Mudanças entre as edições de "Parque Nacional do Jaú"

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|Administration=Federal
'''Nome da Unidade:''' Parque Nacional do Jaú
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|State=Amazonas
 
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|Region=Norte
'''Bioma:''' Amazônia
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|City=Novo Airão e Barcelos
 
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|Category=Parque
'''Área:''' 2.367.33 hectares  
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|Biome=Amazônia
 
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|Area=2.367.333 hectares
'''Diploma legal de criação:''' Decreto n° 85.200, de 24 de setembro de 1980.
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|Legal documents=Decreto n° 85.200, de 24 de setembro de 1980.
 
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|Coordination=Parna federal, órgão gestor ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade)
'''Coordenação regional / Vinculação:''' Parna federal, órgão gestor ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade)
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|Contacts=Tel: : (92) 3365-1345<br>
 
 
'''Contatos:'''
 
 
 
Tel: : (92) 3365-1345<br>
 
 
Endereço sede: <br>
 
Endereço sede: <br>
Rua Ministro João G. de Souza, S/N - BR 319, Km 01<br>
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Rua Antenor Carlos Frederico, 69, Novo Airão/AM
Distrito Industrial, Manaus – Amazonas (AM)<br>
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CEP 69730-000
CEP: 69.075-830<br>
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Email: parnajau@icmbio.gov.br
Email: parnajau@gmail.com
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|Location=Localiza-se nas cidades de Novo Airão e Barcelos, a 220 km da capital do Amazonas, Manaus.
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|How to get there=É possível chegar ao Parque combinando vias aérea, rodoviária e fluvial.
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• Partindo diretamente de Manaus:
  
==Localização==
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Rota Fluvial – O deslocamento pode ser feito através de embarcações regionais, que levam em média 14 a 18 horas, ou voadeiras, que levam 5 horas. Diversos operadores de turismo trabalham com a rota Manaus – Parque Nacional do Jaú.
  
Localiza-se nas cidades de Novo Airão e Barcelos, a 220 km da capital do Amazonas, Manaus.  
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Rota Aérea – Por meio de hidroavião monomotor, bimotor ou helicópteros fretados em Manaus. Um hidroavião monomotor leva cerca de 1 hora de viagem; um bimotor cerca de 45 minutos e um helicóptero em torno de 1 hora. Nesse caso, o visitante precisará providenciar voadeiras para realizar os passeios no parque.
  
==Como chegar==
 
  
É possível chegar ao Parque combinando vias aérea, rodoviária e fluvial.
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• Passando por Novo Airão, existem algumas alternativas:
Via Rodoviária: Apenas parte do caminho pode ser feita pela rodovia, pois não há estrada de acesso direto ao Parque. Seguir pela AM-070 (estrada de Manacapuru), percorrer 70 km e depois o visitante deve seguir no sentido de Novo Airão por mais 98 km. Existem ônibus que fazem o percurso Manaus - Novo Airão diariamente. O ônibus sai do terminal rodoviário de Manaus e leva aproximadamente 5 horas de viagem. O preço da passagem é de R$30,00. Posteriormente deve percorrer o restante do caminho por meio de uma embarcação.
 
  
Via Fluvial: O acesso é feito pelo rio Negro de barco. Vindo de Manaus, capital do Amazonas, é possível chegar a Novo Airão – cidade mais próxima à entrada sul do Parque – em 6h de viagem de lancha. O preço desta viagem é R$25,00. Em barcos comuns, o trajeto pode durar até 18h.
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Rota terrestre de Manaus para Novo Airão – Este trajeto pode ser feito em veículo particular, ônibus intermunicipal, táxi-lotação ou embarcação.
Via Aérea: É possível chegar de hidroavião direto de Manaus – se for um monomotor, a viagem dura 1h; se for bimotor, 45 minutos; e de helicóptero, leva-se 1h10. A entrada do parque fica a cerca de 200 km em linha reta a partir de Manaus.
 
  
==Ingressos==
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Novo Airão fica a 187 km de Manaus, com acesso pelas rodovias AM – 070 e AM - 352. O acesso a Novo Airão realiza-se a partir da rodovia que liga Manaus a Manacapuru (AM – 070), após a travessia da Ponte do Rio Negro. Feita a travessia, dirija-se em direção a Manacapuru por cerca de 80 Km e antes de chegar à sede do município, siga por mais 98 Km até Novo Airão, através da AM – 352. As duas rodovias são pavimentadas, estando a primeira com cerca de 35 km duplicados e o restante do percurso em estado de conservação que não é bom.
  
É aberto à visitação pública mediante autorização dos organismos federais.
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Existem ônibus que fazem o percurso Manaus - Novo Airão diariamente. O ônibus sai do terminal rodoviário de Manaus e leva aproximadamente 4 horas de viagem.
Valor do ingresso individual é R$ 5,00 por dia.
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Uma terceira opção é pegar um táxi-lotação para Novo Airão. Os táxis ficam estacionados no início da Ponte do Rio Negro, na cidade de Manaus. A viagem leva aproximadamente 2h30.
  
Também é cobrada taxa de acordo com o tamanho da embarcação. Até 9 metros custa R$ 16 e até 18m, R$ 32. Acima de 18m, R$ 64.
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Os telefones da cooperativa de taxi são:
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Em Manaus: (92) 99428-0595
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Em Novo Airão: (92) 99168-0804
  
É necessário fazer o pedido para emissão da autorização de entrada com pelo menos 48h de antecedência em um dos escritórios do Parque, em Novo Airão ou em Manaus.
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Rota Fluvial – Existem embarcações de linha, recreio, que fazem o percurso de Manaus a Novo Airão. Os barcos do tipo recreio que saem de Manaus, do Porto São Raimundo, e levam em torno de 8 horas até Novo Airão. Eles transitam pela hidrovia do rio Negro, passando pelo Parque Nacional do Jaú.
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De Novo Airão até o parque não existe transporte regular, mas é possível contratar empresas operadoras de turismo ou barcos das associações de transportes turísticos locais.
  
==Onde ficar==
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|Tickets=Atualmente não é feita cobrança da taxa de entrada no Parque, mas é necessário ter uma autorização de entrada, através do preenchimento de um formulário com as informações sobre os visitantes e da visita.
  
O Parque Nacional do Jaú possui Centro de Visitantes, alojamento para pesquisadores e atracadouro de barcos.
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É possível obter a autorização através de e-mail (parnajau@icmbio.gov.br) ou diretamente no escritório do parque, em horário comercial.
  
a opção de se hospedar em Manaus e fica a apenas 6 horas de lancha do parque.
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A permanência no parque está permitida 24 horas, mas a passagem de entrada e saída na base avançada do Parque Nacional do Jaú deve ocorrer entre 7h e 20h.
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|Where to stay=O Parque Nacional do Jaú possui uma base onde onde os visitantes fazem o registro de entrada e podem obter informações sobre o parque.
  
Os maiores municípios nas proximidades são Novo Airão, ao sul; Barcelos, ao norte. Ambos contam com locais simples de alojamento.
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A recomendação é passar pelo menos dois dias para conhecer o parque, pois os trajetos são percorridos em barcos. Para chegar à base do Parque leva-se 3 horas em lanchas e para alcançar os atrativos mais visitados (Carabinani e Itaubal), são mais cerca de 1 horas.
 
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|Objectives=A missão do parque é preservar o ecossistema amazônico de água preta a partir da sensibilização pela educação ambiental, da interação com as comunidades locais, do turismo sustentável e da busca pelo conhecimento com incentivo à pesquisa, cumprindo seu objetivo enquanto megarreserva e sítio do patrimônio mundial natural para as gerações atuais e futuras.
A recomendação é passar pelo menos dois dias para conhecer o parque, pois os trajetos são percorridos em barcos. Para chegar à base do Parque leva-se 3 horas e para alcançar os atrativos mais distantes, são cerca de 2 horas de barco.
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|History=A UC tem esse nome por situar-se na bacia do rio Jaú, nome em tupi que deriva de um dos maiores peixes brasileiros. A criação do Parna fez parte de um processo histórico que se iniciou a partir de meados da década de 1970 com a realização de estudos de áreas amazônicas com potencial para serem convertidas em reservas biológicas.
 
 
==Objetivos específicos da unidade==
 
 
 
A missão do parque é preservar o ecossistema amazônico de água preta a partir da sensibilização pela educação ambiental, da interação com as comunidades locais, do turismo sustentável e da busca pelo conhecimento com incentivo à pesquisa, cumprindo seu objetivo enquanto megarreserva e sítio do patrimônio mundial natural para as gerações atuais e futuras.
 
 
 
==Histórico==
 
 
 
A UC tem esse nome por situar-se na bacia do rio Jaú, nome em tupi que deriva de um dos maiores peixes brasileiros. A criação do Parna fez parte de um processo histórico que se iniciou a partir de meados da década de 1970 com a realização de estudos de áreas amazônicas com potencial para serem convertidas em reservas biológicas.
 
  
 
O Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF) propôs a troca da categoria de manejo de Reserva Biológica para Parque Nacional.
 
O Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF) propôs a troca da categoria de manejo de Reserva Biológica para Parque Nacional.
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O cenário histórico da formação de toda a região também apresenta importantes peculiaridades, pois o Parque Nacional do Jaú está assentado tanto sobre formações geológicas antigas de 100 a mais de 500 milhões de anos, bem como sobre formações geologicamente mais recentes, cerca de dois a seis milhões de anos.
 
O cenário histórico da formação de toda a região também apresenta importantes peculiaridades, pois o Parque Nacional do Jaú está assentado tanto sobre formações geológicas antigas de 100 a mais de 500 milhões de anos, bem como sobre formações geologicamente mais recentes, cerca de dois a seis milhões de anos.
  
O parque abriga também relíquias da história da ocupação humana na região. Foram identificados alguns sítios arqueológicos e diversas inscrições em pedras (petroglífos). A região do Parque foi o primeiro pólo de colonização na Amazônia por indígenas, marcado por batalhas pela posse do território.  
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O parque abriga também relíquias da história da ocupação humana na região. Foram identificados alguns sítios arqueológicos e diversas inscrições em pedras (petroglífos). A região do Parque foi o primeiro pólo de colonização na Amazônia por indígenas, marcado por batalhas pela posse do território.
  
O Parna do Jaú é o maior parque nacional brasileiro e a maior área florestal tropical contínua do mundo.  Até ser criado, a UC ficou por muito tempo no papel. A partir de 1993, a Fundação Vitória-Régia, uma organização não-governamental, iniciou uma série de pesquisas na região.
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O Parna do Jaú é o segundo maior parque nacional brasileiro e a maior área florestal tropical contínua do mundo.  
  
==Atrações==
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|Features=O período de seca e cheia na Amazônia proporciona diferentes paisagens. Durante o período de seca é possível visitar as praias e fica mais difícil adentrar a mata de igapó. O Parna tem potencial turístico ainda inexplorado para trilhas, navegação e camping.
  
O período de seca e cheia na Amazônia proporciona diferentes paisagens. Durante o período de seca é possível visitar as praias e fica mais difícil adentrar a mata de igapó. O Parna tem potencial turístico ainda inexplorado para trilhas, navegação e camping.
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Dentro do parque existem cerca de 200 famílias de caboclos ribeirinhos, vivendo da pesca, da roça de mandioca e da coleta de frutas e cipó. A maior comunidade dentro do rio Jaú é o Tambor.
  
Além da observação das ricas fauna e flora pode-se visitar as diversas cachoeiras isoladas, como a do Miratucu, e as praias formadas nas margens do Rio Jaú. Entre as bacias dos rios Negro e Japurá encontra-se o maior lago amazônico, o Amanã, com 45 km de extensão e 3 km de largura.
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Entre os meses de março e julho há a possibilidade de fazer excursão na floresta de igapó. Do final do mês de agosto e no mês de setembro, é possível ter acesso às cachoeiras (ou corredeiras), praias e petróglifos.
  
Dentro do parque existem cerca de 160 famílias de caboclos ribeirinhos, vivendo da pesca, da roça de mandioca e da coleta de frutas e cipó. O principal vilarejo é Seringalzinho, onde está a única escola do Rio Jaú. Próximos ao parque, em Manaus, existem vários atrativos históricos e culturais para serem visitados.
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É possível fazer uma observação da avifauna, da vegetação de igapó e de seus aromas exóticos, avistar ariranhas (com canoa ou motor a baixa velocidade).
 
 
- Igarapé Preto: tributário do rio Jaú, na sua margem direita, fica dentro do Parque Estadual Rio Negro Setor Norte, vizinho ao Parque Nacional do Jaú. Dista cerca de 40 minutos em embarcação motorizada. O acesso é feito unicamente por via fluvial. A descoberta do igarapé é sazonal. Entre os meses de março e julho há a possibilidade de fazer excursão na floresta de igapó. Do final do mês de agosto e no mês de setembro, é possível ter acesso a uma cachoeira após uma hora de navegação. Entre os meses de outubro e fevereiro, a entrada no igarapé é extremamente restrita devido ao baixo nível da água.
 
 
 
É possível fazer uma observação da avifauna, da vegetação de igapó e de seus aromas exóticos, avistar ariranhas (com canoa ou motor a baixa velocidade).  
 
  
 
- Tomar banho nas corredeiras dos rio Carabinani e Jaú: é uma atividade sazonal específica da época da seca, por ser acessível somente por via fluvial. Desde a base do ICMBio, o acesso às corredeiras do rio Carabinani se faz em uma hora, com embarcação motorizada. Para atingir a primeira corredeira do rio Jaú, o visitante levará cerca de duas horas. Na cachoeira do Jaú existe uma pequena trilha de acesso a uma Sumaúma.
 
- Tomar banho nas corredeiras dos rio Carabinani e Jaú: é uma atividade sazonal específica da época da seca, por ser acessível somente por via fluvial. Desde a base do ICMBio, o acesso às corredeiras do rio Carabinani se faz em uma hora, com embarcação motorizada. Para atingir a primeira corredeira do rio Jaú, o visitante levará cerca de duas horas. Na cachoeira do Jaú existe uma pequena trilha de acesso a uma Sumaúma.
  
- Trilha do Itaubal: situa-se próxima à comunidade de Seringalzinho e começa na margem do rio Jaú. O acesso à trilha é feito por via fluvial a partir da base do ICMBio (aproximadamente 1 hora) até o início da trilha que pode ser utilizada o ano inteiro. A trilha atravessa áreas representativas da Floresta Ombrófila e de regeneração. O roteiro permite observar a flora amazônica, mas a trilha apresenta um grau médio de dificuldade com terreno ondulado, tipo platô, algumas subidas e descidas com travessia de pequenos riachos. É possível banhar-se ao final da trilha numa pequena cachoeira de aproximadamente 3 metros de altura, após 1 hora de caminhada.  
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- Trilha do Itaubal: situa-se próxima à comunidade de Seringalzinho e começa na margem do rio Jaú. O acesso à trilha é feito por via fluvial a partir da base do ICMBio (aproximadamente 1 hora) até o início da trilha que pode ser utilizada o ano inteiro. A trilha atravessa áreas representativas da Floresta Ombrófila e de regeneração. O roteiro permite observar a flora amazônica, mas a trilha apresenta um grau médio de dificuldade com terreno ondulado, tipo platô, algumas subidas e descidas com travessia de pequenos riachos. É possível banhar-se ao final da trilha numa pequena cachoeira de aproximadamente 3 metros de altura, após 1 hora de caminhada.
  
- Petróglifos: O sítio arqueológico situa-se na entrada do Parque Nacional do Jaú, no Lago São João, e somente éacessível durante a época da seca. Apesar disso, a qualidade dos petróglifos justifica a inclusão do sítio no roteiro das visitas, mesmo que sazonalmente. O local do sítio arqueológico situa-se a 10 minutos da base do ICMBio e a cerca de 5 minutos do sítio histórico de Airão. Seu acesso é por via fluvial. Os visitantes deixam a embarcação na praia e visitam o sítio a pé.  
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- Petróglifos: O sítio arqueológico situa-se na entrada do Parque Nacional do Jaú, no Lago São João, e somente éacessível durante a época da seca. Apesar disso, a qualidade dos petróglifos justifica a inclusão do sítio no roteiro das visitas, mesmo que sazonalmente. O local do sítio arqueológico situa-se a 10 minutos da base do ICMBio e a cerca de 5 minutos do sítio histórico de Airão. Seu acesso é por via fluvial. Os visitantes deixam a embarcação na praia e visitam o sítio a pé.
  
A excursão é uma viagem à pré-história do baixo rio Negro que preserva um número importante de inscrições visíveis.  
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A excursão é uma viagem à pré-história do baixo rio Negro que preserva um número importante de inscrições visíveis.
  
- Sítio histórico de Airão: localizado no entorno do Parque com grande importância para a história da região. A área ainda não foi tombada e carece de um plano de visitação adequado à importância da área.  
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- Sítio histórico de Airão: localizado no entorno do Parque com grande importância para a história da região. A área ainda não foi tombada e carece de um plano de visitação adequado à importância da área.
  
Airão, usualmente chamado de Velho Airão, situa-se na margem direita do rio Negro. A área total do sítio cobre 233.641 m², com um perímetro de cerca de 2 km. A área de interesse para a visitação não ultrapassa uma caminhada de 800 metros e preserva vestígios do século XVIII e da época da borracha. Os visitantes chegam de barco e seguem a visita a pé. O trajeto desde a base do IBAMA é de 6,2 km, a bordo de uma embarcação motorizada, demora 20 minutos.  
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Airão, usualmente chamado de Velho Airão, situa-se na margem direita do rio Negro. A área total do sítio cobre 233.641 m², com um perímetro de cerca de 2 km. A área de interesse para a visitação não ultrapassa uma caminhada de 800 metros e preserva vestígios do século XVIII e da época da borracha. Os visitantes chegam de barco e seguem a visita a pé. O trajeto desde a base do IBAMA é de 6,2 km, a bordo de uma embarcação motorizada, demora 20 minutos.
  
 
Outros destaques vão para a praia/ilha da Camutirana próxima à entrada do Parna do Jaú, em frente à Comunidade de Santo Elias; a Mata de Igapó; e a vista do pôr-do-sol em rio de água preta (espelho d’água).
 
Outros destaques vão para a praia/ilha da Camutirana próxima à entrada do Parna do Jaú, em frente à Comunidade de Santo Elias; a Mata de Igapó; e a vista do pôr-do-sol em rio de água preta (espelho d’água).
 
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|Natural aspects=O Parque Nacional do Jaú é a quarta maior reserva florestal do Brasil e o terceiro maior parque do mundo em floresta tropical úmida intacta. Em 2000, o Parque foi inscrito pela UNESCO na lista do Patrimônio Mundial por contar com a exuberância da Floresta Amazônica e toda sua biodiversidade de flora e fauna. O Parna também faz parte do Corredor Central da Amazônia e é uma das reservas mais representativas da flora e fauna das bacias de águas pretas na Amazônia Central.
==Aspectos naturais==
 
 
 
O Parque Nacional do Jaú é a quarta maior reserva florestal do Brasil e o terceiro maior parque do mundo em floresta tropical úmida intacta. Em 2000, o Parque foi inscrito pela UNESCO na lista do Patrimônio Mundial por contar com a exuberância da Floresta Amazônica e toda sua biodiversidade de flora e fauna. O Parna também faz parte do Corredor Central da Amazônia e é uma das reservas mais representativas da flora e fauna das bacias de águas pretas na Amazônia Central.
 
 
 
A riqueza da Floresta Tropical e o maior lago amazônico, o Amaná, são os chamativos do parque. O local é representado por um maciço de vegetação, sendo composto por Floresta Densa Tropical ou Florestas Abertas. No parque existe aproximadamente um jacaré por quilômetro, em todos os habitats.
 
  
 
Uma das peculiaridades é o fato de ser esta a única Unidade de Conservação do Brasil que protege totalmente a bacia de um rio extenso e volumoso: a do rio Jaú de aproximadamente 450 km, preservando o ecossistema de águas pretas.
 
Uma das peculiaridades é o fato de ser esta a única Unidade de Conservação do Brasil que protege totalmente a bacia de um rio extenso e volumoso: a do rio Jaú de aproximadamente 450 km, preservando o ecossistema de águas pretas.
  
Os rios, lagos e igarapés no Parque são muito importantes para a flora e a fauna. As algas produzidos neste sistema formam a base da cadeia alimentar que inclui peixes, aves e mamíferos, inclusive o homem.  
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Os rios, lagos e igarapés no Parque são muito importantes para a flora e a fauna. As algas produzidos neste sistema formam a base da cadeia alimentar que inclui peixes, aves e mamíferos, inclusive o homem.
  
 
Sua biodiversidade é tão rica quanto desconhecida, abriga animais pouco conhecidos pela ciência e um dos fatores responsáveis pela ocorrência de tantas espécies no Parque é o grande número de habitats.
 
Sua biodiversidade é tão rica quanto desconhecida, abriga animais pouco conhecidos pela ciência e um dos fatores responsáveis pela ocorrência de tantas espécies no Parque é o grande número de habitats.
  
 
A UC contém um número significativo de espécies que constam da lista brasileira e ou das listas estaduais de espécies ameaçadas de extinção com níveis significativos de biodiversidade. A UC ainda protege ecossistemas cuja abrangência tem diminuído significativamente.
 
A UC contém um número significativo de espécies que constam da lista brasileira e ou das listas estaduais de espécies ameaçadas de extinção com níveis significativos de biodiversidade. A UC ainda protege ecossistemas cuja abrangência tem diminuído significativamente.
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|Geography and climate=O clima é típico de florestas tropicais constantemente úmido. O período mais chuvoso e, portanto, menos indicado para visitas, vai de dezembro a abril e menos chuvoso entre julho e setembro.
  
==Relevo e clima==
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O clima na região é quente-úmido com temperaturas médias de 26 a 27ºC e pluviosidade entre 2.000 mm e 2.250 mm.
 
 
O clima é típico de florestas tropicais constantemente úmido. O período mais chuvoso e, portanto, menos indicado para visitas, vai de dezembro a abril e menos chuvoso entre julho e setembro.
 
 
 
O clima na região é quente-úmido com temperaturas médias de 26 a 27ºC e pluviosidade entre 2.000 mm e 2.250 mm.
 
 
 
Quando à composição dos solos é podzólico vermelho-amarelo álico e plíntico, laterita hidromórfica e podzol hidromórfico.  
 
  
==Fauna e flora==
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Quando à composição dos solos é podzólico vermelho-amarelo álico e plíntico, laterita hidromórfica e podzol hidromórfico.
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|Fauna and flora=Em sua biodiversidade tropical riquíssima existem sete tipos de vegetação amazônica. Nas áreas inundáveis das margens dos rios estão espécies como o açaizeiro e a palmeira, também encontrada nas áreas aluviais, ocasionalmente inundadas. Os terrenos de maior altitude abrigam os aburtos: amapá-doce, jarana e mangarana. Castanheiras-do-pará, maçarandubas, angelins-rajados e sucupiras são só algumas das espécies presentes na área de floresta tropical mais densa.
  
Em sua biodiversidade tropical riquíssima existem sete tipos de vegetação amazônica. Nas áreas inundáveis das margens dos rios estão espécies como o açaizeiro e a palmeira, também encontrada nas áreas aluviais, ocasionalmente inundadas. Os terrenos de maior altitude abrigam os aburtos: amapá-doce, jarana e mangarana. Castanheiras-do-pará, maçarandubas, angelins-rajados e sucupiras são só algumas das espécies presentes na área de floresta tropical mais densa.
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Há 400 espécies de plantas e 263 diferentes peixes, alguns nunca catalogados anteriormente. Sua vegetação é composta por floresta de terra firme e de igapó, caimpinaranas, buritizais e capoeiras.
  
Há 400 espécies de plantas e 263 diferentes peixes, alguns nunca catalogados anteriormente. Sua vegetação é composta por floresta de terra firme e de igapó, caimpinaranas, buritizais e capoeiras.
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Nas florestas de terra firme, existem a floresta de igapó, caimpinaranas, buritizais e capoeiras. Os estudos botânicos desenvolvidos catalogaram cerca de 400 espécies de plantas. Várias destas espécies estão restritas a determinados ambientes encontrados no Parque.
 
 
Nas florestas de terra firme, existem a floresta de igapó, caimpinaranas, buritizais e capoeiras. Os estudos botânicos desenvolvidos catalogaram cerca de 400 espécies de plantas. Várias destas espécies estão restritas a determinados ambientes encontrados no Parque.  
 
  
 
As matas de igapó e as matas de terra firme possuem composições de plantas totalmente diferentes. Espécies como a macaricuia e o macucu do igapé são encontrados exclusivamente em matas inundadas.
 
As matas de igapó e as matas de terra firme possuem composições de plantas totalmente diferentes. Espécies como a macaricuia e o macucu do igapé são encontrados exclusivamente em matas inundadas.
  
 
O parque possui 60% das espécies de peixes catalogados na Bacia do Rio Negro, destacando-se o tucunaré, o tambaqui e o pirarucu. Mais da metade das espécies de répteis típicas da região é encontrada ali.  O Parna do Jaú abriga a maior variedade de aves da Amazônia Central e diversas espécies de mamíferos como a suçuarana, o gato-do-mato, a jaguatirica, a onça-pintada, além do peixe-boi, a ariranha e o boto.
 
O parque possui 60% das espécies de peixes catalogados na Bacia do Rio Negro, destacando-se o tucunaré, o tambaqui e o pirarucu. Mais da metade das espécies de répteis típicas da região é encontrada ali.  O Parna do Jaú abriga a maior variedade de aves da Amazônia Central e diversas espécies de mamíferos como a suçuarana, o gato-do-mato, a jaguatirica, a onça-pintada, além do peixe-boi, a ariranha e o boto.
 
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|Threats and problems=A maior parte da área é formada por terras devolutas do Estado do Amazonas. Sob domínio privado, há cerca de 40 mil hectares, que representam 1,76% da extensão do parque. Há ainda terras de apossamento de populações tradicionais.
==Problemas e ameaças==
 
 
 
A maior parte da área é formada por terras devolutas do Estado do Amazonas. Sob domínio privado, há cerca de 40 mil hectares, que representam 1,76% da extensão do parque. Há ainda terras de apossamento de populações tradicionais.  
 
  
 
Na época do cadastramento de moradores, realizado em 1996, havia 886 pessoas distribuídas em 143 famílias na região. Essa população desenvolve atividades de pesca, extrativismo e agricultura de subsistência e detêm a posse de pequenas parcelas de terra às margens do rio Jaú, cuja extensão e bacia estão totalmente inseridas no parque, e nas margens do Rio Unini, limite norte da área. A remoção dessas populações apresenta ainda um desafio.
 
Na época do cadastramento de moradores, realizado em 1996, havia 886 pessoas distribuídas em 143 famílias na região. Essa população desenvolve atividades de pesca, extrativismo e agricultura de subsistência e detêm a posse de pequenas parcelas de terra às margens do rio Jaú, cuja extensão e bacia estão totalmente inseridas no parque, e nas margens do Rio Unini, limite norte da área. A remoção dessas populações apresenta ainda um desafio.
  
As atividades ilegais na UC são difíceis para monitorar e o valor de mercado de recursos da unidade é alto. Sem contar que o Parque é de fácil acesso para atividades ilegais e que existe uma grande demanda por recursos naturais da UC.  
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As atividades ilegais na UC são difíceis para monitorar e o valor de mercado de recursos da unidade é alto. Sem contar que o Parque é de fácil acesso para atividades ilegais e que existe uma grande demanda por recursos naturais da UC.
  
 
A caça permanece constante dentro dos limites da unidade com alto impacto a médio prazo, assim como a pesca e a agricultura.
 
A caça permanece constante dentro dos limites da unidade com alto impacto a médio prazo, assim como a pesca e a agricultura.
 
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|Sources=http://parquenacionaldojau.blogspot.com.br/p/visitacao.html
==Fontes==
 
 
 
http://parquenacionaldojau.blogspot.com.br/p/visitacao.html
 
  
 
http://observatorio.wwf.org.br/unidades/cadastro/391/
 
http://observatorio.wwf.org.br/unidades/cadastro/391/
Linha 150: Linha 122:
 
http://www.icmbio.gov.br/portal/o-que-fazemos/visitacao/ucs-abertas-a-visitacao/189-parque-nacional-do-jau
 
http://www.icmbio.gov.br/portal/o-que-fazemos/visitacao/ucs-abertas-a-visitacao/189-parque-nacional-do-jau
  
Informações Básicas aos visitantes:  
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Informações Básicas aos visitantes:
 
http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/o-que-fazemos/Informa%C3%A7%C3%B5es%20b%C3%A1sicas%20aos%20visitantes%20Parna%20Jau.pdf
 
http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/o-que-fazemos/Informa%C3%A7%C3%B5es%20b%C3%A1sicas%20aos%20visitantes%20Parna%20Jau.pdf
  
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IPHAN: http://www.iphan.gov.br/baixaFcdAnexo.do;jsessionid=30AA51A136D8658959400EB198C35812?id=368
 
IPHAN: http://www.iphan.gov.br/baixaFcdAnexo.do;jsessionid=30AA51A136D8658959400EB198C35812?id=368
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Edição atual tal como às 21h17min de 7 de outubro de 2019

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Parque Nacional do Jaú
Esfera Administrativa: Federal
Estado: Amazonas
Município: Novo Airão e Barcelos
Categoria: Parque
Bioma: Amazônia
Área: 2.367.333 hectares
Diploma legal de criação: Decreto n° 85.200, de 24 de setembro de 1980.
Coordenação regional / Vinculação: Parna federal, órgão gestor ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade)
Contatos: Tel: : (92) 3365-1345

Endereço sede:
Rua Antenor Carlos Frederico, 69, Novo Airão/AM CEP 69730-000 Email: parnajau@icmbio.gov.br

Localização

Localiza-se nas cidades de Novo Airão e Barcelos, a 220 km da capital do Amazonas, Manaus.

Como chegar

É possível chegar ao Parque combinando vias aérea, rodoviária e fluvial. • Partindo diretamente de Manaus:

Rota Fluvial – O deslocamento pode ser feito através de embarcações regionais, que levam em média 14 a 18 horas, ou voadeiras, que levam 5 horas. Diversos operadores de turismo trabalham com a rota Manaus – Parque Nacional do Jaú.

Rota Aérea – Por meio de hidroavião monomotor, bimotor ou helicópteros fretados em Manaus. Um hidroavião monomotor leva cerca de 1 hora de viagem; um bimotor cerca de 45 minutos e um helicóptero em torno de 1 hora. Nesse caso, o visitante precisará providenciar voadeiras para realizar os passeios no parque.


• Passando por Novo Airão, existem algumas alternativas:

Rota terrestre de Manaus para Novo Airão – Este trajeto pode ser feito em veículo particular, ônibus intermunicipal, táxi-lotação ou embarcação.

Novo Airão fica a 187 km de Manaus, com acesso pelas rodovias AM – 070 e AM - 352. O acesso a Novo Airão realiza-se a partir da rodovia que liga Manaus a Manacapuru (AM – 070), após a travessia da Ponte do Rio Negro. Feita a travessia, dirija-se em direção a Manacapuru por cerca de 80 Km e antes de chegar à sede do município, siga por mais 98 Km até Novo Airão, através da AM – 352. As duas rodovias são pavimentadas, estando a primeira com cerca de 35 km duplicados e o restante do percurso em estado de conservação que não é bom.

Existem ônibus que fazem o percurso Manaus - Novo Airão diariamente. O ônibus sai do terminal rodoviário de Manaus e leva aproximadamente 4 horas de viagem. Uma terceira opção é pegar um táxi-lotação para Novo Airão. Os táxis ficam estacionados no início da Ponte do Rio Negro, na cidade de Manaus. A viagem leva aproximadamente 2h30.

Os telefones da cooperativa de taxi são: Em Manaus: (92) 99428-0595 Em Novo Airão: (92) 99168-0804

Rota Fluvial – Existem embarcações de linha, recreio, que fazem o percurso de Manaus a Novo Airão. Os barcos do tipo recreio que saem de Manaus, do Porto São Raimundo, e levam em torno de 8 horas até Novo Airão. Eles transitam pela hidrovia do rio Negro, passando pelo Parque Nacional do Jaú. De Novo Airão até o parque não existe transporte regular, mas é possível contratar empresas operadoras de turismo ou barcos das associações de transportes turísticos locais.

Ingressos

Atualmente não é feita cobrança da taxa de entrada no Parque, mas é necessário ter uma autorização de entrada, através do preenchimento de um formulário com as informações sobre os visitantes e da visita.

É possível obter a autorização através de e-mail (parnajau@icmbio.gov.br) ou diretamente no escritório do parque, em horário comercial.

A permanência no parque está permitida 24 horas, mas a passagem de entrada e saída na base avançada do Parque Nacional do Jaú deve ocorrer entre 7h e 20h.

Onde ficar

O Parque Nacional do Jaú possui uma base onde onde os visitantes fazem o registro de entrada e podem obter informações sobre o parque.

A recomendação é passar pelo menos dois dias para conhecer o parque, pois os trajetos são percorridos em barcos. Para chegar à base do Parque leva-se 3 horas em lanchas e para alcançar os atrativos mais visitados (Carabinani e Itaubal), são mais cerca de 1 horas.

Objetivos específicos da unidade

A missão do parque é preservar o ecossistema amazônico de água preta a partir da sensibilização pela educação ambiental, da interação com as comunidades locais, do turismo sustentável e da busca pelo conhecimento com incentivo à pesquisa, cumprindo seu objetivo enquanto megarreserva e sítio do patrimônio mundial natural para as gerações atuais e futuras.

Histórico

A UC tem esse nome por situar-se na bacia do rio Jaú, nome em tupi que deriva de um dos maiores peixes brasileiros. A criação do Parna fez parte de um processo histórico que se iniciou a partir de meados da década de 1970 com a realização de estudos de áreas amazônicas com potencial para serem convertidas em reservas biológicas.

O Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF) propôs a troca da categoria de manejo de Reserva Biológica para Parque Nacional.

O cenário histórico da formação de toda a região também apresenta importantes peculiaridades, pois o Parque Nacional do Jaú está assentado tanto sobre formações geológicas antigas de 100 a mais de 500 milhões de anos, bem como sobre formações geologicamente mais recentes, cerca de dois a seis milhões de anos.

O parque abriga também relíquias da história da ocupação humana na região. Foram identificados alguns sítios arqueológicos e diversas inscrições em pedras (petroglífos). A região do Parque foi o primeiro pólo de colonização na Amazônia por indígenas, marcado por batalhas pela posse do território.

O Parna do Jaú é o segundo maior parque nacional brasileiro e a maior área florestal tropical contínua do mundo.

Atrações

O período de seca e cheia na Amazônia proporciona diferentes paisagens. Durante o período de seca é possível visitar as praias e fica mais difícil adentrar a mata de igapó. O Parna tem potencial turístico ainda inexplorado para trilhas, navegação e camping.

Dentro do parque existem cerca de 200 famílias de caboclos ribeirinhos, vivendo da pesca, da roça de mandioca e da coleta de frutas e cipó. A maior comunidade dentro do rio Jaú é o Tambor.

Entre os meses de março e julho há a possibilidade de fazer excursão na floresta de igapó. Do final do mês de agosto e no mês de setembro, é possível ter acesso às cachoeiras (ou corredeiras), praias e petróglifos.

É possível fazer uma observação da avifauna, da vegetação de igapó e de seus aromas exóticos, avistar ariranhas (com canoa ou motor a baixa velocidade).

- Tomar banho nas corredeiras dos rio Carabinani e Jaú: é uma atividade sazonal específica da época da seca, por ser acessível somente por via fluvial. Desde a base do ICMBio, o acesso às corredeiras do rio Carabinani se faz em uma hora, com embarcação motorizada. Para atingir a primeira corredeira do rio Jaú, o visitante levará cerca de duas horas. Na cachoeira do Jaú existe uma pequena trilha de acesso a uma Sumaúma.

- Trilha do Itaubal: situa-se próxima à comunidade de Seringalzinho e começa na margem do rio Jaú. O acesso à trilha é feito por via fluvial a partir da base do ICMBio (aproximadamente 1 hora) até o início da trilha que pode ser utilizada o ano inteiro. A trilha atravessa áreas representativas da Floresta Ombrófila e de regeneração. O roteiro permite observar a flora amazônica, mas a trilha apresenta um grau médio de dificuldade com terreno ondulado, tipo platô, algumas subidas e descidas com travessia de pequenos riachos. É possível banhar-se ao final da trilha numa pequena cachoeira de aproximadamente 3 metros de altura, após 1 hora de caminhada.

- Petróglifos: O sítio arqueológico situa-se na entrada do Parque Nacional do Jaú, no Lago São João, e somente éacessível durante a época da seca. Apesar disso, a qualidade dos petróglifos justifica a inclusão do sítio no roteiro das visitas, mesmo que sazonalmente. O local do sítio arqueológico situa-se a 10 minutos da base do ICMBio e a cerca de 5 minutos do sítio histórico de Airão. Seu acesso é por via fluvial. Os visitantes deixam a embarcação na praia e visitam o sítio a pé.

A excursão é uma viagem à pré-história do baixo rio Negro que preserva um número importante de inscrições visíveis.

- Sítio histórico de Airão: localizado no entorno do Parque com grande importância para a história da região. A área ainda não foi tombada e carece de um plano de visitação adequado à importância da área.

Airão, usualmente chamado de Velho Airão, situa-se na margem direita do rio Negro. A área total do sítio cobre 233.641 m², com um perímetro de cerca de 2 km. A área de interesse para a visitação não ultrapassa uma caminhada de 800 metros e preserva vestígios do século XVIII e da época da borracha. Os visitantes chegam de barco e seguem a visita a pé. O trajeto desde a base do IBAMA é de 6,2 km, a bordo de uma embarcação motorizada, demora 20 minutos.

Outros destaques vão para a praia/ilha da Camutirana próxima à entrada do Parna do Jaú, em frente à Comunidade de Santo Elias; a Mata de Igapó; e a vista do pôr-do-sol em rio de água preta (espelho d’água).

Aspectos naturais

O Parque Nacional do Jaú é a quarta maior reserva florestal do Brasil e o terceiro maior parque do mundo em floresta tropical úmida intacta. Em 2000, o Parque foi inscrito pela UNESCO na lista do Patrimônio Mundial por contar com a exuberância da Floresta Amazônica e toda sua biodiversidade de flora e fauna. O Parna também faz parte do Corredor Central da Amazônia e é uma das reservas mais representativas da flora e fauna das bacias de águas pretas na Amazônia Central.

Uma das peculiaridades é o fato de ser esta a única Unidade de Conservação do Brasil que protege totalmente a bacia de um rio extenso e volumoso: a do rio Jaú de aproximadamente 450 km, preservando o ecossistema de águas pretas.

Os rios, lagos e igarapés no Parque são muito importantes para a flora e a fauna. As algas produzidos neste sistema formam a base da cadeia alimentar que inclui peixes, aves e mamíferos, inclusive o homem.

Sua biodiversidade é tão rica quanto desconhecida, abriga animais pouco conhecidos pela ciência e um dos fatores responsáveis pela ocorrência de tantas espécies no Parque é o grande número de habitats.

A UC contém um número significativo de espécies que constam da lista brasileira e ou das listas estaduais de espécies ameaçadas de extinção com níveis significativos de biodiversidade. A UC ainda protege ecossistemas cuja abrangência tem diminuído significativamente.

Relevo e clima

O clima é típico de florestas tropicais constantemente úmido. O período mais chuvoso e, portanto, menos indicado para visitas, vai de dezembro a abril e menos chuvoso entre julho e setembro.

O clima na região é quente-úmido com temperaturas médias de 26 a 27ºC e pluviosidade entre 2.000 mm e 2.250 mm.

Quando à composição dos solos é podzólico vermelho-amarelo álico e plíntico, laterita hidromórfica e podzol hidromórfico.

Fauna e flora

Em sua biodiversidade tropical riquíssima existem sete tipos de vegetação amazônica. Nas áreas inundáveis das margens dos rios estão espécies como o açaizeiro e a palmeira, também encontrada nas áreas aluviais, ocasionalmente inundadas. Os terrenos de maior altitude abrigam os aburtos: amapá-doce, jarana e mangarana. Castanheiras-do-pará, maçarandubas, angelins-rajados e sucupiras são só algumas das espécies presentes na área de floresta tropical mais densa.

Há 400 espécies de plantas e 263 diferentes peixes, alguns nunca catalogados anteriormente. Sua vegetação é composta por floresta de terra firme e de igapó, caimpinaranas, buritizais e capoeiras.

Nas florestas de terra firme, existem a floresta de igapó, caimpinaranas, buritizais e capoeiras. Os estudos botânicos desenvolvidos catalogaram cerca de 400 espécies de plantas. Várias destas espécies estão restritas a determinados ambientes encontrados no Parque.

As matas de igapó e as matas de terra firme possuem composições de plantas totalmente diferentes. Espécies como a macaricuia e o macucu do igapé são encontrados exclusivamente em matas inundadas.

O parque possui 60% das espécies de peixes catalogados na Bacia do Rio Negro, destacando-se o tucunaré, o tambaqui e o pirarucu. Mais da metade das espécies de répteis típicas da região é encontrada ali. O Parna do Jaú abriga a maior variedade de aves da Amazônia Central e diversas espécies de mamíferos como a suçuarana, o gato-do-mato, a jaguatirica, a onça-pintada, além do peixe-boi, a ariranha e o boto.

Problemas e ameaças

A maior parte da área é formada por terras devolutas do Estado do Amazonas. Sob domínio privado, há cerca de 40 mil hectares, que representam 1,76% da extensão do parque. Há ainda terras de apossamento de populações tradicionais.

Na época do cadastramento de moradores, realizado em 1996, havia 886 pessoas distribuídas em 143 famílias na região. Essa população desenvolve atividades de pesca, extrativismo e agricultura de subsistência e detêm a posse de pequenas parcelas de terra às margens do rio Jaú, cuja extensão e bacia estão totalmente inseridas no parque, e nas margens do Rio Unini, limite norte da área. A remoção dessas populações apresenta ainda um desafio.

As atividades ilegais na UC são difíceis para monitorar e o valor de mercado de recursos da unidade é alto. Sem contar que o Parque é de fácil acesso para atividades ilegais e que existe uma grande demanda por recursos naturais da UC.

A caça permanece constante dentro dos limites da unidade com alto impacto a médio prazo, assim como a pesca e a agricultura.

Fontes

http://parquenacionaldojau.blogspot.com.br/p/visitacao.html

http://observatorio.wwf.org.br/unidades/cadastro/391/

http://www.icmbio.gov.br/portal/biodiversidade/unidades-de-conservacao/biomas-brasileiros/amazonia/unidades-de-conservacao-amazonia/1980-parna-do-jau

http://www.icmbio.gov.br/portal/o-que-fazemos/visitacao/ucs-abertas-a-visitacao/189-parque-nacional-do-jau

Informações Básicas aos visitantes: http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/o-que-fazemos/Informa%C3%A7%C3%B5es%20b%C3%A1sicas%20aos%20visitantes%20Parna%20Jau.pdf


Decreto de Criação: http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/imgs-unidades-coservacao/parna_jau.pdf

http://uc.socioambiental.org/uc/3569

https://www.facebook.com/parquenacionaldojau

http://www.brasil.gov.br/localizacao/parques-nacionais-e-reservas-ambientais/parque-nacional-do-jau-2013-am

http://ecoviagem.uol.com.br/brasil/amazonas/parque-nacional/jau/

IPHAN: http://www.iphan.gov.br/baixaFcdAnexo.do;jsessionid=30AA51A136D8658959400EB198C35812?id=368