Mudanças entre as edições de "Parque Nacional da Amazônia"
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Edição das 21h13min de 9 de janeiro de 2014
Nome da Unidade: Parque Nacional da Amazônia
Bioma: Amazônia
Área: 1.084.895,62 hectares
Diploma legal de criação: Decreto n° 73.683 de 19 de fevereiro de 1974
Coordenação regional / Vinculação: Parna federal, órgão gestor ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade)
Contatos:
Tel: (93) 3518-1530 / 4519
Endereço sede: Av. Marechal Rondon, s/n
Itaituba – Pará
CEP: 68.181-010
Índice
Localização
O Parque Nacional da Amazônia situa-se no município de Itaituba, na região sudoeste do estado do Pará, e abrange ainda os municípios de Aveiro (PA) e Maués (AM). O Parque situa-se às margens do rio Tapajós e faz parte do mosaico de Unidades de Conservação da BR-163.
Como chegar
O acesso pode ser feito por via aérea (Belém/Manaus/Itaituba), fluvial e rodoviária (Santarém a Itaituba). A cidade mais próxima à unidade é Itaituba que fica a 1.000 Km de distância da capital.
Por via Aérea: Para visitar o Parna da Amazônia deve-se tomar um avião até a cidade de Itaituba, que possui as linhas aéreas META e TRIP.
Via Rodoviária: O acesso a Itaituba também é possível por meio da Rodovia Transamazônica, BR-230, que atravessa a cidade. De Santarém, pode-se tomar um ônibus ou ir de carro pela BR-163 até Rurópolis e no entroncamento seguir a BR-230 até Itaituba.
Via Fluvial: Optando-se pela via fluvial, pode-se ir de navio ou lancha, que saem diariamente da cidade de Santarém para Itaituba.
Acesso do município de Itaituba ao Parque Nacional da Amazônia: Partindo-se de Itaituba sentido Jacarecanga, pela Rodovia Transamazônica, chega-se à primeira base do parque, às margens do igarapé Tracoá, a aproximadamente 53 km do centro da cidade.
A segunda base, próxima ao igarapé Uruá, está a 12 km da primeira, também pela BR-230. Como a rodovia não é asfaltada, o acesso fica mais prejudicado nos meses chuvosos – de janeiro a maio.
O rio Tapajós oferece condições de navegabilidade durante todo o ano, mas deve-se escolher um piloto experiente, que conheça bem a região, devido a travessia das corredeiras, principalmente nos meses mais secos – de agosto a dezembro.
Ingressos
Atualmente não são cobrados ingressos aos visitantes. Com as novas instalações previstas, deverá ser feita a cobrança devida, de acordo com tabela do órgão.
A 370 km de Santarém, o Parque tem infraestrutura limitada a um alojamento para 25 pessoas. O melhor período para sua visitação é no inverno, de julho a outubro, quando os dias são claros e a temperatura agradável.
Há previsão de construção de infraestrutura adequada para receber melhor o turista. A sinalização das trilhas também está sendo providenciada. Os visitantes devem levar alimentação, pois existe a possibilidade de cozinhar, repelente de insetos, protetor solar, botas/tênis para caminhada, chapéu para sol e roupas adequadas.
Não existe nenhum ponto de venda nas proximidades. A água potável também é precária, portanto o visitante deve levar água mineral para beber.
Onde ficar
A cidade de Itaituba oferece uma rede hoteleira razoável, com diárias que variam de R$ 45,00 a R$ 150,00.
No parque existem dois alojamentos na base do Uruá. Um dos alojamentos dispõe de banheiro, cozinha com fogão, dois quartos com camas e redes. O outro alojamento dispõe somente de vão amplo, varanda e sanitário, os visitantes podem dormir em redes.
Também existe a possibilidade de acampar, embora não exista infraestrutura propícia para tal, com banheiros, lavanderia ou mesas. A base do Uruá também dispõe de um mirante com três sanitários, onde as pessoas também costumam dormir.
Objetivos específicos da unidade
O Parque Nacional tem como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação ambiental e de turismo ecológico.
A preservação de amostras de ecossistemas amazônicos, desenvolvimento de pesquisas, educação ambiental e turismo são alguns dos objetivos específicos da UC.
O Parna da Amazônia foi criado para servir de reserva florestal do Polígono de Altamira, área de 6 milhões de hectares destinada a projetos de assentamento e colonização.
Histórico
O Parque Nacional da Amazônia é uma Unidade de Conservação de Proteção Integral e foi criado em fevereiro de 1974 como parte do Programa de Integração Nacional (PIN), logo após a construção da Rodovia Transamazônica BR-230.
A Parque foi o primeiro daquela região e é uma das áreas protegidas mais ricas em espécies de aves do mundo, sendo bastante visitada por observadores de pássaros.
Atrações
O Mirante e a Trilha Interpretativa do Rio Tapajós representam o início da estruturação da visitação no Parque, que contará com um Centro de Visitantes. Outras trilhas estruturadas e uma série de atividades ainda serão disponibilizadas aos visitantes.
Um dos grandes atrativos é o circuito de lagos – dos Patos, das Capivaras e do Jacaré. Outro ponto é a cachoeira do Tracoá.
A Trilha Interpretativa do Rio Tapajós tem 2.600 metros de extensão, conta com uma série de placas contendo textos de interpretação do ambiente natural, além de sinalização e equipamentos espalhados pelo trajeto como degraus, bancos, deques e passarelas. A trilha é auto-guiada e pode ser percorrida sem a necessidade de um guia, mas é possível realizar visitas monitoradas.
O Mirante foi construído em uma área de 62 metros quadrados, com vista privilegiada para o rio Tapajós, e conta com dois sanitários e espaço para pequenos eventos.
Aspectos naturais
A criação do Parque visa a proteção de inúmeras nascentes de contribuintes dos rios Tapajós e Amazonas por ser habitat de várias espécies ameaçadas de extinção, como a onça pintada, anta e ararajuba. O Parque Nacional da Amazônia abriga o rio Tapajós. Localizado entre os municípios de Maués (AM), Aveiro, Itaituba e Redenção (PA) é propício ao ecoturismo. A beleza do rio Tapajós, com suas águas azuladas, desperta grande interesse turístico.
O parque é caracterizado por abrigar diversos tipos de vegetação e é considerado um dos lugares mais interessantes para observação de aves no mundo. Mais de 400 espécies foram listadas na região desde 1906 e acredita-se que muitas ainda serão registradas. Entre as espécies que ocorrem na área estão o gavião-real, a ararajuba e a arara-vermelha.
O Parque Nacional da Amazônia está inserido no Corredor de Biodiversidade Madeira-Tapajós, programa de Conservação Internacional cujas ações atuais englobam ainda a Floresta Nacional do Pau-Rosa, a Floresta Nacional do Amaná e a Reserva Extrativista do Tapajós-Arapiuns, num total de 9.889.373,547 hectares.
Relevo e clima
O solo do Parque é coberto em sua maior parte por floresta úmida, de terra firme, com numerosas e variadas espécies de árvores, chegando as mais altas a alcançar 50 metros.
O clima é tropical, quente úmido, com um a dois meses secos. A média anual de temperatura é de 24 a 26ºC, com máxima absoluta de 38 a 40ºC e mínima absoluta de 12 a 16ºC.
Fauna e flora
A sua flora conta com florestas de igapó emolduradas por palmeiras de açaí, patauá e buritis. Pela baixa luminosidade, os estratos inferiores são ricos em trepadeiras, musgos, líquens, orquídeas e samambaias. A Predominância é de Floresta Tropical Úmida, com grande diversidade de espécies. Entre as espécies mais comuns destacam-se as seringueiras, castanha-do-pará, angelim-rajado, freij, acapu, maçarandubas e o jacarandá.
A fauna é rica em espécies, porém, com pequeno número de indivíduos, normalmente de hábitos noturnos. Encontra-se também espécies ameaçadas de extinção como a ariranha, o peixe-boi e o tamanduá-bandeira, além dos répteis e uma notável fauna aquática. Lá vivem também sagüis e quatis.
A fauna de mamíferos do Parque é uma das mais variadas do mundo. Encontram-se ai o tamanduá-bandeira, tatu-canastra, cachorro-do-mato-vinagre e cachorro-do-mato-de-orelha-curta, todos ameaçados de extinção, bem como a ariranha, peixe-boi-da-amazônia, duas espécies de botos e lontra.
A mesma variedade se observa com relação às aves, representadas por mais de 250 espécies, algumas também ameaçadas de extinção. Entre as pernaltas destaca-se a garça-real, além do maguari, colhereiro e várias espécies de araras, periquitos e papagaios. Podem também ser vistos os ameaçados urubu-rei e águia-real.
Já do grupo dos répteis é comum a tartaruga-do-amazonas, jacaré-tinga, jacaré-açu, surucucu e jibóia-verde, além de cinco variedades de rãs. Considerado o bacalhau brasileiro, o pirarucu é o peixe de maior porte que habita os rios da região, sendo também comuns os tambaquis e tucunarés.
Problemas e ameaças
O Parque Nacional da Amazônia está sob a influência das cidades de Itaituba e Trairão e no eixo da hidrovia do Tapajós-Teles Pires, onde é possível visualizar extensas áreas de desmatamento no entorno da unidade e muitos sinais de desmatamento na parte leste do Parque principalmente ligado à extração ilegal de madeira e ação garimpeira. Entre problemas e ameaças observados, destacam-se as invasões, atuação de posseiros, população tradicional, extrações e explorações de produtos florestais e minerais, caça e pesca.
A situação fundiária no Parque está parcialmente regularizada. Os focos de pressão sobre a unidade são observados na parte leste m razão da extração ilegal de madeira, procedida de corte raso, de ação garimpeira no complexo do Tapajós e pelo avanço da fronteira agropecuária sobre a BR-163. Esse tipo de atividade antrópica coloca em risco um frágil equilíbrio ecológico existente nos ecossistemas do Parque Nacional da Amazônia.
A pastagem apresenta um impacto severo com tendência a aumentar drasticamente, assim coo a agricultura e a silvicultura que apresentam grande impacto a longo prazo na região. Os incêndios de origem antrópica permanecem constante gerando um alto impacto a longo prazo.
Fontes
https://www.facebook.com/parquenacionaldaamazonia
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Dnn/Dnn10771.htm
http://www.conservation.org.br/noticias/noticia.php?id=284
www.brasilturismo.com
http://uc.socioambiental.org/uc/481
AVALIAÇÃO DA DINÂMICA DE DESMATAMENTO NO PARQUE NACIONAL DA AMAZÔNIA, A PARTIR DOS DADOS DO PRODES/INPE: Julho, 2010 http://observatorio.wwf.org.br/site_media/upload/gestao/documentos/Ferreira_2010.pdf