Mudanças entre as edições de "Parque Nacional Grande Sertão Veredas"
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Pelo nordeste, o acesso pode ser feito Vitória da Conquista (BA) – Montes Claros ou Bom Jesus da Lapa (BA) – Manga (MG) – Januária (MG). | Pelo nordeste, o acesso pode ser feito Vitória da Conquista (BA) – Montes Claros ou Bom Jesus da Lapa (BA) – Manga (MG) – Januária (MG). | ||
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|Objectives=A UC tem como objetivo preservação do bioma cerrado da região em especial as veredas e o carrasco (transição cerrado/caatinga), o desenvolvimento de pesquisas, de atividades de educação e turismo ecológico. | |Objectives=A UC tem como objetivo preservação do bioma cerrado da região em especial as veredas e o carrasco (transição cerrado/caatinga), o desenvolvimento de pesquisas, de atividades de educação e turismo ecológico. | ||
Edição das 01h36min de 12 de março de 2015
Parque Nacional Grande Sertão Veredas |
Esfera Administrativa: Federal |
Estado: Minas Gerais |
Município: Chapada Gaúcha e Formoso |
Categoria: Parque |
Bioma: Cerrado |
Área: 231.000 hectares |
Diploma legal de criação: Criado em 12 de abril de 1989. Decreto 97.658. |
Coordenação regional / Vinculação: Parna federal, órgão gestor ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) |
Contatos: Tel: (38) 3634-1132 / 3634 Endereço sede: |
Índice
Localização
O Parque Nacional Grande Sertão Veredas situa-se na divisa dos estados de Minas Gerais e Bahia, com sede localizada no município de Chapada Gaúcha. O parque preserva parte do planalto chamado Chapadão Central, que divide as bacias dos rios São Francisco e Tocantins.
Formado por veredas e chapadões de cerrado, o Parque Nacional fica ao norte de Minas Gerais, a 584 km de Belo Horizonte, numa região de rochas areníticas. O local é propício para trilhas. A cidade mais próxima (3 km de distância) é a Chapada Gaúcha.
Como chegar
O acesso para à UC por Brasília pode ser feito via Unaí (MG) - Arinos (MG) - Chapada Gaúcha (MG), sendo todo o percurso asfaltado, num total de 420 km.
Pode ser feito ainda pelo percurso Formosa (GO) – Cabeceiras (GO) - Arinos (42 km de terra) – Chapada Gaúcha, num total de 370 km. Saindo de Minas Gerais, o acesso é feito por Montes Claros - São Francisco - Serra das Araras - Chapada Gaúcha, com 130 km de terra de um total de 286 km e uso de balsa. Ou ainda por Montes Claros – Januária - Serra das Araras - Chapada Gaúcha com 155 km de terá do total de 315 km.
Pelo nordeste, o acesso pode ser feito Vitória da Conquista (BA) – Montes Claros ou Bom Jesus da Lapa (BA) – Manga (MG) – Januária (MG).
Ingressos
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Onde ficar
A cidade de Chapada Gaúcha dispõe de 2 hotéis com boas condições de conforto, e boa infraestrutura comercial, com restaurantes, supermercados e demais comércios de apoio ao turismo. Também pode-se ficar em Arinos, a 95 km do parque por asfalto e São Francisco, a 130 km por chão de terra.
Objetivos específicos da unidade
A UC tem como objetivo preservação do bioma cerrado da região em especial as veredas e o carrasco (transição cerrado/caatinga), o desenvolvimento de pesquisas, de atividades de educação e turismo ecológico.
Como objetivos específicos, a unidade pretende conservar a paisagem dos gerais, cenário da obra de guimarães rosa, com destaque para as exuberantes veredas; assim como preservar amostras representativas do bioma cerrado sobre solos arenosos da região do espigão mestre do rio São Francisco, contribuir para a proteção da Bacia do Alto Carinhanha, especialmente aquiferos, nascentes e áreas alagadas. A Bacia do rio Preto e demais ecossistemas aquáticos e recursos hídricos localizados na área do parque também devem ser preservados.
Histórico
O nome do parque é uma homenagem a João Guimarães Rosa, um dos maiores escritores da literatura brasileira, cuja obra-prima foi “Grande Sertão: Veredas”, onde destaca a luta dos sertanejos.
A administração do parque atua em parceria com ONG Fundação Pró-Natureza - FUNATURA.
O Parque nacional do Grande Sertão Veredas foi criado em 1989 e ampliado em 2004, chegando a uma área total de 230.671 hectares. Sua criação foi defendida pela FUNATURA para que se protegesse o cerrado descrito nas obras de Guimarães Rosa, que estava sofrendo, na época, uma ocupação rápida e desordenada.
Atrações
O parque não está aberto à visitação e é necessário uma licença prévia do IBAMA. O escritório da unidade fica no município da Chapada Gaúcha. É possível conhecer o parque e a região com a ajuda de um guia e um veículo de tração nas quatro rodas.
Explorar a região permite conhecer um pouco mais sobre o cerrado e suas características. O parque não possui nenhuma infra-estrutura. A unidade não é aberta à visitação pública, necessitando licença prévia do IBAMA para visitação. O escritório da unidade fica no município da Chapada Gaúcha.
Aspectos naturais
O parque preserva espécies animais em extinção, entre eles: cervo-do-pantanal, lobo-guará, arara-vermelha, ema, seriema, tatu-canastra, tatu-bola, mutum, suçuarana. O buriti é o grande destaque na vegetação local.
Relevo e clima
O clima é característico da região dos cerrados brasileiros, semi-úmido, com estação seca bem definida, ocorrendo durante os meses de setembro a novembro, e estação chuvosa entre dezembro e fevereiro. Sendo o mês mais frio normalmente o mês de Junho. A temperatura média anual é de 23°C, com máxima de 40°C e mínima de 0°C.
O relevo é em sua grande plano e suavemente ondulado, característico dos Gerais que compõem a maior área do parque.
Fauna e flora
A vegetação é dominada pelo cerrado, fazendo do parque o maior do país com essa predominância. Há mata de galeria nas margens dos rios, onde podem ser encontrados muitos buritis. São comuns o pacari e o ipê-amarelo, palmeiras, buriti, gabiroba, pequi, faveiro, cagaita, cajuí, mangaba e aroeira.
A região apresenta pequenas árvores de 5 a 8 metros de altura. Possui uma composição florística bem própria, ocorrente em solos arenosos, com superfície coberta de folhas secas e totalmente desprovidas de espécies herbáceas.
Entre as aves, destaca-se a presença de emas. Notam-se também a presença do tamanduá-bandeira, lobo-guará, veado-campeiro, suçuarana, suçuapara (cervo do pantanal), tamanduá-bandeira, lobo-guará, arara-canindé, gavião-de-penacho e jacaré-coroa, raposa-do-campo, papagaio-curau, ararinha e gavião-asa-de-telha.
Problemas e ameaças
A caça, a presença de carvoarias e os constantes desmatamentos são os principais problemas dque unidade de conservação enfrenta, assim como a ação de posseiros que estão na área do parque.
A implantação do Parna segue em processo de regularização fundiária. A UC merece ainda uma atenção em especial no que diz respeito aos incêndios florestais. A unidade é de fácil acesso para atividades ilegais, além de existir uma grande demanda por recursos naturais
Fontes
http://observatorio.wwf.org.br/unidades/cadastro/351/
http://www.oeco.org.br/noticias/24667-grande-sertao-veredas-826-hectares-desapropriados
Plano Operativo de Prevenção e Combate aos Incêndios do Parna Grande Sertão Veredas, Julho 2005.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/Antigos/D97658.htm
www.brasilturismo.com