Mudanças entre as edições de "Parque Nacional do Cabo Orange"
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− | A Unidade de Conservação está situada junto à foz dos rios Oiapoque e Uaçá e tem como limites a Guiana Francesa, ao norte; as terras indígenas Uaçá e Juminã e, num pequeno trecho, o Projeto de Assentamento de Vila Velha, a oeste, e o Oceano Atlântico, a leste. | + | A Unidade de Conservação está situada junto à foz dos rios Oiapoque e Uaçá e tem como limites a Guiana Francesa, ao norte; as terras indígenas Uaçá e Juminã e, num pequeno trecho, o Projeto de Assentamento de Vila Velha, a oeste, e o Oceano Atlântico, a leste. |
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− | As terras que constituem essa unidade de conservação foram habitadas por várias populações indígenas e, posteriormente, disputadas ao longo de séculos por portugueses, franceses, ingleses e holandeses. Os registros materiais e culturais da história dessa região estão presentes em vários pontos do parque nacional. | + | As terras que constituem essa unidade de conservação foram habitadas por várias populações indígenas e, posteriormente, disputadas ao longo de séculos por portugueses, franceses, ingleses e holandeses. Os registros materiais e culturais da história dessa região estão presentes em vários pontos do parque nacional. |
− | O nome Cabo Orange se refere ao acidente geográfico que marca o extremo norte do litoral brasileiro – numa homenagem feita por um holandês à realeza de seu país, que tem a cor laranja como uma marca nacional. | + | O nome Cabo Orange se refere ao acidente geográfico que marca o extremo norte do litoral brasileiro – numa homenagem feita por um holandês à realeza de seu país, que tem a cor laranja como uma marca nacional. |
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Os campos de planície predominam no Parque e apresentando extensos manguezais com alta taxa de sanilidade nas águas próximas ao Oceano Atlântico. Dois rios cortam a região: o Uaça e o Caciporé, em cuja foz há um trecho de densa floresta tropical, praticamente inacessível. | Os campos de planície predominam no Parque e apresentando extensos manguezais com alta taxa de sanilidade nas águas próximas ao Oceano Atlântico. Dois rios cortam a região: o Uaça e o Caciporé, em cuja foz há um trecho de densa floresta tropical, praticamente inacessível. | ||
− | As espécies vegetais mais comuns nos manguezais são as siriúbas, o mangue-vermelho e o mangue-amarelo. Já nos campos são encontrados o capim-arroz, o buriti, o caimbé e o mururé. | + | As espécies vegetais mais comuns nos manguezais são as siriúbas, o mangue-vermelho e o mangue-amarelo. Já nos campos são encontrados o capim-arroz, o buriti, o caimbé e o mururé. |
==Relevo e clima== | ==Relevo e clima== | ||
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O clima é tropical quente e úmido, com temperatura média anual variando entre 24°C e 26°C. O período seco vai de setembro a dezembro. No restante do ano, chove bastante e a BR-156 fica com o acesso mais dificultado. | O clima é tropical quente e úmido, com temperatura média anual variando entre 24°C e 26°C. O período seco vai de setembro a dezembro. No restante do ano, chove bastante e a BR-156 fica com o acesso mais dificultado. | ||
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Edição das 17h46min de 4 de fevereiro de 2014
Nome da Unidade: Parque Nacional do Cabo Orange
Bioma: Amazônia e marinho costeiro
Área: 619.000 hectares
Diploma legal de criação: Decreto n° 84.913 de 15 de julho de 1980.
Coordenação regional / Vinculação: Parna federal, órgão gestor ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade)
Contatos:
Endereço sede: Rua Coracy Nunes, 840.
Oiapoque, Amapá
CEP: 68.980-000
Índice
Localização
O Parque localiza-se entre as cidades de Calçoene e Oiapoque, extremo norte do Amapá, região fronteiriça à Guiana Francesa.
A Unidade de Conservação está situada junto à foz dos rios Oiapoque e Uaçá e tem como limites a Guiana Francesa, ao norte; as terras indígenas Uaçá e Juminã e, num pequeno trecho, o Projeto de Assentamento de Vila Velha, a oeste, e o Oceano Atlântico, a leste.
Como chegar
O acesso ao Parque é difícil. São 450 km de estrada a partir de Macapá, pela BR-156.
Ingressos
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Onde ficar
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Objetivos específicos da unidade
O plano de manejo da UC ainda está em fase de elaboração.
Histórico
Esta foi a primeira unidade de conservação federal criada no Amapá, estado que tem 55% de seu território protegido por parques, reservas e terras indígenas.
As terras que constituem essa unidade de conservação foram habitadas por várias populações indígenas e, posteriormente, disputadas ao longo de séculos por portugueses, franceses, ingleses e holandeses. Os registros materiais e culturais da história dessa região estão presentes em vários pontos do parque nacional.
O nome Cabo Orange se refere ao acidente geográfico que marca o extremo norte do litoral brasileiro – numa homenagem feita por um holandês à realeza de seu país, que tem a cor laranja como uma marca nacional.
Atrações
O Parque Nacional do Cabo Orange foi criado, em 1980, como área de preservação de manguezais. É uma das maiores áreas marinha de proteção do ecossistema nacional.
O Parque Nacional do Cabo Orange tem como um de seus maiores atrativos a observação de animais, especialmente de aves.
Aspectos naturais
Diversas espécies de aves, répteis e mamíferos, ameaçadas de extinção, sobrevivem no Parque. Entre elas, o peixe-boi-marinho, lontras, guarás, flamingos, garça-branca-grande.
Os campos de planície predominam no Parque e apresentando extensos manguezais com alta taxa de sanilidade nas águas próximas ao Oceano Atlântico. Dois rios cortam a região: o Uaça e o Caciporé, em cuja foz há um trecho de densa floresta tropical, praticamente inacessível.
As espécies vegetais mais comuns nos manguezais são as siriúbas, o mangue-vermelho e o mangue-amarelo. Já nos campos são encontrados o capim-arroz, o buriti, o caimbé e o mururé.
Relevo e clima
Durante os meses de janeiro a agosto chove bastante na região, o que prejudica a viagem.
O clima é tropical quente e úmido, com temperatura média anual variando entre 24°C e 26°C. O período seco vai de setembro a dezembro. No restante do ano, chove bastante e a BR-156 fica com o acesso mais dificultado.
Fauna e flora
A fauna da região possui várias espécies de tartaruga-marinha, além do ameaçado peixe-boi. Sem contar com as aves em extinção, como o guará e o flamingo.
Entre as aves estão o guará, o flamingo e a garça-branca-grande. Representando os mamíferos temos o peixe-boi-marinho, quase extinto, a onça, a lontra, o guaximim, o macaco-de-cheiro, a ariranha, o veado-campeiro, entre outros. O boto já não é mais vistos nas águas da região. Os manguezais funcionam como berçários para diversas espécies de crustáceos e peixes – como o peixe-serra e o peixe-boi marinho.
Problemas e ameaças
As atividades ilegais na UC são difíceis para monitorar e é de fácil acesso para atividades ilegais. O valor de mercado de recursos da UC é alto e por isso cobiçados.
A Caça tem um severo impacto a médio prazo, assim como incêndios de origem antrópica que tendem a aumentar drasticamente.
Fontes
http://observatorio.wwf.org.br/unidades/cadastro/355/
Decreto de Criação: http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/imgs-unidades-coservacao/parna_cabo_orange.pdf
http://ecoviagem.uol.com.br/brasil/amapa/parque-nacional/cabo-orange/
https://www.facebook.com/pages/Parque-Nacional-do-Cabo-Orange/173248906019383
Guia de Campo: Aves do Parque Nacional do Cabo Orange http://observatorio.wwf.org.br/site_media/upload/gestao/documentos/Souza2008.pdf