Mudanças entre as edições de "Parque Estadual da Serra do Conduru"

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A conservação das florestas das Serras do Conduru e do Capitão, que existem no Parque, ajudará a manter a qualidade e a oferta regular de água aos municípios da região, uma vez que o Parque abriga as nascentes de 30 rios e riachos.<br />
 
A conservação das florestas das Serras do Conduru e do Capitão, que existem no Parque, ajudará a manter a qualidade e a oferta regular de água aos municípios da região, uma vez que o Parque abriga as nascentes de 30 rios e riachos.<br />
 
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Em trabalhos desenvolvidos na região do PESC, durante o projeto “Corredor no sul da Bahia” (1999/2002), foram identificadas, no mínimo, 45 espécies de anfíbios com representantes endêmicos de Mata Atlântica, ameaçados de extinção, raros e de distribuição restrita. Destacam-se as espécies: <i>Hylomantis áspera</i> (perereca-verde), <i>Eleutherodactylus bilineatus</i> (rãzinha-da-mata), <i>Cycloramphus migueli</i> (rã), <i>Hyla sibilata</i> (perereca-verde).<br />
 
Em trabalhos desenvolvidos na região do PESC, durante o projeto “Corredor no sul da Bahia” (1999/2002), foram identificadas, no mínimo, 45 espécies de anfíbios com representantes endêmicos de Mata Atlântica, ameaçados de extinção, raros e de distribuição restrita. Destacam-se as espécies: <i>Hylomantis áspera</i> (perereca-verde), <i>Eleutherodactylus bilineatus</i> (rãzinha-da-mata), <i>Cycloramphus migueli</i> (rã), <i>Hyla sibilata</i> (perereca-verde).<br />
 
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Dentre os mamíferos, foram registradas 9 espécies de pequenos mamíferos e 30 de mamíferos de médio e grande porte. Destacam-se as espécies: <i>Leontopithecus chrysomelas</i> (mico-leão-da-cara-dourada), <i>Cebus xanthosternos</i> (macaco-prego-do-peito-amarelo); e as ameaçadas <i>Puma concolor</i> (suçuarana), <i>Leopardus pardalis</i> (jaguatirica), e <i>Callicebus melanochir</i> (guigó).<br />
 
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A vegetação do Parque é caracterizada por estar sempre verde, pela presença de árvores de até 40m de altura e pela densa vegetação arbustiva (samambaias, arborescentes, bromélias, palmeiras, trepadeiras, orquídeas e cactos), podendo se encontrar nas áreas úmidas, antes da degradação do homem, figueiras, palmeiras e palmitos.<br />
 
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Edição atual tal como às 18h24min de 22 de fevereiro de 2017

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Parque Estadual da Serra do Conduru
Esfera Administrativa: Estadual
Estado: Bahia
Município: Itacaré, Ilhéus, Uruçuca
Categoria: Parque
Bioma: Mata Atlântica
Área: 9.275 hectares
Diploma legal de criação: Decreto Estadual nº 6.227 de 21/02/1997

Ampliação dos limites do PESC: Decreto nº 8.702 de 04/11/2003

Coordenação regional / Vinculação: Secretário da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária

Diretoria de Unidades de Conservação – DUC
Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – INEMA / BA

Contatos: Sr. Marcelo Barreto

E-mail: cgpesc@gmail.com ou
E-mail: marcelo.barreto1@inema.ba.gov.br
Telefone-fax: (73) 3211-8248
Telefone Sede do PESC: (73) 3239-6043

Localização

Sede administrativa – setor sul
Rodovia Serra Grande/Uruçuca (BA-653), km 13

O Parque está localizado em área dos municípios de Ilhéus, Itacaré e Uruçuca, inseridos na Bacia Hidrográfica do Rio Leste.

Como chegar

Estrada não pavimentada, Rodovia Serra Grande/Uruçuca (BA-653), atualmente em bom estado de conservação. Em períodos de chuvas o acesso só é possível por veículos com tração 4x4.

Para quem vem de Salvador, a melhor opção é pegar o ferry-boat para Bom Despacho, na ilha de Itaparica, e seguir viagem até o Trevo de Serra Grande pela Rodovia BA-001. De carro, esse percurso leva o tempo aproximado de 4 horas. Também partem ônibus do terminal de Bom Despacho para Serra Grande.

Para quem vem de Ilhéus, o acesso é direto pela Rodovia BA-001, seguindo o litoral até o Trevo de Serra Grande. De carro, esse percurso leva o tempo aproximado de 40 minutos.

Em Serra Grande, a estrada que liga o Trevo ao Parque do Conduru é a Rodovia BA-653 Serra Grande/Uruçuca, que não é pavimentada. Atualmente, a estrada está em bom estado de conservação; contudo, em períodos de chuvas, o acesso só é possível por veículos com tração 4x4.

Ingressos

Para as visitas pré-agendadas com pernoite: horário integral, todos os dias da semana.

Para as visitas sem agendamento: das 08h00min às 17h00min, de terça-feira aos domingos.

Pré-agendar visitas diretamente com o Gestor do Parque Sr. Marcelo Barreto: Tel. (73) 3211-8248 ou através de e-mail cgpesc@gmail.com ou Marcelo.barreto1@inema.ba.gov.br.

Ainda não há cobrança de taxas para uso da Unidade. Solicita-se aos visitantes, apenas, a doação de materiais de limpeza para utilização exclusiva nas dependências do Parque, pois existem dificuldades para a manutenção da UC.

Onde ficar

8 quartos com capacidade total para 40 pessoas; sendo 4 quartos com 6 camas, e 4 suítes com 4 camas em cada um. O PESC não dispõe de rouparia. Sala para reuniões e exposições.

Objetivos específicos da unidade

A vegetação do Parque é caracterizada pela Floresta Ombrófila Densa e possui um alto potencial para conservação da biodiversidade e altíssima diversidade biológica, com cerca de 458 espécies diferentes de árvores por hectare. Este é um dos índices mais elevados do mundo com altos níveis de endemismo. Representa um dos mais importantes blocos de remanescentes florestais de mata Atlântica da Costa Nordestina.

Histórico

A formação do Parque começou em 1993 com o projeto “Mata Atlântica Nordeste”, de autoria do Jardim Botânico de Nova York e do Herbário da Comissão Executiva de Planejamento da Lavoura Cacaueira - CEPLAC, quando realizaram estudos em uma propriedade rural de Serra Grande.

Em 1996, a Conservação Internacional do Brasil, a Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto de Estudos Socioambientais do Sul da Bahia - IESB foram as entidades mais ativas na defesa desta Unidade de Conservação, iniciando o diálogo com o Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID e o Estado da Bahia, através do Prodetur, resultando na formalização do decreto de criação, em 1997.

Em 1998 foi inaugurada a Rodovia BA-001 Ilhéus/Itacaré; ocasião em que foram iniciados os estudos para regularização fundiária e o fechamento de serrarias no Sul da Bahia, que ameaçavam fortemente as centenárias árvores desta região, e de toda a zona cacaueira.

O decreto de ampliação é de novembro de 2003.

Entre 2004 e 2006, as ações de regularização fundiária foram retomadas.

Em 05 de novembro de 2010, foi realizada a reunião que definiu a composição do Conselho Gestor do Parque Estadual da Serra do Conduru para a gestão 2011-2012.

Em 2011, o Parque alcança 52% de regularização fundiária, mas em sua globalidade continua vulnerável, sem a necessária infraestrutura de proteção e de uso público.

Atrações

Trilha Interpretativa circular
Extensão: aproximadamente 1,4 km
Grau de dificuldade: fácil/médio
Trilha circular, com pouca inclinação/desnível, que percorre trechos de mata em bom estado de conservação, outros de áreas em estágio avançado de regeneração. Algumas árvores foram identificadas e portam placas informativas. Passarelas de madeira foram instaladas para cruzar áreas alagadiças e cursos d'água.

Mirante Pequeno
Localização: próximo à sede do PESC, junto à trilha interpretativa do MPE
Acesso a partir da trilha. Segue-se por uma picada, em direção a um curso d´água ainda sem nome e, posteriormente, por uma trilha estreita direto ao mirante pequeno. Deste platô/mirante se pode avistar Ilhéus e parte da Lagoa Encantada.

Mirante da Mata da Torre
Localização: na Rodovia Serra Grande/Uruçuca, próximo ao acesso que vai para Taboquinhas, à esquerda, pela porteira onde está a casa de um dos funcionários do Parque. Coordenadas: 0495122 / 8401088.
Acesso inicial fácil, por estradinhas abertas para retirada de madeira em terreno plano. Segue por trilha muito íngreme e escorregadia, com traçado direto por área de mata densa, considerada primária, mas que sofreu retirada de algumas árvores de grande porte, e que foi aberta para instalação e manutenção da torre.
O platô do mirante é bem amplo, com muitos arbustos que atrai grande numero de beija-flores. No local há ruínas de uma construção pequena que poderia ser aproveitada como estrutura de apoio.
Vista 180º muito privilegiada da região toda, da planície costeira e oceano ao fundo.

Cachoeira da Mata
Localização: acesso pela Rodovia BA-001, Ilhéus/Itacaré, próximo à Fazenda Manã, altura do km 42, acesso viável com veículo 4x4 por estrada de terra.
Ampla área do Rio Tijuípe, com larga extensão de queda d´água, muitas pedras, e pequenas corredeiras, que formam um grande poço cercado por mata ciliar alta em bom estado.
Trata-se de atrativo com grande beleza cênica e apelo para visitação.
Segundo o ornitólogo Leonardo Patrial, tanto a via de acesso como a área próxima à cachoeira proporcionam um dos roteiros mais adequados para observação de aves!

Rio Tijuípe e Rio Água Vermelha
Proporcionam, em diversos pontos, paisagens expressivas e áreas apropriadas para banho. Podem compor circuitos, juntamente com a Cachoeira da Mata e o Campo Cheiroso.
Estradas vicinais com potencial para passeios à cavalo, ou mountain bike
Setor sul:Localização pela Rodovia Serra Grande/Uruçuca, próximo ao acesso que vai para Taboquinhas. Percurso com 6 km (12 km ida/volta) com alguns trechos em aclive e declive, cruzando vales dos rios Águas Claras e Tijuípe, passando por diversas propriedades rurais, até um ponto mais alto com vista panorâmica de vales em ambos os lados, e Taboquinhas ao fundo.
Setor central e norte: Localização pela BA-001 Ilhéus/Itacaré, próximo à Fazenda Manã, altura do km 42. Percurso circular, com distância variável dependendo das estradas selecionadas. Uma opção é cruzar o rio Tijuípe, passar pelas fazendas Caititú, Incon e propriedades com plantios de côco, piaçava e cacau, até o limite norte do Parque no rio Água Vermelha. No retorno, pegar o acesso que cruza pelo Campo Cheiroso.

Aspectos naturais

A região onde está inserido o Parque é caracterizada pela ocorrência da Floresta Ombrófila Densa, dentro do bioma Mata Atlântica. Possui alto potencial para conservação da biodiversidade com cerca de 458 espécies arbóreas por hectare, além de elevados índices de endemismo. Representa um dos mais importantes blocos de remanescentes florestais do litoral nordestino.
A conservação das florestas das Serras do Conduru e do Capitão, que existem no Parque, ajudará a manter a qualidade e a oferta regular de água aos municípios da região, uma vez que o Parque abriga as nascentes de 30 rios e riachos.

Relevo e clima

A temperatura média anual é de 23ºC com clima tropical super-úmido.

Fauna e flora

Fauna

Em trabalhos desenvolvidos na região do PESC, durante o projeto “Corredor no sul da Bahia” (1999/2002), foram identificadas, no mínimo, 45 espécies de anfíbios com representantes endêmicos de Mata Atlântica, ameaçados de extinção, raros e de distribuição restrita. Destacam-se as espécies: Hylomantis áspera (perereca-verde), Eleutherodactylus bilineatus (rãzinha-da-mata), Cycloramphus migueli (rã), Hyla sibilata (perereca-verde).

Foram registradas 175 espécies de aves, sendo 27 endêmicas e seis ameaçadas. Dentre elas se destacam: Crax blumenbachii (mutum-do-sudeste), Amazona rhodocorytha (papagaio chauá), Pyrrhura cruentata (periquito).

Dentre os mamíferos, foram registradas 9 espécies de pequenos mamíferos e 30 de mamíferos de médio e grande porte. Destacam-se as espécies: Leontopithecus chrysomelas (mico-leão-da-cara-dourada), Cebus xanthosternos (macaco-prego-do-peito-amarelo); e as ameaçadas Puma concolor (suçuarana), Leopardus pardalis (jaguatirica), e Callicebus melanochir (guigó).

Flora

A vegetação do Parque é caracterizada por estar sempre verde, pela presença de árvores de até 40m de altura e pela densa vegetação arbustiva (samambaias, arborescentes, bromélias, palmeiras, trepadeiras, orquídeas e cactos), podendo se encontrar nas áreas úmidas, antes da degradação do homem, figueiras, palmeiras e palmitos.

A Floresta Ombrófila Densa submontana do Parque possui um alto potencial para conservação da biodiversidade, e altíssima diversidade biológica, com cerca de 458 espécies diferentes de árvores por hectare. Este é um dos índices mais elevados do mundo! Com altos níveis de endemismo. Representa um dos mais importantes blocos de remanescentes florestais de Mata Atlântica da Costa Nordestina.

A principal peculiaridade da região do PESC é, sem dúvida, sua altíssima riqueza de espécies. Em um único hectare estudado na região foram encontradas 458 espécies de plantas lenhosas. Estes números colocam a região entre as áreas com maior riqueza de espécies vegetais no planeta.

Das 86 espécies, 62 delas (72 %) são típicas de florestas, embora possam ser encontradas, eventualmente, em suas bordas ou em espaços entre fragmentos.

A cobertura vegetal atual do PESC se encontra bastante descaracterizada, com muitas clareiras, áreas ocupadas por atividades agropastoris e remanescentes florestais em diferentes estágios sucessionais.

Estudos na Amazônia, e na própria região do estudo, mostram que a comunidade de serpentes consegue se manter relativamente íntegra nesse mosaico, desde que os núcleos de mata sejam preservados. Isso é particularmente verdadeiro para serpentes como L. muta e B. bilineatus, as quais não foram encontradas em áreas sem remanescentes contíguos.

Problemas e ameaças

Desmatamento / Retirada ilegal de madeira
Regularização fundiária
Caça predatória

Fontes

Página Oficial do PESC: http://www.parquedoconduru.org/index.php
Página da SEMA: []http://www.meioambiente.ba.gov.br/conteudo.aspx?s=PESERRAC&p=PARQEST http://www.meioambiente.ba.gov.br/conteudo.aspx?s=PESERRAC&p=PARQEST]