Mudanças entre as edições de "Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque"
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+ | Na área do rio Amapari pode-se chegar pela sede municipal de Serra do Navio (90 km até o início do parque) ou a comunidade de 7 Ilhas, no município de Pedra Branca do Amapari (20 km até o início do parque). Essa última comunidade fica a 65 km da cidade de Serra do Navio. | ||
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+ | Pelo Rio Oiapoque, pode-se chegar a partir do no município de mesmo nome, navegando por aproximadamente 50km até o início do Parque. | ||
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+ | Há mais duas formas de acesso que são pelo rio Jari, no sul do estado e pelo Distrito do Lourenço, no município de Calçoene, mas que são bem menos utilizados. | ||
+ | |Tickets=Não há cobrança de ingresso, mas é necessário solicitar autorização de entrada para a equipe gestora. | ||
+ | |Where to stay=Na região do rio Amapari, o parque possui uma base que pode ser utilizada para o turismo. Sendo uma estrutura rústica se constitui como uma área de acampamento adaptada às condições amazônicas. No entanto, é necessário agendamento prévio com a equipe gestora. Também é possível se hospedar em comunidades mais próximas ao parque e na cidade de Serra do Navio. | ||
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+ | Na região do Oiapoque, é possível acampar na Cachoeira do Anotaie ou encontrar pequenos hotéis na comunidade de Vila Brasil. Também há hoteis na sede municipal de Oiapoque. | ||
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|Objectives=O principal objetivo desta área é a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, que possibilitem a realização de pesquisas científicas, o desenvolvimento de atividades de educação e turismo ecológico. | |Objectives=O principal objetivo desta área é a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, que possibilitem a realização de pesquisas científicas, o desenvolvimento de atividades de educação e turismo ecológico. | ||
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Os Wajãpi tampouco reconhecem a palavra Tumucumaque e não possuem um termo único para designar a cordilheira, usando nomes específicos para cada serra. | Os Wajãpi tampouco reconhecem a palavra Tumucumaque e não possuem um termo único para designar a cordilheira, usando nomes específicos para cada serra. | ||
− | |Features=Para quem optar sobrevoar o parque, é possível avistar um extenso tapete verde de copas de árvores e os desenhos dos rios Araguari, Oiapoque, Amapari e Jarí. | + | |Features=No parque é possível fazer atividades como trilhas pela floresta, banhos nos rios, corredeiras e cachoeiras, avistamento de fauna e flora, navegação em rios, pernoite ao ar livre. |
+ | Para quem optar sobrevoar o parque, é possível avistar um extenso tapete verde de copas de árvores e os desenhos dos rios Araguari, Oiapoque, Amapari e Jarí. | ||
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|Natural aspects=O maior Parque Nacional do Brasil é a maior área protegida em faixa tropical do mundo. As espécies que mais se destacam são: maçaranduba, maparajuba, cupiúba, jarana, mandioqueira, louros, acapu, acariquara, matamatás, faveiras, abioranas, tauari e tachi. | |Natural aspects=O maior Parque Nacional do Brasil é a maior área protegida em faixa tropical do mundo. As espécies que mais se destacam são: maçaranduba, maparajuba, cupiúba, jarana, mandioqueira, louros, acapu, acariquara, matamatás, faveiras, abioranas, tauari e tachi. | ||
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|Fauna and flora=O Parque ainda tem centenas de espécies da flora e fauna a serem descobertas. Tumucumaque tem uma fauna muito rica e pouco estudada. Sabe-se que habitam aquela área a onça e a sussuarana, o cuxiu (um raro primata), araras, marianinhas, jacus, beija-flores multicoloridos, como o beija-flor-brilho-de-fogo e grandes pássaros frugívoros da copa da floresta, tais como o anambé-militar, o pássaro-boi e o gainambé. | |Fauna and flora=O Parque ainda tem centenas de espécies da flora e fauna a serem descobertas. Tumucumaque tem uma fauna muito rica e pouco estudada. Sabe-se que habitam aquela área a onça e a sussuarana, o cuxiu (um raro primata), araras, marianinhas, jacus, beija-flores multicoloridos, como o beija-flor-brilho-de-fogo e grandes pássaros frugívoros da copa da floresta, tais como o anambé-militar, o pássaro-boi e o gainambé. | ||
|Threats and problems=A extração mineral ilegal, especialmente o garimpo de ouro, além da caça, pesca, extração ilegal de madeira e produtos não-madereiros e ocupação irregular na calha do rio Oiapoque são as principais ameaças. | |Threats and problems=A extração mineral ilegal, especialmente o garimpo de ouro, além da caça, pesca, extração ilegal de madeira e produtos não-madereiros e ocupação irregular na calha do rio Oiapoque são as principais ameaças. | ||
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Decreto de Criação: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/DNN/2002/Dnn9643.htm | Decreto de Criação: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/DNN/2002/Dnn9643.htm | ||
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http://www.brasil.gov.br/localizacao/parques-nacionais-e-reservas-ambientais/portal-do-tumucumaque-ap | http://www.brasil.gov.br/localizacao/parques-nacionais-e-reservas-ambientais/portal-do-tumucumaque-ap | ||
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http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2013/04/globo-reporter-desvenda-segredos-do-parque-nacional-montanhas-do-tumucumaque.html | http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2013/04/globo-reporter-desvenda-segredos-do-parque-nacional-montanhas-do-tumucumaque.html | ||
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Plano de Manejo, Parque Nacional Montanhas de Tumucumaque, 2008: http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/imgs-unidades-coservacao/parna_montanhas-do-tumucumaque.pdf | Plano de Manejo, Parque Nacional Montanhas de Tumucumaque, 2008: http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/imgs-unidades-coservacao/parna_montanhas-do-tumucumaque.pdf | ||
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[[Categoria:Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque]] | [[Categoria:Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque]] |
Edição atual tal como às 19h44min de 8 de julho de 2020
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Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque |
Esfera Administrativa: Federal |
Estado: Amapa |
Município: Oiapoque, Calçoene, Pedra Branca do Amapari, Serra do Navio, Laranjal do Jari e Almeirim |
Categoria: Parque |
Bioma: Amazônia |
Área: 3.865.188 hectares |
Diploma legal de criação: Decreto s/n° de 22 de agosto de 2002. |
Coordenação regional / Vinculação: Parna federal, órgão gestor ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) |
Contatos: Tel: (96) 3243-1555
Endereço sede: Rua do Campo, 711. Serra do Navio, Amapá. CEP: 68.914-000 Email: icmbioamapacentral@icmbio.gov.br |
Índice
Localização
O Parque está localizado no noroeste do estado do Amapá, com pequena porção no Pará e abrange os municípios amapaenses de Oiapoque, Calçoene, Pedra Branca do Amapari, Serra do Navio e Laranjal do Jari; além do município de Almeirim, no Pará.
Como chegar
Situado na divisa entre Amapá e Pará, o acesso é remoto, no entanto possui vários acessos. Os principais são através do rio Amapari e do rio Oiapoque.
Na área do rio Amapari pode-se chegar pela sede municipal de Serra do Navio (90 km até o início do parque) ou a comunidade de 7 Ilhas, no município de Pedra Branca do Amapari (20 km até o início do parque). Essa última comunidade fica a 65 km da cidade de Serra do Navio.
Pelo Rio Oiapoque, pode-se chegar a partir do no município de mesmo nome, navegando por aproximadamente 50km até o início do Parque.
Há mais duas formas de acesso que são pelo rio Jari, no sul do estado e pelo Distrito do Lourenço, no município de Calçoene, mas que são bem menos utilizados.
Ingressos
Não há cobrança de ingresso, mas é necessário solicitar autorização de entrada para a equipe gestora.
Onde ficar
Na região do rio Amapari, o parque possui uma base que pode ser utilizada para o turismo. Sendo uma estrutura rústica se constitui como uma área de acampamento adaptada às condições amazônicas. No entanto, é necessário agendamento prévio com a equipe gestora. Também é possível se hospedar em comunidades mais próximas ao parque e na cidade de Serra do Navio.
Na região do Oiapoque, é possível acampar na Cachoeira do Anotaie ou encontrar pequenos hotéis na comunidade de Vila Brasil. Também há hoteis na sede municipal de Oiapoque.
Objetivos específicos da unidade
O principal objetivo desta área é a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, que possibilitem a realização de pesquisas científicas, o desenvolvimento de atividades de educação e turismo ecológico.
Além de assegurar a preservação dos recursos naturais e da diversidade biológica, bem como proporcionar de pesquisas científicas. A UC tem como objetivo preservar as formações de relevo da porção leste do Escudo das Guianas, das cabeceiras dos rios Jarí, Oiapoque, Araguari e Amapari.
Histórico
O Tumucumaque é o maior Parque Nacional do Brasil e uma das maiores áreas de floresta tropical protegidas do mundo. Está localizado numa porção da floresta amazônica ainda pouco conhecida, na região conhecida como Escudo das Guianas, ao noroeste do Amapá.
Esta área é bastante desconhecida da maioria dos brasileiros, mas abrigou um percurso histórico que remonta à disputa entre portugueses e espanhóis e a assinatura do Tratado de Tordesilhas. Esta região foi alvo de iniciativas de países europeus em ocupar a amazônia, até a disputa direta entre França e Brasil pela soberania do território, entre o Amazonas e o Oiapoque. Esta briga terminou em 1900, por um Tratado de Arbitragem decidido na Suíça, que estabeleceu no plano internacional os limites definitivos de fronteira, reafirmando a base do Tratado de Utrecht.
Muito antes da chegada dos europeus à região hoje compreendida pelas Guianas, o estado do Amapá e o norte do Pará foi palco de um intenso movimento migratório de diferentes grupos indígenas.
Os primeiros registros de ocupação humana da região entre o atual estado do Amapá e a foz do Rio Orenoco, na Venezuela, datam de 12. 000 anos. Pesquisas arqueológicas atestam em 2.000 anos a presença de grupos de língua Aruaque, que já praticavam a agricultura.
Do lado brasileiro, a área do atual Parque e seu entorno foi um refúgio para os Wayana e os Wajãpi, uma área isolada e imune às influências dos imigrantes estrangeiros e à pressão territorial. Vários grupos indígenas que habitam a região de entorno do Parque e pertencem a dois troncos lingüísticos. Os Tiriyó, Wayana, Aparai e Kaxuyana, que vivem no Parque Indígena do Tumucumaque, falam línguas Caribe. Já os Wajãpi, habitantes da Terra Indígena Wajãpi e da margem francesa do alto curso do Oiapoque, falam um a língua de origem Tupi-Guarani.
Para os Wayana que vivem no lado brasileiro, Tumucumaque é um nome utilizado apenas pelos não indígenas (karaiwa) e se referem a essa região de serras como Tuna enatëre, na zona de cabeceiras onde consideram que nascem os rios Paru e Jari. Os Wayana da Guiana Francesa usam o termo Topu konõto (grandes pedras) para essa região.
Os Wajãpi tampouco reconhecem a palavra Tumucumaque e não possuem um termo único para designar a cordilheira, usando nomes específicos para cada serra.
Atrações
No parque é possível fazer atividades como trilhas pela floresta, banhos nos rios, corredeiras e cachoeiras, avistamento de fauna e flora, navegação em rios, pernoite ao ar livre. Para quem optar sobrevoar o parque, é possível avistar um extenso tapete verde de copas de árvores e os desenhos dos rios Araguari, Oiapoque, Amapari e Jarí.
Aspectos naturais
O maior Parque Nacional do Brasil é a maior área protegida em faixa tropical do mundo. As espécies que mais se destacam são: maçaranduba, maparajuba, cupiúba, jarana, mandioqueira, louros, acapu, acariquara, matamatás, faveiras, abioranas, tauari e tachi.
A região abriga também as nascentes de todos os principais rios do Amapá, com destaque para o Oiapoque (fronteira do Brasil com a Guiana Francesa), o Jari e o Araguari.
Relevo e clima
O parque está situado em região de clima quente e úmido, dominada pela floresta tropical densa.
O relevo do Parque é predominantemente plano, mas há regiões de montanhas rochosas. Além do Jari, outros três rios estão localizado por ali: Araguari, Oiapoque e Amapari, os maiores e mais importantes da região. A região é de clima quente e úmido com temperatura média de 25ºC, com estação seca entre agosto e Novembro.
Fauna e flora
O Parque ainda tem centenas de espécies da flora e fauna a serem descobertas. Tumucumaque tem uma fauna muito rica e pouco estudada. Sabe-se que habitam aquela área a onça e a sussuarana, o cuxiu (um raro primata), araras, marianinhas, jacus, beija-flores multicoloridos, como o beija-flor-brilho-de-fogo e grandes pássaros frugívoros da copa da floresta, tais como o anambé-militar, o pássaro-boi e o gainambé.
Problemas e ameaças
A extração mineral ilegal, especialmente o garimpo de ouro, além da caça, pesca, extração ilegal de madeira e produtos não-madereiros e ocupação irregular na calha do rio Oiapoque são as principais ameaças.
Fontes
Blog: http://montanhasdotumucumaque.blogspot.com.br/
Página da Wikipédia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Nacional_Montanhas_do_Tumucumaque
Facebook: https://www.facebook.com/pages/Parque-Nacional-Montanhas-do-Tumucumaque/273338069378668
Decreto de Criação: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/DNN/2002/Dnn9643.htm
http://www.wwf.org.br/?uNewsID=32162
http://ecoviagem.uol.com.br/brasil/amapa/parque-nacional/montanhas-do-tumucumaque/
http://observatorio.wwf.org.br/unidades/cadastro/311/
PARQUE NACIONAL MONTANHAS DE TUMUCUMAQUE (AP- BRASIL): “ULTRAPERIFERIA” OU “LABORATÓRIO” PARA A COOPERAÇÃO EM GESTÃO DA BIODIVERSIDADE NOS ESPAÇOS AMAZÔNICOS DE FRONTEIRA? Programa Eicos/IP/UFRJ http://observatorio.wwf.org.br/site_media/upload/gestao/documentos/100-318-1-PB.pdf
http://www.conservation.org.br/onde/amazonia/index.php?id=134
Plano de Manejo, Parque Nacional Montanhas de Tumucumaque, 2008: http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/imgs-unidades-coservacao/parna_montanhas-do-tumucumaque.pdf