Mudanças entre as edições de "Reserva Natural das Águas"
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|Legal documents=A Reserva Natural das Águas - é fomrada pelas RPPNs Morro da mina (1.336,19 ha) e Santa Maria (400,27 ha) foram instituídas oficialmente pelas portarias 046/2003/IAP e 058/2011/IAP. | |Legal documents=A Reserva Natural das Águas - é fomrada pelas RPPNs Morro da mina (1.336,19 ha) e Santa Maria (400,27 ha) foram instituídas oficialmente pelas portarias 046/2003/IAP e 058/2011/IAP. | ||
|Location=A Reserva Natural das Águas em sua maior extensão territorial (mais de 92%), situa-se no município de Antonina, onde está localizada a sua sede e, em menor extensão (7,64%), em Morretes, município confrontante. A área está compreendida entre as Latitudes de 25º20’ e 25º30’ - Sul e as Longitudes de 48º40’ e 48º 50’ – Oeste. | |Location=A Reserva Natural das Águas em sua maior extensão territorial (mais de 92%), situa-se no município de Antonina, onde está localizada a sua sede e, em menor extensão (7,64%), em Morretes, município confrontante. A área está compreendida entre as Latitudes de 25º20’ e 25º30’ - Sul e as Longitudes de 48º40’ e 48º 50’ – Oeste. | ||
− | |How to get there=O acesso se dá pela rodovia federal BR-277 (rodovia pedagiada, de responsabilidade da Ecovia), em pista dupla, tendo como ponto de partida o entroncamento situado no viaduto desta estrada de rodagem com a BR-116 (Rod. Régis Bittencourt), no bairro do Cajuru, zona Leste de Curitiba, segue-se em direção a Paranaguá; pela BR-277 percorre-se perto de 54,6 km até o entroncamento (à esquerda) com a rodovia estadual PR-408; por esta PR-408, percorridos cerca de 9,0 km, em direção à cidade de Morretes, cruza-se a ponte sobre o rio Nhundiaquara; deste ponto pela mesma PR-408, seguindo-se em direção à cidade de Antonina, por 6,8 km chega-se ao entroncamento (à esquerda) com a PR-410 (estrada da Graciosa); deste entroncamento, continuando pela PR-408, por mais 3,7 km chega-se ao entroncamento à esquerda com a PR-340, (a cerca de 4 km antes de Antonina, por isso, popularmente, aquele local é conhecido por “quatro”); deste segue-se em direção à localidade denominada de Cacatu num percurso de 7,3 km, chega-se até a entrada principal da Reserva Natural das Águas (RNA) à margem esquerda da PR-340. O percurso total de Curitiba à entrada da RNA é de 81,4 km | + | |How to get there=O acesso se dá pela rodovia federal BR-277 (rodovia pedagiada, de responsabilidade da Ecovia), em pista dupla, tendo como ponto de partida o entroncamento situado no viaduto desta estrada de rodagem com a BR-116 (Rod. Régis Bittencourt), no bairro do Cajuru, zona Leste de Curitiba, segue-se em direção a Paranaguá; pela BR-277 percorre-se perto de 54,6 km até o entroncamento (à esquerda) com a rodovia estadual PR-408; por esta PR-408, percorridos cerca de 9,0 km, em direção à cidade de Morretes, cruza-se a ponte sobre o rio Nhundiaquara; deste ponto pela mesma PR-408, seguindo-se em direção à cidade de Antonina, por 6,8 km chega-se ao entroncamento (à esquerda) com a PR-410 (estrada da Graciosa); deste entroncamento, continuando pela PR-408, por mais 3,7 km chega-se ao entroncamento à esquerda com a PR-340, (a cerca de 4 km antes de Antonina, por isso, popularmente, aquele local é conhecido por “quatro”); deste segue-se em direção à localidade denominada de Cacatu num percurso de 7,3 km, chega-se até a entrada principal da Reserva Natural das Águas (RNA) à margem esquerda da PR-340. O percurso total de Curitiba à entrada da RNA é de 81,4 km |
+ | |Objectives=Conservação da Biodiversidade, pesquisas científicas e visitação com objetivos turísticos, recreativos e educacionais. | ||
+ | |Geography and climate=O clima do litoral é influenciado pelo oceano e pela interferência da corrente aérea tropical, cuja origem está no centro de altas pressões do Atlântico, ao sul do Trópico de Capricórnio. Esta corrente origina ventos que sopram de norte e leste trazendo consigo a umidade recebida pela evaporação da água do mar. Ao se deparar com a escarpa da Serra do Mar, eleva-se, resfria-se e condensa-se em forma de precipitação pluviométrica sobre toda vertente leste da cadeia montanhosa, muitas vezes estendendo-se até o litoral (Bigarella, 1978; Menezes-Silva, 1990; Angulo, 1992; Maack, 1981). | ||
+ | Nas porções serranas da Reserva o tipo climático característico, definido por Köppen é o subtropical úmido mesotérmico (Cfa), no qual o mês mais frio tem a temperatura média inferior a 18ºC, porém superior a -3ºC, e o mais quente apresenta temperatura média superior a 22ºC. A região está sujeita a geadas pouco frequentes e há precipitações regulares todos os meses, sem apresentar estação seca definida, o que representa um fator determinante nas transformações e decomposição dos materiais vegetais depositados sobre o solo. Devido à expressão do seu relevo com bruscas variações altimétricas, a temperatura média sobre esse ambiente diminui cerca de 0,6°C a cada 100m de altitude. | ||
+ | As precipitações nas encostas atingem valores entre 3.300mm e 3.450mm, mas que já atingiram cifras de até 7400 mm na porção sul da escarpa, abastecendo uma rede fluvial que desempenha um papel fundamental no sistema de drenagem da planície, onde os valores médios situam-se ao redor de 1976 mm (Maack, 1981). | ||
+ | Na planície, segundo a classificação de Köppen, o clima é considerado do tipo Af (t), pluvial tropical com temperatura média do mês mais frio superior a 18°C, sempre úmido com precipitação acima de 1.000 mm/ano e distribuída em todos os meses do ano, com uma zona de transição (t) sempre úmida e sem geadas noturnas (Maack, 1981). As precipitações anuais mostram certa oscilação, que varia de 2.500 a 3.000mm. | ||
+ | Nestas zonas litorâneas, em consequência do rápido aquecimento do solo com o sol nascente, ocorrem brisas marítimas de E SE, aproximadamente ao meio-dia, soprando continente adentro. Ao anoitecer ocorre a inversão do gradiente de pressão, de forma que o vento passa a soprar da terra em direção ao oceano. Os ventos predominantes provêm do setor S (2,8%), E SE (20,3%) e os continentais provém de SW, W e NW somam 32,2% (Maack, 1981). | ||
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+ | |Threats and problems=Principais problemas e ameaças: Extração de recursos florestais (palmito), caça e captura de animais silvestres, pesca, espécies exóticas invasoras, fauna (caramujo, tilápia, bagre-africano) flora (lírio-do-brejo, bananeiras, capins para pastagens), desmatamentos e exploração seletiva. | ||
|Sources=Reservas Naturais http://www.spvs.org.br/projetos/reservas-naturais/ | |Sources=Reservas Naturais http://www.spvs.org.br/projetos/reservas-naturais/ | ||
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Edição das 23h35min de 30 de julho de 2016
Reserva Natural das Águas |
Esfera Administrativa: Estadual |
Estado: Parana |
Município: Antonina, Morretes |
Categoria: Reserva Particular do Patrimônio Natural |
Bioma: Mata Atlântica |
Área: 3.433,01 ha. |
Diploma legal de criação: A Reserva Natural das Águas - é fomrada pelas RPPNs Morro da mina (1.336,19 ha) e Santa Maria (400,27 ha) foram instituídas oficialmente pelas portarias 046/2003/IAP e 058/2011/IAP. |
Coordenação regional / Vinculação: |
Contatos: |
Índice
Localização
A Reserva Natural das Águas em sua maior extensão territorial (mais de 92%), situa-se no município de Antonina, onde está localizada a sua sede e, em menor extensão (7,64%), em Morretes, município confrontante. A área está compreendida entre as Latitudes de 25º20’ e 25º30’ - Sul e as Longitudes de 48º40’ e 48º 50’ – Oeste.
Como chegar
O acesso se dá pela rodovia federal BR-277 (rodovia pedagiada, de responsabilidade da Ecovia), em pista dupla, tendo como ponto de partida o entroncamento situado no viaduto desta estrada de rodagem com a BR-116 (Rod. Régis Bittencourt), no bairro do Cajuru, zona Leste de Curitiba, segue-se em direção a Paranaguá; pela BR-277 percorre-se perto de 54,6 km até o entroncamento (à esquerda) com a rodovia estadual PR-408; por esta PR-408, percorridos cerca de 9,0 km, em direção à cidade de Morretes, cruza-se a ponte sobre o rio Nhundiaquara; deste ponto pela mesma PR-408, seguindo-se em direção à cidade de Antonina, por 6,8 km chega-se ao entroncamento (à esquerda) com a PR-410 (estrada da Graciosa); deste entroncamento, continuando pela PR-408, por mais 3,7 km chega-se ao entroncamento à esquerda com a PR-340, (a cerca de 4 km antes de Antonina, por isso, popularmente, aquele local é conhecido por “quatro”); deste segue-se em direção à localidade denominada de Cacatu num percurso de 7,3 km, chega-se até a entrada principal da Reserva Natural das Águas (RNA) à margem esquerda da PR-340. O percurso total de Curitiba à entrada da RNA é de 81,4 km
Ingressos
Onde ficar
Objetivos específicos da unidade
Conservação da Biodiversidade, pesquisas científicas e visitação com objetivos turísticos, recreativos e educacionais.
Histórico
Atrações
Aspectos naturais
Relevo e clima
O clima do litoral é influenciado pelo oceano e pela interferência da corrente aérea tropical, cuja origem está no centro de altas pressões do Atlântico, ao sul do Trópico de Capricórnio. Esta corrente origina ventos que sopram de norte e leste trazendo consigo a umidade recebida pela evaporação da água do mar. Ao se deparar com a escarpa da Serra do Mar, eleva-se, resfria-se e condensa-se em forma de precipitação pluviométrica sobre toda vertente leste da cadeia montanhosa, muitas vezes estendendo-se até o litoral (Bigarella, 1978; Menezes-Silva, 1990; Angulo, 1992; Maack, 1981). Nas porções serranas da Reserva o tipo climático característico, definido por Köppen é o subtropical úmido mesotérmico (Cfa), no qual o mês mais frio tem a temperatura média inferior a 18ºC, porém superior a -3ºC, e o mais quente apresenta temperatura média superior a 22ºC. A região está sujeita a geadas pouco frequentes e há precipitações regulares todos os meses, sem apresentar estação seca definida, o que representa um fator determinante nas transformações e decomposição dos materiais vegetais depositados sobre o solo. Devido à expressão do seu relevo com bruscas variações altimétricas, a temperatura média sobre esse ambiente diminui cerca de 0,6°C a cada 100m de altitude. As precipitações nas encostas atingem valores entre 3.300mm e 3.450mm, mas que já atingiram cifras de até 7400 mm na porção sul da escarpa, abastecendo uma rede fluvial que desempenha um papel fundamental no sistema de drenagem da planície, onde os valores médios situam-se ao redor de 1976 mm (Maack, 1981). Na planície, segundo a classificação de Köppen, o clima é considerado do tipo Af (t), pluvial tropical com temperatura média do mês mais frio superior a 18°C, sempre úmido com precipitação acima de 1.000 mm/ano e distribuída em todos os meses do ano, com uma zona de transição (t) sempre úmida e sem geadas noturnas (Maack, 1981). As precipitações anuais mostram certa oscilação, que varia de 2.500 a 3.000mm. Nestas zonas litorâneas, em consequência do rápido aquecimento do solo com o sol nascente, ocorrem brisas marítimas de E SE, aproximadamente ao meio-dia, soprando continente adentro. Ao anoitecer ocorre a inversão do gradiente de pressão, de forma que o vento passa a soprar da terra em direção ao oceano. Os ventos predominantes provêm do setor S (2,8%), E SE (20,3%) e os continentais provém de SW, W e NW somam 32,2% (Maack, 1981).
Fauna e flora
Problemas e ameaças
Principais problemas e ameaças: Extração de recursos florestais (palmito), caça e captura de animais silvestres, pesca, espécies exóticas invasoras, fauna (caramujo, tilápia, bagre-africano) flora (lírio-do-brejo, bananeiras, capins para pastagens), desmatamentos e exploração seletiva.
Fontes
Reservas Naturais http://www.spvs.org.br/projetos/reservas-naturais/