Mudanças entre as edições de "Mosaico Mata Atlântinca Central Fluminense"
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|Natural aspects=Considerando as áreas de distribuição original de cada fisionomia vegetal, a mais abundante no Mosaico era a floresta ombrófila densa das terras baixas, seguida pela floresta ombrófila densa sub-montana e montana. A menos abundante era a floresta estacional semidecidual montana, seguida pelos campos de altitude. Atualmente, depois de séculos de exploração e destruição da vegetação nativa, o território reconhecido possui 511 fragmentos florestais, classificados como mata e mangue, que totalizam 177.557,6 hectares. | |Natural aspects=Considerando as áreas de distribuição original de cada fisionomia vegetal, a mais abundante no Mosaico era a floresta ombrófila densa das terras baixas, seguida pela floresta ombrófila densa sub-montana e montana. A menos abundante era a floresta estacional semidecidual montana, seguida pelos campos de altitude. Atualmente, depois de séculos de exploração e destruição da vegetação nativa, o território reconhecido possui 511 fragmentos florestais, classificados como mata e mangue, que totalizam 177.557,6 hectares. | ||
− | O tamanho médio dos fragmentos é de 347,5ha, sendo o maior fragmento contínuo com área de 53.372,3ha, que corresponde ao PE dos Três Picos, uma fração do PARNA Serra dos Órgãos e da ESEC Paraíso. A maioria dos fragmentos possui área que varia entre 10 e 30 ha. E apenas quatro fragmentos possuem área maior que 5.000ha (Figura 8). A fisionomia vegetal mais representada nas unidades de conservação do Mosaico é a floresta ombrófila densa. | + | O tamanho médio dos fragmentos é de 347,5ha, sendo o maior fragmento contínuo com área de 53.372,3ha, que corresponde ao PE dos Três Picos, uma fração do PARNA Serra dos Órgãos e da ESEC Paraíso. A maioria dos fragmentos possui área que varia entre 10 e 30 ha. E apenas quatro fragmentos possuem área maior que 5.000ha (Figura 8). A fisionomia vegetal mais representada nas unidades de conservação do Mosaico é a floresta ombrófila densa. |
|Geography and climate=A extensão do MCF e seu gradiente altitudinal, que varia desde o nível do mar (baía de Guanabara) até 2.316 metros (Parque Estadual dos Três Picos), com diferentes feições geomorfológicas, graus de ocupação humana e usos da terra, lhe garantem uma grande variedade de ambientes e de paisagens e um alto índice de biodiversidade. | |Geography and climate=A extensão do MCF e seu gradiente altitudinal, que varia desde o nível do mar (baía de Guanabara) até 2.316 metros (Parque Estadual dos Três Picos), com diferentes feições geomorfológicas, graus de ocupação humana e usos da terra, lhe garantem uma grande variedade de ambientes e de paisagens e um alto índice de biodiversidade. | ||
Edição atual tal como às 04h57min de 21 de março de 2017
Mosaico Mata Atlântinca Central Fluminense |
Esfera Administrativa: |
Estado: Rio de Janeiro |
Município: Bom Jardim, Cachoeiras de Macacu, Casimiro de Abreu, Duque de Caxias, Guapimirim, Itaboraí, Macaé, Magé, Miguel Pereira, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, Petrópolis, Rio Bonito, São Gonçalo, São José do Vale do Rio Preto, Silva Jardim, Teresópolis e Tanguá |
Categoria: Mosaico |
Bioma: Mata Atlântica |
Área: 295.723 hectares |
Diploma legal de criação: Portaria de Reconhecimento do Ministério do Meio Ambiente n°350, de 11 de dezembro de 2006. |
Coordenação regional / Vinculação: |
Contatos: Telefone: (21) 2152-1119 |
Índice
Localização
O Mosaico da Mata Atlântica Central Fluminense (MCF) abrange 14 municípios: Bom Jardim, Cachoeiras de Macacu, Casimiro de Abreu, Duque de Caxias, Guapimirim, Itaboraí, Macaé, Magé, Miguel Pereira, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, Petrópolis, Rio Bonito, São Gonçalo, São José do Vale do Rio Preto, Silva Jardim, Teresópolis e Tanguá.
Como chegar
Ingressos
Cada Unidade de Conservação que compõe o mosaico tem a sua própria política de visitação e de cobrança (ou não) de ingressos.
Onde ficar
Objetivos específicos da unidade
Integrar esforços para promover a sustentabilidade e a conservação da diversidade nos ambientes de Mata Atlântica, desde os manguezais até os campos de altitude na Serra do Mar Fluminense, minimizando os efeitos negativos da expansão metropolitana e industrial.
Histórico
O Mosaico da Mata Atlântica Central Fluminense (MCF) foi oficialmente reconhecido pela Portaria do Ministério do Meio Ambiente n°350, de 11 de dezembro de 2006.
O Mosaico da Mata Atlântica Central Fluminense foi reconhecido com 22 unidades de conservação. Outras foram posteriormente agregadas a ele e, atualmente, o Mosaico é formado por 29 UCs. Ao todo, o território dessas UCs (“território reconhecido”) perfaz 295.723 hectares e abrange 14 municípios: Bom Jardim, Cachoeiras de Macacu, Casimiro de Abreu, Duque de Caxias, Guapimirim, Itaboraí, Macaé, Magé, Miguel Pereira, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, Petrópolis, Rio Bonito, São Gonçalo, São José do Vale do Rio Preto, Silva Jardim, Teresópolis e Tanguá.
Atrações
Dentro do Mosaico Mata Atlântica Central Fluminense estão 29 UCs:
Estação Ecológica Guanabara (1.935 hectares)
Estação Ecológica Montes das Flores (212,2 hectares)
Estação Ecológica Paraíso (4.920 hectares)
Monumento Natural Pedra do Elefante (530 hectares)
Monumento Natural da Pedra das Flores (346,4 hectares)
Monumento Natural Pedra do Colégio (127,5 hectares)
Parque Estadual dos Três Picos (58.800 hectares)
Parque Nacional Serra dos Órgãos (20.024 hectares)
Parque Natural Municipal Araponga (1.376,4 hectares)
Parque Natural Municipal Montanhas de Teresópolis (4.397 hectares)
Parque Natural Municipal da Taquara (19,4 hectares)
Parque Natural Municipal de Petrópolis (16,7 hectares)
Parque Natural Municipal Serra do Barbosão (878 hectares)
Reserva Biológica de Araras (3.862 hectares)
Reserva Biológica Tinguá (26.136 hectares)
RPPN El Nagal (17 hectares)
RPPN CEC-Tinguá (16,5 hectares)
RPPN Graziela Maciel Barroso (184 hectares)
RPPN Querência (5 hectares)
RPPN Fazenda Suspiro (18 hectares)
APA Bacia do Rio dos Frades (7.500 hectares)
APA Floresta do Jacarandá (2.700 hectares)
APA da Bacia do Rio Macacu (19.508 hectares)
APA do Rio São Pedro de Jaceruba (2.474 hectares)
APA de Macaé de Cima (35.037 hectares)
APA Maravilha (1.700 hectares)
APA Guapi-Guapiaçu (15.538 hectares)
APA Suruí (14.146 hectares)
APA Guapimirim (13.825 hectares)
APA Petrópolis (59.618,4 hectares)
Aspectos naturais
Considerando as áreas de distribuição original de cada fisionomia vegetal, a mais abundante no Mosaico era a floresta ombrófila densa das terras baixas, seguida pela floresta ombrófila densa sub-montana e montana. A menos abundante era a floresta estacional semidecidual montana, seguida pelos campos de altitude. Atualmente, depois de séculos de exploração e destruição da vegetação nativa, o território reconhecido possui 511 fragmentos florestais, classificados como mata e mangue, que totalizam 177.557,6 hectares.
O tamanho médio dos fragmentos é de 347,5ha, sendo o maior fragmento contínuo com área de 53.372,3ha, que corresponde ao PE dos Três Picos, uma fração do PARNA Serra dos Órgãos e da ESEC Paraíso. A maioria dos fragmentos possui área que varia entre 10 e 30 ha. E apenas quatro fragmentos possuem área maior que 5.000ha (Figura 8). A fisionomia vegetal mais representada nas unidades de conservação do Mosaico é a floresta ombrófila densa.
Relevo e clima
A extensão do MCF e seu gradiente altitudinal, que varia desde o nível do mar (baía de Guanabara) até 2.316 metros (Parque Estadual dos Três Picos), com diferentes feições geomorfológicas, graus de ocupação humana e usos da terra, lhe garantem uma grande variedade de ambientes e de paisagens e um alto índice de biodiversidade.
O domínio montanhoso predomina, representado em 55% da área total do território reconhecido. Em seguida têm-se o domínio de planícies fluviais, das planícies costeiras flúviomarinhas colinoso, dos afloramentos rochosos, de morros elevados e pães-de-açúcar. Em minoria estão as áreas úmidas e o domínio de maciços costeiros. As encostas apresentam grande declividade e os rios que drenam os maciços apresentam-se encaixados no relevo, formando canais estreitos, porém profundos, e encostas que seguem de grandes altitudes à base dos maciços montanhosos, frequentemente cobertas por florestas e paredões rochosos.