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Até o início da década de 1990, apenas cientistas e militares tinham permissão para explorar a região. Uma das expedições mais interessantes foi a coordenada pelo entomólogo (estudioso de insetos) Victor Py-Daniel, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA ).
 
Até o início da década de 1990, apenas cientistas e militares tinham permissão para explorar a região. Uma das expedições mais interessantes foi a coordenada pelo entomólogo (estudioso de insetos) Victor Py-Daniel, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA ).
 
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A UC conflui com o Parque Nacional Cerro de La Neblina, no lado venezuelano da fronteira, de aproximadamente 1.360.000 hectares, formando um dos maiores complexos bióticos protegidos do planeta, e contribuindo para satisfazer o objetivo do parque de proteger uma amostra significativa dos ecossistemas amazônicos.
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A UC conflui com o Parque Nacional Serranía de La Neblina, no lado venezuelano da fronteira, de aproximadamente 1.360.000 hectares, formando um dos maiores complexos bióticos protegidos do planeta, e contribuindo para satisfazer o objetivo do parque de proteger uma amostra significativa dos ecossistemas amazônicos.
  
 
O Parque faz parte de um conjunto de áreas protegidas juntamente com quatro Terras Indígenas (TIs) e uma estação ecológica estadual (Morro dos Seis Lagos), situadas na região conhecida como “Cabeça do Cachorro” no Rio Negro.
 
O Parque faz parte de um conjunto de áreas protegidas juntamente com quatro Terras Indígenas (TIs) e uma estação ecológica estadual (Morro dos Seis Lagos), situadas na região conhecida como “Cabeça do Cachorro” no Rio Negro.

Edição atual tal como às 20h53min de 10 de agosto de 2017



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Parque Nacional do Pico da Neblina
Esfera Administrativa: Federal
Estado: Amazonas
Município: Santa Isabel do Rio Negro e São Gabriel da Cachoeira
Categoria: Parque
Bioma: Amazônia
Área: 2.252.616 hectares
Diploma legal de criação: Decreto Nº 83.550, de 5 de junho de 1979.
Coordenação regional / Vinculação: Parna federal, órgão gestor ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade)
Contatos: Tel: (97) 3471-1617 / 3638-3495

Endereço sede:
Av. Dom Pedro Massa, 51 - Centro
Centro, São Gabriel da Cachoeira – Amazonas (AM)
CEP: 69.750-000
Email: parnapicodaneblina@gmail.com

Localização

Localizado nos municípios de Santa Isabel do Rio Negro e São Gabriel da Cachoeira (AM), a 900 km de Manaus.

Como chegar

Com acesso por via fluvial ou aérea, o Parque não dispõe de infraestrutura para visitação, sendo a cidade mais próxima São Gabriel da Cachoeira.

Ingressos

O Parque Nacional do Pico da Neblina encontra-se fechado para visitação e uso público por recomendação do Ministério Público Federal desde 2003. O ICMBio tem trabalhado em parceria com a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e Associação Yanomami do Rio Cauaburi e Afluentes (AYRCA) e com o Ministério Público Federal para a reabertura e ordenamento da atividade turística no Parque, sobretudo para a visitação ao Pico da Neblina. O que motivou a recomendação de fechar o Parque foi a prática do turismo desordenado, que causou impactos socioambientais relevantes para a população residente e ao meio ambiente.

Onde ficar

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Objetivos específicos da unidade

Parque Nacional tem como objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e de turismo ecológico.

Como objetivos específicos estão a pesquisa científica, a conservação de parcela significativa do ecossistema e do monumento natural – o Pico da Neblina.

Histórico

O Parque Nacional do Pico da Neblina é uma das principais reservas florestais do mundo e abriga população indígena de origem Yanomami. As propostas de criação da unidade datam de 1908. Em 1978, estudos realizados pela diretoria do Departamento de Parques Nacionais sobre a unidade, constataram a importância de se criar um Parque.

Até 1954, o Pico da Bandeira, no Parque Nacional do Caparaó (MG), era considerado o ponto mais alto do Brasil. Naquele ano foram descobertos o Pico da Neblina e o 31 de Março, os dois mais altos. Muitos anos depois foi criado o segundo maior parque nacional do país para proteger uma região onde a natureza ainda era selvagem.

O segundo maior parque brasileiro, com 2,2 milhões de hectares, foi criado em 1979, durante o governo do general Figueiredo, juntamente com os outros parques amazônicos.

A UC está localizada no norte do estado do Amazonas, próximo à fronteira com a Venezuela. O Parna integra junto aos parques nacionais da Serra do Divisor, do Cabo Orange, Montanhas do Tumucumaque e do Monte Roraima, o conjunto de Parques Nacionais fronteiriços da Amazônia brasileira.

Até meados da década de 1960, a atual área que abrange o Parque Nacional do Pico da Neblina era considerada como "terra de ninguém". O Brasil e a Venezuela ainda não haviam terminado com os litígios fronteiriços.

A primeira expedição ao Pico da Neblina ocorreu em outubro de 1964 e não chegou a atingir o seu cume. Foi liderada pelo senhor Roldão e teve como participante o jornalista Carlos Marchesini que definiu: “Aquele era um mundo perdido, ainda intocado pelo homem”.

A segunda expedição ao pico ocorreu em março de 1965 liderada pelo general Ernesto Bandeira Coelho.

Até o início da década de 1990, apenas cientistas e militares tinham permissão para explorar a região. Uma das expedições mais interessantes foi a coordenada pelo entomólogo (estudioso de insetos) Victor Py-Daniel, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA ).

Atrações

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Aspectos naturais

O Pico da Neblina é o ponto mais alto do Brasil com 2.995,30 metros de altitude (última revisão do IBGE, em 2016) e faz parte de um belo conjunto de montanhas.

A UC conflui com o Parque Nacional Serranía de La Neblina, no lado venezuelano da fronteira, de aproximadamente 1.360.000 hectares, formando um dos maiores complexos bióticos protegidos do planeta, e contribuindo para satisfazer o objetivo do parque de proteger uma amostra significativa dos ecossistemas amazônicos.

O Parque faz parte de um conjunto de áreas protegidas juntamente com quatro Terras Indígenas (TIs) e uma estação ecológica estadual (Morro dos Seis Lagos), situadas na região conhecida como “Cabeça do Cachorro” no Rio Negro.

Além disso, dois parques nacionais da Venezuela são contíguos: o Parque Nacional Serranía de La Neblina e o Parque Nacional Parima-Tapirapecó. Neste conjunto de áreas protegidas o parque tem parte de sua área sopreposta à Terra Indígena Médio Rio Negro II, Terra Indígena Balaio, Terra Indígena Yanomami e Terra Indígena Cué-Cué/Marabitanas.

Existem 46 comunidades situadas nessas terras indígenas que abrigam uma grande sociodiversidade. As etnias presentes nessas comunidades são: Yanomami, Tukano, Tuyuka, Dessano, Baniwa, Koripaco, Carapanã, Baré, Tariano, Piratapuya, Yepamasã, Kobéwa e Werekena.

Relevo e clima

O clima da região apresenta temperaturas anuais médias acima de 25° C e umidade relativa superior a 80%. O mês mais frio possui temperaturas acima de 20° C e não existe inverno climático, tendo como precipitação anual 3.496 mm.

O relevo da região amazônica comporta-se com domínio de terras baixas equatoriais ou ainda domínio dos tabuleiros e sendo o mesmo bem ondulado com picos e montanhas. Sua maior altitude é o Pico da Neblina com 3.014 metros. Lá no alto do pico, as temperaturas podem chegar a zero grau, à noite.

A UC situa-se no platô interfluvial entre as bacias dos rios Amazonas e Orinoco. Embora predominem as formações cristalinas do Planalto das Guianas, há também rochas sedimentares do grupo Roraima.

As riquezas minerais despertam uma gama de interesses, e a região já foi invadida por garimpeiros e empresas de mineração em busca de concessões de lavra, inclusive com capital estrangeiro. Há relatos de danos ambientais causados por estas atividades, com destaque para a contaminação por mercúrio em certas áreas.

Fauna e flora

A cobertura vegetal da área compreende a Floresta Tropical Úmida Densa e Aberta. Esta fisionomia apresenta cobertura uniforme, com árvores de grande porte (de 25 a 30 metros) e ainda apresenta espécies como palmeiras, cipós, buriti, gomeira-amarela, tamaquete e outras.

Em relação à fauna: entre os mamíferos, existem algumas espécies ameaçadas de extinção, como o macari-preto, o cachorro-do-mato-vinagre e a onça-pintada. Entre a avifauna estão ameaçados o gavião-pega-macaco, o gavião-de-penacho, bem como o galo-da-serra.

O Parque abriga uma das faunas mais ricas do país como o primata uacari-preto, o galo-da-campina, a anta, os zoguezogues, o tucano-açu, o mutumporanga e jacamim-de-costas-cinzentas.

Problemas e ameaças

Os maiores conflitos são ocasionados com os garimpeiros e os extratores de cipó, que descaracterizam a área, muitas vezes, de forma irreversível. O maior obstáculo de implementar ações de manejo se deve à sobreposição da área do Parque às Terras Indígenas, havendo a dificuldade em conciliar a questão indígena com a conservacionista.

Os principais problemas encontrados no Parque são o turismo clandestino, a biopirataria e a mineração ilegal. Sem contar que o turismo descontrolado no Parque pode trazer riscos às populações ianomâmis mais isoladas.

Fontes

http://observatorio.wwf.org.br/unidades/cadastro/303/

Decreto de criação: http://observatorio.wwf.org.br/site_media/upload/gestao/documentos/D83550.pdf

http://www.brasil.gov.br/localizacao/parques-nacionais-e-reservas-ambientais/parque-nacional-do-pico-da-neblina-2013-am

http://www.icmbio.gov.br/portal/biodiversidade/unidades-de-conservacao/biomas-brasileiros/amazonia/unidades-de-conservacao-amazonia/1985-parna-do-pico-da-neblina.html

http://uc.socioambiental.org/uc/5070

http://www.brasilturismo.com/parquesnacionais/parque-nacional-do-picodaneblina.php

http://acritica.uol.com.br/amazonia/Biopirataria-Parque-Nacional-Pico-Neblina-Amazonas-Amazonia-Manaus-Sandro-Cardoso_0_535148063.html

http://ecoviagem.uol.com.br/brasil/amazonas/parque-nacional/pico-da-neblina/

https://www.facebook.com/pages/Parque-Nacional-do-Pico-da-Neblina/112691072075870

http://parquedopicodaneblina.blogspot.com.br/