demais baías do Estado do Paraná, mas não por isso são menos importantes. As Formações Pioneiras com Influência Fluvial (arbórea e herbácea arbustiva), correspondem a cerca de 50% (2.432 ha e 1.105 ha, respectivamente) da área da planície litorânea indicada no mapeamento da Floresta Atlântica, importantes por serem ambientes relativamente bem conservados e que fornecem abrigo para a fauna. O manguezal e os campos salinos, por emoldurarem praticamente toda a baía e boa parte de seus tributários, representam um papel fundamental no equilíbrio deste complexo estuarino. Do ponto de vista físico e biológico, estes ecossistemas interagem com os demais que lhe avizinham, como os caxetais, várzeas e guanandizais, e a sua dissociação pode resultar em uma reação em cadeia mais abrangente.
Problemas e ameaças
Entre as maiores pressões que ameaçam a natureza local estão a expansão urbana de Guaratuba e Matinhos, a pesca predatória, o extrativismo vegetal não legalizado, reflorestamentos com pinus, pastagens e a bubalinocultura sem manejo específico.
Fontes
Ficha Ramsar https://rsis.ramsar.org/ris/2317